Com mais de setecentos anos de existência, a Sainte-Chapelle é uma das construções que mais encantam os visitantes. Obra-prima do estilo gótico, ela é testemunha do talento dos ateliês parisienses do século XIII e da riqueza da monarquia francesa.
A Sainte-Chapelle integrava o Palais de la Cité, palácio construído por Philippe Auguste e que serviu até 1417 de habitação para os reis da França. Ela e uma parte da torre Bombec são os únicos elementos conservados dessa época.
A sacada da Chapelle Haute
Um grande relicário real
Na Idade Média, havia o chamado culto às relíquias de Cristo, da Virgem e dos santos. Os reis e a nobreza eram os principais compradores desses objetos, guardados em “embalagens”, os relicários, que eram verdadeiras obras de arte. O negócio das relíquias era tão insano, que não era raro encontrar, por exemplo, três cabeças de João Batista, dois pés esquerdos de São Pedro, litros de leite da Virgem Maria e por aí vai. Era um negócio muito lucrativo, que tirava do sufoco quem as vendia e dava prestígio a quem as comprava.
Exemplo de relicário – Igreja Nossa Senhora da Assunção, Colônia (St. Mariä Himmelfahrt )
E foi por isso que em 1239, o rei francês Luis IX comprou do endividado imperador bizantino, Balduíno II, a coroa de espinhos de Jesus, pela soma de 35 mil livres, uma fortuna na época. Dois anos mais tarde, o soberano iria enriquecer sua coleção ao comprar também um fragmento da cruz da paixão, além de outras relíquias ligadas aos santos. A ideia era tornar Paris uma das capitais mais importantes da cristandade, mas também fortalecer o reino, que ainda era jovem. E deu tão certo que Luis IX tornou-se, após sua morte, nada mais nada menos do que São Luis.
Entrada da Sainte-Chapelle. O tímpano sobre o portal mostra a Coroação da Virgem Maria.
Com tantas relíquias nas mãos, o rei decidiu fazer um grande relicário, algo que maravilhasse seus contemporâneos e que fosse digno da grandeza dos objetos adquiridos. Nascia ali a ideia da Sainte-Chapelle.
Entre destruições e restaurações
Não se sabe ao certo a data do começo de construção, mas, segundo documentos antigos, apresentados no processo de canonização de São Luis, os trabalhos começaram em 1241 e custaram cerca de 40 mil livres. Também não se sabe quem foi o mestre-de-obras, mas, segundo a tradição, acredita-se que foi Pierre de Montreuil, o responsável pela basílica de Saint-Denis. A construção em si foi bem rápida, pois, sete anos depois, em 1248, a Sainte-Chapelle era consagrada, na presença do próprio Luis IX, que tinha pressa em partir para a sétima cruzada.
Vitral da Chapelle Basse da Sainte-Chapelle de Paris
Em 1306, o crânio do próprio rei, canonizado em 1297, seria guardado como relíquia na Sainte-Chapelle, por ordem do então soberano, seu neto Filipe, o Belo.
Nos séculos seguintes, a capela sofre muitas modificações e é vítima de dois grandes incêndios, em 1630 e em 1776. Além de uma grande inundação entre 1689 e 1690.
Escultura de Luis IX (São Luis) na Chapelle Basse
Ela sofreu também durante a Revolução Francesa, quando foi “desmontada”, pois era símbolo da realeza e da religião, dois fatores que os revolucionários odiavam. Em 1793, começa a utilização do edifício para fins civis. O mobiliário que restou da pilhagem foi disperso. Muita coisa, como o altar da capela alta, pode ser vista no museu de Ecouen, na região parisiense.
