Paris tem monumentos e lugares tão antigos que nem é possível saber com exatidão suas histórias. A igreja Saint-Julien-Le-Pauvre é um desses casos. Situada no 5e arrondissement (5º distrito), sua trajetória é antiga e cheia de mistério e lacunas.
A informação mais antiga é a que a atual igreja ocupa o lugar de um antigo oratório do século VI, construído na rota da peregrinação de Santiago de Compostela. Esse oratório, por sua vez, estava situado no cruzamento de duas antigas estradas datadas da época do Império Romano: a que levava para Genabum (hoje Orléans) e a que ia para Lyon. Atualmente, essas duas estradas são, respectivamente, a rua Saint-Jacques e a rua Galande.
Grégoire de Tours, cronista da História da França, que viveu no século VI, menciona uma igreja dedicada a Saint-Julien Le Martyr (São Julião Mártir) na mesma localização do oratório. Dedicada a acolher os peregrinos, estrangeiros e viajantes pobres, era onde ele ficava em suas viagens a Paris. Dizem que em 587 celebrou, à meia-noite, uma missa no lugar.
Saint-Julien tornou-se também lugar de sepulturas da dinastia merovíngia. Em 886, com a invasão dos normandos, a igreja é destruída. Uma capela é provisoriamente construída no lugar. Em 1030, o rei Henrique I doa as ruínas ao bispo de Paris.
No começo do século XII Saint-Julien é propriedade de dois senhores laicos: Etienne de Vitry e Hugues de Monteler. Este último cede a igreja para a abadia de Longpont (Picardia). Os religiosos, então, decidem construir um convento e uma igreja. Da parte que era o convento hoje subsistem caves, que fazem parte das casas vizinhas. Já a igreja é a que vemos hoje.
Sua construção começou em 1165 e terminou em 1220. A construção da Notre-Dame começou antes, mas terminou apenas 110 anos depois. Então, Saint-Julien-Le Pauvre é, junto com Saint-Germain-des-Prés, uma das duas igrejas mais antigas de Paris.
Nessa época, da Baixa Idade Média, Saint-Julien passou a ter um papel importante na vida intelectual do bairro. Com a criação da Universidade de Paris, no século XII, ali perto, era na igreja que aconteciam reuniões bem movimentadas e até a escolha dos reitores. Encontros que talvez tivessem a presença de Dante ou São Tomás de Aquino…
À esquerda, ruínas de estilo românico. A fachada da igreja foi modificada no século XVII
Quando a Universidade vai para a montanha Sainte-Geneviève, no século XVI, onde está até hoje, Saint-Julien começa a entrar em decadência. Por quase cem anos, ela quase é reduzida ao estado de ruínas. Até que em 1660 ela se torna a capela do Hôtel-Dieu, o mais antigo hospital de Paris. Seu estado de degradação é tanto, que algumas partes são demolidas e modificadas, mas sem alterar o conjunto. É desta época que data a fachada da igreja.
A cabeceira da igreja é em estilo românico
Com a transferência do Hôtel-Dieu para a Île de la Cité, a Saint-Julien é fechada. Durante a Revolução, a igreja, em um estado lamentável, se torna um depósito de sal. Somente no século XIX, em 1826, a construção é reaberta ao culto católico e restaurada alguns anos depois. Em 1889, ela é cedida à Igreja Greco-Católica Melquita, de rito bizantino.
A iconóstase, realizada por Georges Bittar
Visitando Saint-Julien
Ela é pequena. Por ser uma igreja bizantina, não há imagens (quer dizer, há uma na nave lateral). O coro é separado por uma iconóstase, um biombo de madeira, decorado de ícones de santos, que separa a nave do santuário. Ela foi construída em 1891 por Georges Bittar, um famoso ébanista de Damasco, na Síria, que fez questão de viajar até Paris para instalar ele mesmo sua obra na igreja.
Detalhe da iconóstaseOutro detalhe da iconóstase
De arquitetura chamada gótica de transição ou primitiva (transição entre o Românico e o Gótico), outra atração da igreja são os capitéis das colunas românicas do século XII: elas são decoradas com folhas de acanto (decoração típica de capitel) e somente uma com harpias (figuras monstruosas). As naves laterais possuem abóbadas góticas.
Uma das naves laterais. Elas possuem abóbadas góticas.Detalhe do capitel
Um poço, que diziam ser milagroso, que estava no interior da igreja, agora está perto da entrada. Hoje, Saint-Juien acolhe, também, vários concertos de música clássica (pagos).
