A região em torno da Gare Saint-Lazare é cheia de opções de lugares para comer. Ali encontramos vários tipos de estabelecimentos e cozinhas. Desta vez, vou falar de uma brasserie tradicional que tem por ali: o L’Arcade Haussmann.
Fui ali algumas vezes, sempre fui bem atendida e saí satisfeita com a comida. O L’Arcade é uma brasserie tradicional. Isto quer dizer: um tipo de restaurante e bar, que serve pratos o dia todo e cujo menu propõe especialidades que são comuns de serem encontradas neste tipo de lugar, como o entrecôte com fritas, por exemplo.
Da última vez em que estive neste restaurante era umas 18 horas e muitos estabelecimentos da região só abririam para refeições às 19 horas. Mas, como eu estava morrendo de fome e não podia esperar, segui direto para o L’Arcade. No jantar, ao menos no dia em que fui lá, não havia a opção de fórmula, dessas que você pede entrada/prato ou prato/sobremesa com preços fixos. Os pratos eram todos à la carte. Então, pedi tagliatelles à la carbonara com lâminas de parmesão como prato principal. Estava bem gostoso.
Para acompanhar a refeição, pedi um vinho branco típico da Alsace, o Riesling. E, como não resisto a uma sobremesa, escolhi o Chocolat Liégeois, que é composto por sorvete ou creme de chocolate, coberto com chantilly e calda também de chocolate.
A refeição toda me custou 25 euros. Não é um valor caro se considerarmos a quantidade de comida no prato e a sua qualidade. O atendimento é bem simpático e o ambiente bem iluminado, com vários espelhos para refletir a luz da sala. A decoração é moderna e tradicional ao mesmo tempo, típica das brasseries parisienses. Vale a pena conhecer.
Na parede, os nomes dos vinhos e espumantes franceses
L’Arcade Haussmann
82 Boulevard Haussmann
75008 Paris
Horários: todos os dias, das 6h30 às 23 horas.
Telefone: +33 1 43 87 48 42
Metrô Saint-Lazare – linhas 3,12, 13 e 14
Saint-Augustin – linha 9
Sou de São Paulo, e moro em Paris desde 2010. Sou jornalista, formada pela Cásper Líbero. Aqui na França, me formei em História da Arte e Arqueologia na Université Paris X. Trabalho em todas essas áreas e também faço tradução, mas meu projeto mais importante é o Direto de Paris. Amo viajar, escrever, conhecer pessoas e ouvir histórias. Ah, e também sou louca por livros e animais.
Renata, parabéns pelo site, simplesmente divino. Estamos, mulher e eu, programando para setembro.17 viagem a Paris, na verdade parte da França na medida que ficaremos por 20 dias, aproximadamente. Suas dicas são ótimas e acredite estamos “viajando” nelas. Em 1995, quando então trabalhava para a Alcatel fui a Paris e um colega de empresa me apresentou um local chamado Le Vieux Paris, em Marais. Um local pequeno onde um sanfoneiro mexicano distribua um papel com letra de uma música, todos cantavam (um karaokê coletivo) recolhia-se o papel, distribuía-se outro e com outra música e assim sucessivamente. Havia duas atendentes e tal como sanfoneiro já de bastante idade. Não serviam nenhum tipo de comida, apenas bebida. Bem não preciso dizer que mesmo sem falar uma palavra em francês entrei no clima e cantei. Achei o local tão delicioso que foi o meu mais entusiasmado comentário sobre Paris. Querendo repetir a experiência e também apresentar o local para minha mulher, daqui do Brasil tentei encontrar o local, bem como, o conhecido do tempo da Alcatel, buscas infrutíferas. Você conhece(u) essa casa ou se ainda existe? Não tenha dúvida que iremos seguir em muito suas sugestões. Grato e abraço.