Entre 1840 e 1868, a Sainte-Chapelle passa por uma cuidadosa restauração, na qual participaram os maiores artistas da época. Sob o conselho do famoso arquiteto Eugène Viollet-le-Duc, que defendia a preservação de patrimônios históricos, os arquitetos, guiados pelas descobertas arqueológicas, devolvem ao edifício seu aspecto do século XIII, eliminando o que foi acrescentado em reformas anteriores ao século XIX. Todos os fragmentos, até então dispersos, foram reagrupados, permitindo estudar a técnica e o estilo de cada criação artística, e reconstruir fielmente a decoração original do edifício.
A Chapelle Basse da Sainte-Chapelle em Paris – a única coisa que atrapalha é a lojinha no meio da capela
O que vemos hoje ao visitar a Sainte-Chapelle é resultado dessa grande restauração, que vem sendo mantida através de pequenos reparos, que seguem o mesmo modelo de permanecer fiel ao estilo do século XIII.
A visita
A Sainte-Chapelle é composta por dois andares de área idêntica, mas de alturas diferentes. O andar de baixo, conhecido como Chapelle Basse (capela baixa), era a paróquia do Palais de la Cité, aberta aos soldados e serviçais do rei, assim como aos cortesãos que ali viviam.
A Sainte-Chapelle atualmente passa por uma restauração. Na foto, a Chapelle Basse
A parte de cima, a Chapelle Haute (capela alta), ficava no mesmo nível dos apartamentos reais e era onde se guardavam as relíquias. Era reservada somente ao rei, à família real e aos convidados importantes. Hoje, as “relíquias da Paixão” estão na catedral de Notre-Dame (perto da Sainte-Chapelle).
A primeira visão que tive da Chapelle Haute
A Chapelle Basse
Possui 6,60m de altura e parece uma cripta. Foi duramente atingida na inundação de 1689, quando teve o altar removido e os vitrais retirados, e também na Revolução Francesa, quando virou um depósito de grãos. Por isso, durante a restauração do século XIX foi a parte mais difícil de ser reconstituída fielmente.
Vitral da Chapelle Basse – A Adoração dos Magos
É dedicada à Notre-Dame, o que é possível ver pelos motivos marianos do portal. O seu interior é decorado com motivos de flor de Lis (símbolo da monarquia francesa) ao lado dos castelos de Castilla, símbolo de Blanche de Castilla, mãe de Luis IX. A Chapelle Basse impressiona pelo seu colorido, em tons de azul, vermelho e dourado. Mas tanto os símbolos quanto as cores foram criações do século XIX, pois, na ausência de documentos antigos, os restauradores mais inovaram do que reconstituíram.
As colunas da Chapelle Basse: nas azuis, a Flor de Lis, símbolo da monarquia francesa. Nas vermelhas, o castelo de Catilla, símbólo de Blanche de Castilla, mãe de Luis IX
Há também reconstituições dos medalhões representando os doze apóstolos. Sobre os vitrais antigos quase não se sabe nada, apenas que foram substituídos no século XVII por vitrais incolores. Os atuais foram desenhados por Auguste Steinheil, um famoso artista e restaurador de vitral, no século XIX e são dedicados à vida da Virgem Maria.
Um dos medalhões da Chapelle Basse
A Chapelle Haute
Chegamos nela através de escadas (que não existiam no século XIII). É a parte principal e que mais maravilha os visitantes. Seu projeto é de grande simplicidade: 33 m de comprimento, 10,70 m de largura, com enormes vitrais no lugar de paredes, como é comum no estilo Gótico Rayonnant (catedrais e vitrais cada vez maiores, com pouca estrutura de suporte visível). Ela tem 20,50 m de altura sem contar a abóboda. Só de superfície de vidro possui 670m2, tirando a rosácea.
Olha a altura da Chapelle Haute e dos vitrais
O mais engenhoso para a época de sua construção foi que quase todos os elementos de suporte foram colocados no exterior, de maneira quase imperceptível, para que o interior fosse vasto e valorizasse a extrema leveza e grandeza da capela. Assim, quando olhamos a parede de vitrais, parece que não há nada para segurá-los e eles são enormes. A exceção são apenas alguns pilares, tão discretos que se confundem com a decoração.