A questão do santo
Saint-Julien le Martyr, Saint-Julien le Confesseur (São Julião, o Confessor) ou Saint-Julien l’Hospitalier (São Julião, o Hospitaleiro)? A qual desses santos é dedicada a igreja? De acordo com algumas fontes, São Julien, Le Martyr de Brioude, na região de Auvergne, teve a vida contada por Grégoire de Tours na obra De virtutibus S. Juliani. E o mesmo santo é mencionado no documento em que o rei Henrique I doa a igreja do bispo de Paris.
A única imagem da igreja Saint Julien le Pauvre. Ela está na nave lateral direita para quem entra na igreja.
No entanto, no documento do século XII, em que Hugues de Monteler doa a igreja à Abadia de Longpont, está escrito que ela é dedicada a Saint-Julien Le Martyr, mas também a Saint-Julien Le Confesseur, bispo de Mans. Ou seja, a dois santos diferentes. Uma obra medieval, La Légende Dorée, de Jacques de Voragine, conta que os viajantes rezavam a Saint-Julien Le Confesseur para encontrar um bom abrigo, daí o apelido de Hospitalier.
Lápide do século XV, também na nave direita
E para piorar ainda mais a confusão, uma outra obra, do século XVIII, de Chastelain (um religioso francês), diz que a igreja é dedicada a um santo muito venerado no século VIII, Saint-Julien d’Antioche, do qual não se sabe bem a história. O autor errou o nome: na verdade, ele se chamava de Antinoé, pois era egípcio. Não é reconhecido pela igreja, mas virou lenda popular ao matar seus pais, virar eremita e depois dar sua cama a um leproso, que era Cristo, e o proteger. Também ficou famoso pela caridade, a ponto de ter morrido muito pobre. Por isso os apelidos de hospitalier (hospitaleiro) e pauvre (pobre).
Agnolo Tori, Saint-Julien-Le-Pauvre(século XVI)
É este santo que vemos em uma cópia do quadro do pintor italiano Agnolo Tori (século XVI) que se encontra na igreja. É ele, também, que é retratado em um baixo relevo do número 42 da rua Galande, ali ao lado. Assim, acredita-se que Saint-Julien d’Antinoé, Le Pauvre, se tornou o patrono da igreja, que, inicialmente, era dedicada a Saint-Julien Le Martyr. Que confusão!
Saint-Julien-Le-Pauvre
1 rue St-Julien-le-Pauvre ou
79, rue Galande
75005 – Paris
Metrôs: Saint-Michel-Notre-Dame, linha 4
Cluny-La Sourbonne, linha 10
Maubert-Mutualité, linha 10
Horários: de segunda a sábado, das 10h30 às 12h30 e das 14h30 às 19h. Domingos, das 09h30 às 12h30.
Para saber mais sobre os concertos, clique aqui
Sou de São Paulo, e moro em Paris desde 2010. Sou jornalista, formada pela Cásper Líbero. Aqui na França, me formei em História da Arte e Arqueologia na Université Paris X. Trabalho em todas essas áreas e também faço tradução, mas meu projeto mais importante é o Direto de Paris. Amo viajar, escrever, conhecer pessoas e ouvir histórias. Ah, e também sou louca por livros e animais.
Adorei a matéria! Mais um lugar para a minha lista que não pára de crescer. Mas fiquei com uma dúvida. Os reis merovíngios não possuem túmulos em Saint-Denis??
Oi Fernanda. Sim, eles foram transferidos para Saint-Denis. Mas quando se fala túmulos merovingios não é para falar dos reis, mas de toda a família real, que era grande: irmãos, cunhados, sobrinhos, primos do rei e por aí vai. Obrigadão pela visita. beijão
Oi Renata, adorei conhecer a história da igreja Saint-Julien-Le-Pauvre, as fotos são encantadoras, me sentir teletransportada para o cenário. Tenho uma vontade imensa de conhecer Paris, não de forma turística, mas histórica. E você me deu esse pequeno prazer. Muito obrigada!