Oi Sergio. Que relato interessante! Em uma pequena pesquisa não achei o lugar. Mas vou pesquisar melhor e se achar vou lá. Pode deixar. Boa viagem para vocês, um abração
Eu sempre procuro por restaurantes quando vou a Paris, e acho a maioria muito caro, inclusive os cafés, é sempre ótimo ter reviews de lugares que os locais visitam, gostei da região e do custo-benefício! Abraços
Esse é um daqueles posts que dão fome. rs. Lugar interessante e com um preço bem justo. A decoração e arquitetura me lembrou muito um Café que fomos em Buenos Aires. Mesmo estilo moderno, mas com o menu e algumas informações escritas também nas paredes.
oi Renata… Ainda não estive em Paris e não saberia te dizer a razão, mas sempre a adio como destino. E não tenho ideia mesmo do porque, uma vez que ao ler textos como esse, que falam de deliciosas experiências gastronômicas na cidade, em lugares charmosos eu fico atraída na dimensão de querer estar sentada ai agora, degustando tagliatelles à la carbonara com lâminas de parmesão acompanhado de um vinho branco, encerrando com um Chocolat Liégeois! Quase morri de tanta vontade! 🙂
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Comentários (10)
Sergio Leomil
10 de abril de 2017 at 19:18Renata, parabéns pelo site, simplesmente divino. Estamos, mulher e eu, programando para setembro.17 viagem a Paris, na verdade parte da França na medida que ficaremos por 20 dias, aproximadamente. Suas dicas são ótimas e acredite estamos “viajando” nelas. Em 1995, quando então trabalhava para a Alcatel fui a Paris e um colega de empresa me apresentou um local chamado Le Vieux Paris, em Marais. Um local pequeno onde um sanfoneiro mexicano distribua um papel com letra de uma música, todos cantavam (um karaokê coletivo) recolhia-se o papel, distribuía-se outro e com outra música e assim sucessivamente. Havia duas atendentes e tal como sanfoneiro já de bastante idade. Não serviam nenhum tipo de comida, apenas bebida. Bem não preciso dizer que mesmo sem falar uma palavra em francês entrei no clima e cantei. Achei o local tão delicioso que foi o meu mais entusiasmado comentário sobre Paris. Querendo repetir a experiência e também apresentar o local para minha mulher, daqui do Brasil tentei encontrar o local, bem como, o conhecido do tempo da Alcatel, buscas infrutíferas. Você conhece(u) essa casa ou se ainda existe? Não tenha dúvida que iremos seguir em muito suas sugestões. Grato e abraço.
Renata Rocha Inforzato
15 de abril de 2017 at 23:27Oi Sergio. Que relato interessante! Em uma pequena pesquisa não achei o lugar. Mas vou pesquisar melhor e se achar vou lá. Pode deixar. Boa viagem para vocês, um abração
Francisco Agostinho
16 de abril de 2017 at 9:44Olá, 25€ nem me parece muito para o local que é, parece muito bom, obrigado pela dica, boas viagens!!
Renata Rocha Inforzato
9 de julho de 2017 at 0:09Oi Francisco, e sem contar que a gente não paga nada pela música. Um abraço
Flávia Donohoe
16 de abril de 2017 at 14:50Eu sempre procuro por restaurantes quando vou a Paris, e acho a maioria muito caro, inclusive os cafés, é sempre ótimo ter reviews de lugares que os locais visitam, gostei da região e do custo-benefício! Abraços
Renata Rocha Inforzato
9 de julho de 2017 at 0:08Oi Flávia. A dica é sempre procurar bem, ir se enfiando nas ruas, que você acha os mais em conta. Um abraço
Anderson Kaiser
16 de abril de 2017 at 15:39Esse é um daqueles posts que dão fome. rs. Lugar interessante e com um preço bem justo. A decoração e arquitetura me lembrou muito um Café que fomos em Buenos Aires. Mesmo estilo moderno, mas com o menu e algumas informações escritas também nas paredes.
Renata Rocha Inforzato
9 de julho de 2017 at 0:07Oi Anderson, o lugar é muito bom mesmo. Então, este tipo de café/restaurante é bem típico aqui. Um abraço
Analuiza (Espiando Pelo Mundo)
16 de abril de 2017 at 21:20oi Renata… Ainda não estive em Paris e não saberia te dizer a razão, mas sempre a adio como destino. E não tenho ideia mesmo do porque, uma vez que ao ler textos como esse, que falam de deliciosas experiências gastronômicas na cidade, em lugares charmosos eu fico atraída na dimensão de querer estar sentada ai agora, degustando tagliatelles à la carbonara com lâminas de parmesão acompanhado de um vinho branco, encerrando com um Chocolat Liégeois! Quase morri de tanta vontade! 🙂
Renata Rocha Inforzato
9 de julho de 2017 at 0:04Oi Ana, tem que tirar os planos do papel e vir. Não vai se arrepender. Obrigadão pelo comentário