Através de gravuras antigas, os restauradores puderam reconstituir o portal. O mais interessante é o Julgamento Final representado no tímpano. Nele, além de Jesus, a Virgem e São João Batista, encontramos dois anjos, um portando a Coroa de Espinhos e o outro, a Cruz, referência às relíquias guardadas ali na capela.
Observe os anjos com a coroa de espinhos e a cruz
As estátuas dos apóstolos, localizadas entre as janelas, nos pilares, são consideradas obras-primas da escultura gótica. Ninguém sabe quem os esculpiu e poucos são identificáveis. Seis são de tamanho pequeno, 1,60m de altura, e seis de tamanho grande, 1,90m. Somente quatro são originais, que sobreviveram à destruição dos revolucionários. O resto foi colocado, seguindo as gravuras das antigas esculturas, na restauração do século XIX. As outras estátuas originais, danificadas, podem ser vistas no Musée de Cluny.
As esculturas dos apóstolos da Chapelle Haute
A tribuna das relíquias original foi quase totalmente destruída, também durante a Revolução, assim como algumas relíquias. Mas fragmentos que escaparam, e antigas gravuras, permitiram que ela fosse reconstruída quase como a original.
A Tribuna das Relíquias
Na capela alta, também estão espalhados 44 quadrifólios, espécie de “flores” com quatro pétalas. Cada um deles retrata o martírio de um santo.
Um dos 44 quadrifólios da Chapelle Haute
Vitrais
É ao conjunto homogêneo de quinze vitrais da capela alta que a Sainte-Chapelle deve sua fama. Ele provoca admirações desde que foi criado. São 1113 episódios bíblicos ilustrados, sendo dois terços originais e que constituem as maiores obras-primas da arte do vitral. A altura é impressionante: os da nave possuem 15,35m e os da abside, 13,45m.
O espaço de cada vitral é cortado em pequenas cenas bem delimitadas, mantidas com suportes de ferro forjados na forma de cada episódio. A altura das janelas e a escala reduzida dos personagens tornam a leitura de 1/3 da narrativa impossível a olho nu.
São 1113 episódios bíblicos retratados e os suportes metálicos possuem a forma de cada episódio
Os vitrais da nave, onde ficavam os leigos, são ilustrados com a vida do povo hebreu, a partir do Gênesis ao Apocalipse. Nessa parte, também é narrada a chegada das relíquias e a construção da capela. É como se a monarquia francesa se colocasse como herdeira da realeza bíblica, os reis franceses descendentes dos reis de Israel. Já os vitrais do coro litúrgico, reservado ao rei e aos cardeais, contam a infância e paixão de Cristo. Os vitrais não são assinados, mas de acordo com pesquisas históricas, acredita-se que foram executados por três ateliês de grande prestígio do século XIII.
É quase um milagre que dois terços deles sejam originais, pois a capela alta foi um depósito de arquivos de 1803 a 1837. Para colocar o mobiliário para guardar os documentos, a parte de baixo dos vitrais foi retirada, até cerca 2 metros de altura. Vários dos pequenos episódios foram retirados para tapar buracos nas janelas e alguns até vendidos para antiquários.
No século XIX, a restauração dos vitrais dura dez anos (1846-1855) e os elementos posteriores à Idade Média, cerca de um terço, são substituídos por outros do estilo do século XIII. Durante as duas guerras mundiais, os vitrais são retirados e guardados em segurança.
A leitura deles começa na primeira baia norte, à esquerda de quando entramos na capela. Os vitrais se lêem de baixo para cima, da esquerda para a direita.