Eu estive em Paris em maio, e esse foi um dos lugares que mais me comoveu. Primeiro pela surpresa, pois não tinha planejado visitá-lo (sequer sabia da sua existência). Segundo pela reunião, num mesmo espaço, de arte, história e natureza. A igrejinha é muito simples, mas cativa já de fora, parece estar nos chamando pra entrar. A gente lê aquelas explicações todas, da doação da igreja, e fica pensando: Meu Deus, como sou pequeno, isso tudo aqui me engole, fácil, fácil… Depois a Robinier, a árvore mais antiga de Paris, bem ali pertinho, com seus seiscentos anos e ainda batendo um bolão. Mais a frente há uma placa fazendo referência à segunda guerra mundial, não fotografei mas acho que fala sobre a resistência da França, enfim mais um capítulo da história mundial, ali na sua frente. Esse é um pedacinho mágico de Paris, aonde as pessoas se sentam, fazem uma pequena refeição, respiram, aprendem… Viva Paris e sua história !
Oi Andrea. É exatamente essa simplicidade que me atrai nessa igreja. Sobre o Robinier e a placa, eu explico no texto depois desse. Obrigada pela visita, um beijo
Olá Renata
Primeiramente, ótimo blog!! Parabéns.
Sou historiador e editor e Idade Média é minha paixão.
Vou estar em Paris daqui duas semanas e pretendo conhecer as principais facetas medievais da cidade.
Grande abraço!
Rui
Oi Rui, obrigada pelo elogio. Ainda mais vindo de um historiador. Trabalhei muito tempo em editora, é uma área que gosto. Boa viagem a Paris e aproveite o máximo que puder. Um abraço
Oi Renata!
Adorei as fotos e como estou de malas prontas pra Paris, e desta vez não vou perder a oportunidade de conhecer esta igrejinha. Na verdade ela me persegue mentalmente a anos! Eu era fã de um seriado, Highlander, que era ambientado em Paris e este lugar fez parte de várias cenas, inclusive internas, como pude constatar pelas suas fotos. Alem da árvore mais velha de Paris! Ai, ai, não vejo a hora!Bj e obrigada.
Oi Rosana, que legal! Você vai adorar a visita. Boa viagem e um beijão. Obrigada.
Eunice Lia Bastos Gorgulho de Almeida Sarmento Gaspar Responder
8 de janeiro de 2014 at 19:24
Obrigada pela descrição da igreja de Saint Julien-Le-Pauvre. Falaram-me de uma igreja muito antiga, em Paris, com o nome de Aux Julières, ou algo parecido e que talvez actualmente já não se chame assim. Tenho procurado esse nome na internete mas, até agora, sem resultado. Será que existe essa Igreja?
Muito agradecia que, se possível, me ajudem com esta informação. Eunice Gaspar
Olá, Renata, li para meus filhos o livro “Linéia no Jardim de Monet” há mais de 17 anos. Hoje, pegando novamente o livro para ler para meu filho mais novo, resolvemos pesquisar sobre os lugares que as autoras fazem referências,(um deles, o jardim onde está situada a igreja e a segunda árvore mais velha de Paris) e acabei no seu blog. Gostei muito. Parabéns!
Sou Professora de História (aposentada), fiz uma especialização em Antropologia, Arqueologia e Pré-história. Estive duas vezes em Paris e retorno em Outubro deste ano.Parabéns pelo teu Blog e tuas explanações.
Espetacular seu relato. Sua pouco conhecedora de história e seguindo suas explanaçoes sinto-me nua sala de aulas com a melhor professora ! Estarei atenta e procurarei aprender muito e sempre.
Em 2015 estive nessa igreja e fiquei absolutamente deslumbrada. Viajei no tempo, me senti na Idade Média! Sou completamente apaixonada por essa época e tudo que me remete a ela. Se não me engano, nessa igreja, comprei um poster, em papel dourado, com a imagem de um homem com vestes de padre de frente pra uma mulher. Em cima há a figura da Pietá e ao fundo uma multidão. Vc saberia me dizer quem são? Comprei pois achei lindíssimo mas, como não falo francês, não soube pedir explicações. Obrigada!
O Direto de Paris usa cookies para funcionar melhor. Mais informações
The cookie settings on this website are set to "allow cookies" to give you the best browsing experience possible. If you continue to use this website without changing your cookie settings or you click "Accept" below then you are consenting to this.
Comentários (35)
Anita
4 de julho de 2013 at 23:56Renata, a listinha de visitas a novas atrações só vai crescendo!
Muito bom e esclarecedor. Além de fotos maravilhosas!
Obrigada!
Renata Inforzato
5 de julho de 2013 at 8:55Oi Anita, acho que o negócio é você vir de mala e cuia…. E olha que nem assim a gente conhece tudo o que tem aqui… Um beijão, e obrigada
Elaine Braga
5 de julho de 2013 at 13:30Só poderia repetir as palvras da Anita! Ótima matéria!
Renata Inforzato
5 de julho de 2013 at 17:45Obrigadão, Elaine! Um beijo.
Gislaine
5 de julho de 2013 at 14:32Muito bom o texto, me esclareceu algumas dúvidas que tive ao visitá-la. é nesta Igreja que há um cemitério nos fundos???
Renata Inforzato
5 de julho de 2013 at 17:45Não, Gi, nos fundos tem o square Viviani. Mas ela abrigava túmulos dos merovíngios antes de ser destruída pelos normandos. Um beijão e obrigada.
Fernanda Biar
7 de julho de 2013 at 0:40Adorei a matéria! Mais um lugar para a minha lista que não pára de crescer. Mas fiquei com uma dúvida. Os reis merovíngios não possuem túmulos em Saint-Denis??
Renata Inforzato
8 de julho de 2013 at 19:25Oi Fernanda. Sim, eles foram transferidos para Saint-Denis. Mas quando se fala túmulos merovingios não é para falar dos reis, mas de toda a família real, que era grande: irmãos, cunhados, sobrinhos, primos do rei e por aí vai. Obrigadão pela visita. beijão
Monica Toledo
7 de julho de 2013 at 22:11Renata, mais uma matéria muito bem escrita e interessante de um local cheio de história.
Parabéns pelo texto e fotos.
Renata Inforzato
8 de julho de 2013 at 19:20Oi Monica, opa, vc comentar das fotos é um honra e tanto 🙂 Obrigada por sempre me apoiar e compartilhar o blog. Um beijão
Boia Paulista
8 de julho de 2013 at 13:42Oi, Rê. Tudo bem? 🙂
Seu post foi selecionado para a #Viajosfera, do Viaje na Viagem.
Dá uma olhada em http://www.viajenaviagem.com
Até mais,
Natalie – Boia
Renata Inforzato
8 de julho de 2013 at 19:18Oi Natalie, obrigada pela visita e por lembrar do blog. Até
Square René Viviani – o jardim onde está a árvore mais velha de Paris | Direto de Paris
11 de julho de 2013 at 22:00[…] ← Saint-Julien-Le-Pauvre – A igreja mais misteriosa de Paris […]
Luciana Guebor
12 de julho de 2013 at 11:58Oi Renata, adorei conhecer a história da igreja Saint-Julien-Le-Pauvre, as fotos são encantadoras, me sentir teletransportada para o cenário. Tenho uma vontade imensa de conhecer Paris, não de forma turística, mas histórica. E você me deu esse pequeno prazer. Muito obrigada!
Renata Inforzato
13 de julho de 2013 at 22:29Oi Luciana, muito obrigada pela visita e pelo comentário. Espero que você possa vir logo ver tudo isso ao vivo. Um beijo
Andréa de Azevedo Freitas
18 de agosto de 2013 at 12:17Eu estive em Paris em maio, e esse foi um dos lugares que mais me comoveu. Primeiro pela surpresa, pois não tinha planejado visitá-lo (sequer sabia da sua existência). Segundo pela reunião, num mesmo espaço, de arte, história e natureza. A igrejinha é muito simples, mas cativa já de fora, parece estar nos chamando pra entrar. A gente lê aquelas explicações todas, da doação da igreja, e fica pensando: Meu Deus, como sou pequeno, isso tudo aqui me engole, fácil, fácil… Depois a Robinier, a árvore mais antiga de Paris, bem ali pertinho, com seus seiscentos anos e ainda batendo um bolão. Mais a frente há uma placa fazendo referência à segunda guerra mundial, não fotografei mas acho que fala sobre a resistência da França, enfim mais um capítulo da história mundial, ali na sua frente. Esse é um pedacinho mágico de Paris, aonde as pessoas se sentam, fazem uma pequena refeição, respiram, aprendem… Viva Paris e sua história !
Renata Inforzato
18 de agosto de 2013 at 20:49Oi Andrea. É exatamente essa simplicidade que me atrai nessa igreja. Sobre o Robinier e a placa, eu explico no texto depois desse. Obrigada pela visita, um beijo
Rui Dias
9 de outubro de 2013 at 17:44Olá Renata
Primeiramente, ótimo blog!! Parabéns.
Sou historiador e editor e Idade Média é minha paixão.
Vou estar em Paris daqui duas semanas e pretendo conhecer as principais facetas medievais da cidade.
Grande abraço!