A Rosácea e toda a riqueza decorativa da Sainte-Chapelle
A grande rosácea original não existe mais. A atual é do século XV e, assim como a primeira, retrata o Apocalipse. Ela possui 9 m de diâmetro e três zonas concentradas em torno de um olho central. São 89 painéis de vidro, onde somente nove são posteriores ao século XV e um ainda faz parte da original do século XIII. Obra-prima do final da Idade Média, supõe-se que o autor é um pintor de vitral bem ativo em Paris e na Normandia, chamado simplesmente de “Mestre da Vida de São João Batista”.
A Rosácea é do século XV e retrata o ApocalipseA Rosácea possui 89 episódios, onde só 9 posteriores ao século XV
Sainte-Chapelle
8 boulevard du Palais
75001 Paris
Horários: Todos os dias, de 1º de março a 31 de outubro, das 9h30 às 18h.
De 15 de maio a 15 de setembro, às quartas-feiras até as 21h.
De 1º. de novembro a 28 de fevereiro, das 9h às 17h.
Fechado em: 1 de janeiro, 1 de maio e 25 de dezembro.
Tarifa: 11,50 euros (os preços podem sofrer alterações)
Há um ingresso combinado com a Conciergerie por 17 euros
Você também pode usar o Paris Museum Pass
Metrô: Linha 4 – Cité
Para quem entende um pouquinho de francês, todos os dias há uma visita guiada rápida de 45 minutos, às 11h,15h e 16h. Ela é gratuita e bem interessante.
Sou de São Paulo, e moro em Paris desde 2010. Sou jornalista, formada pela Cásper Líbero. Aqui na França, me formei em História da Arte e Arqueologia na Université Paris X. Trabalho em todas essas áreas e também faço tradução, mas meu projeto mais importante é o Direto de Paris. Amo viajar, escrever, conhecer pessoas e ouvir histórias. Ah, e também sou louca por livros e animais.
Me senti de novo na Capela, mas entendendo melhor todos os detalhes que passaram batido na primeira visita, ha alguns anos. Mesmo tendo conseguido visita-la uma vez, fecho os olhos e me vejo la dentro de novo, olhando pras abobadas cobertas de estrelas, um dos detalhes que mais me chamou atenção, sem falar nos vitrais, que são magnificos!
A Sainte-Chapelle é um grande livro contando uma historia interessantissima, que você narrou muito bem pra gente!
Ela é realmente linda! Visitei em 2008, tenho que voltar, pois na época não apreciei como deveria, mas já tinha ficado impressionada pelos vitrais e pelas cores nas paredes! Adorei saber mais sobre a história! Excelente artigo!
Obrigadão, Milena! Fico imaginando como foi, naquela época, colocar todos os vitrais, a rosácea, etc. Foi um feito e tanto! Se te interessar, há uma visita guiada às 11h, 15h e 16 horas, ela é gratuita. Eu fiz. bjão
Adorei o post! Não conheço a Capela pessoalmente mas me senti como se estivesse lá. E ainda com todos os detalhes históricos que você descreveu. Parabéns! Os vitrais também são fantásticos. Tudo muito lindo! 🙂
Oi Lu! Pois é, pior que da primeira vez em que vim, confesso que fui na Notre Dame e não passei na Sainte-Chapelle. Mas quando foi visitá-la, foi amor à primeira vista. Obrigada pelo comentário, um beijão
Ainda não consegui conhecer a Sainte-Chapelle…já tentei várias vezes e nada!
Agora fiquei mais interessada ainda, sabendo de tantos detalhes que você descreveu! Texto muito gostoso de ler, não dá vontade de parar!!! E será que esta história da relíquia é verdadeira? Isto é, será que é mesmo o fragmento da cruz??? Parabéns, adorei!!
Gi, obrigadão!!!! Vou com vc lá :). Bom, segundo minha professora de arte medieval, só com a quantidade de relíquias da cruz seria possível dar a volta ao mundo. Um beijão!