Rui
Renata Inforzato
12 de outubro de 2013 at 22:33Oi Rui, obrigada pelo elogio. Ainda mais vindo de um historiador. Trabalhei muito tempo em editora, é uma área que gosto. Boa viagem a Paris e aproveite o máximo que puder. Um abraço
Betânia Lins
11 de outubro de 2013 at 18:47Adorei as suas dicas!
Renata Inforzato
12 de outubro de 2013 at 22:33Oi Betania, obrigada! Volte sempre, um beijo
Rosana Agostini
22 de outubro de 2013 at 19:07Oi Renata!
Adorei as fotos e como estou de malas prontas pra Paris, e desta vez não vou perder a oportunidade de conhecer esta igrejinha. Na verdade ela me persegue mentalmente a anos! Eu era fã de um seriado, Highlander, que era ambientado em Paris e este lugar fez parte de várias cenas, inclusive internas, como pude constatar pelas suas fotos. Alem da árvore mais velha de Paris! Ai, ai, não vejo a hora!Bj e obrigada.
Renata Inforzato
24 de outubro de 2013 at 19:39Oi Rosana, que legal! Você vai adorar a visita. Boa viagem e um beijão. Obrigada.
Eunice Lia Bastos Gorgulho de Almeida Sarmento Gaspar
8 de janeiro de 2014 at 19:24Obrigada pela descrição da igreja de Saint Julien-Le-Pauvre. Falaram-me de uma igreja muito antiga, em Paris, com o nome de Aux Julières, ou algo parecido e que talvez actualmente já não se chame assim. Tenho procurado esse nome na internete mas, até agora, sem resultado. Será que existe essa Igreja?
Muito agradecia que, se possível, me ajudem com esta informação. Eunice Gaspar
Renata Inforzato
8 de janeiro de 2014 at 23:51Oi Eunice. Obrigada pela visita. Eu vou me informar mais e se achar algo, escrevo aqui, tá? Um abraço
Juliana
5 de abril de 2014 at 22:56Que incrível !! Tb moro em Paris e como vc disse, nem “de mala e cuia” não se conhece tudo ..parabéns !!! Matéria maravilhosa !!!
Renata Inforzato
7 de abril de 2014 at 21:34Oi Juliana. Acho que nem se a gente tivesse duas vidas iria conhecer tudo. Obrigadão pela visita e pelo comentário. Um beijão
maria cristina
30 de setembro de 2014 at 12:35Olá, Renata, li para meus filhos o livro “Linéia no Jardim de Monet” há mais de 17 anos. Hoje, pegando novamente o livro para ler para meu filho mais novo, resolvemos pesquisar sobre os lugares que as autoras fazem referências,(um deles, o jardim onde está situada a igreja e a segunda árvore mais velha de Paris) e acabei no seu blog. Gostei muito. Parabéns!
Renata Inforzato
2 de outubro de 2014 at 21:30Oi Maria Cristina, obrigadão! Fiquei muito feliz com seu comentário. Um beijo e seja bem-vinda
Maria de Fátima Carvalho Silveira
22 de março de 2015 at 18:09Sou Professora de História (aposentada), fiz uma especialização em Antropologia, Arqueologia e Pré-história. Estive duas vezes em Paris e retorno em Outubro deste ano.Parabéns pelo teu Blog e tuas explanações.
Renata Inforzato
22 de março de 2015 at 19:31Oi Maria de Fátima, obrigada pelo elogio e pelo comentário. Um abraço
Marisia Edmeia de Carvalho Barros
2 de maio de 2017 at 9:03Espetacular seu relato. Sua pouco conhecedora de história e seguindo suas explanaçoes sinto-me nua sala de aulas com a melhor professora ! Estarei atenta e procurarei aprender muito e sempre.
Renata Rocha Inforzato
16 de maio de 2017 at 11:15Oi Marisia, fiquei tocada com seu comentário. Obrigadão
Rúbria Mazza
5 de agosto de 2017 at 21:52Em 2015 estive nessa igreja e fiquei absolutamente deslumbrada. Viajei no tempo, me senti na Idade Média! Sou completamente apaixonada por essa época e tudo que me remete a ela. Se não me engano, nessa igreja, comprei um poster, em papel dourado, com a imagem de um homem com vestes de padre de frente pra uma mulher. Em cima há a figura da Pietá e ao fundo uma multidão. Vc saberia me dizer quem são? Comprei pois achei lindíssimo mas, como não falo francês, não soube pedir explicações. Obrigada!
Renata Rocha Inforzato
12 de agosto de 2017 at 11:05Oi Rúbria, é difícil saber, pois o que mais tem aqui na França são santos. Obrigada pelo comentário