Tá na hora. Mas quando a gente vive numa cidade é assim mesmo. A gente acha que tem todo o tempo do mundo pra ver as atrações e acabamos não vendo 🙂 beijão e obrigadão
[…] de Paris, por Renata Inforzato: Sainte-Chapelle: obra-prima da arte gótica francesa. A Saint-Chapelle é um dos lugares mais bonitos para se visitar em Paris.. Ao entrarmos na capela, […]
[…] Dentre várias modificações no local durante seu reinado, a mais famosa é a construção da Sainte-Chapelle. Outra grande reforma é realizada por seu neto, Filipe O Belo (1268-1314). Conhecido por reinar […]
Pois é, ela deveria ficar fora da capela, até porque atrapalha pra tirar fotos. Mas acontece isso em várias igrejas, infelizmente! Mas, no mais, a Sainte-Chapelle é maravilhosa. E obrigadão por ler os posts 🙂 beijos
Muito legal seu post. Estive lá no começo de julho e retornarei na igreja para ver novos detalhes, já que três vitrais da nave superior estavam sendo restaurados. Logo na chegada foi ofertada pelo staff da igreja para minha filha – que é deficiente visual – um livro em alto relevo e escrito em Braille para ela acompanhar a visita em conjunto com audio-guia (em espanhol), simplesmente fantástico. Este livro está disponível para venda na lojinha e custa 30 euros, o que a deixou encantada, pois pode ter a dimensão da igreja já que não se pode tocar nas obras.
Oi José Renato. Nossa, muito bom saber disso, esse cuidado que eles tiveram em tornar a visita agradável para sua filha. Espero que todos os lugares sejam assim (ou boa parte deles). Muito obrigada pela sua visita. Um abraço
Muito boa a matéria e as fotos estão bem legais Renata, parabéns! Vou a Paris e a Sainte-Chapelle está no meu roteiro. No entanto tenho uma dúvida: é necessário agendar horário para visitar a capela em sua totalidade numa visita individual? Como você já esteve lá talvez possa me dar esse help.
Abraço!
Oi Thais. A visita é livre, não precisa agendar horário. Já a visita guiada, aquela que é gratuita, é em grupo, em francês e tem horários próprios, que escrevi no texto. Obrigada pela visita e boa viagem
Oi Renata! Amei o texto! Não visitei esta Capela na primeira vez que fui a Paris por falta de tempo, mas agora em março estarei em Paris novamente e vou visitar com certeza!!! Muito linda!!! Abço!
É linda!
É muito singular não é propriamente uma capela ou outro monumento arquitetônico gótico, é na verdade um relicário gigante, uma obra mais de artesanato do que de arquitetura propriamente.
Oi Tattiana, obrigada pela visita. Na verdade, muitas igrejas medievais eram relicários gigantes, uma vez que abrigavam relíquias de santos (mesmo que uma ou mais igreja abrigasse a perna esquerda de São Tiago, por exemplo, rsrs). A arquitetura gótica é isso: para entrar a luz, os arquitetos lançaram mão de recursos, como os vitrais, por exemplo, que tornaram essas igrejas verdadeiras joias em matéria de arte. Um abração
Olá Renata
Estive a ler com muita atenção este seu post sobre a Sainte Chapelle. Fiquei encantada. Acredita que eu já estive em Paris 3 vezes e não visitei esta joia de arte? É verdade. Encontrei o seu site quando procurava pela coroa de espinhos de Jesus, que supostamente estará aqui nesta capela. Mas não consegui ver. Numa próxima vez que for a Paris, será o primeiro local a ser visitado por mim. Adorei saber que estuda História de Arte. Boa sorte. Também conheço o Brasil, que visito com frequência. Abraço de Portugal (sou uma professora do ensino secundário, mas actualmente aposentada).
Oi Fernanda. Muito obrigada, fiquei muito feliz com seu comentário. Também adoro Portugal e pretendo voltar aí ainda esse ano 🙂 . Então, atualmente, as relíquias da Paixão estão na Notre-Dame. Aliás, nessa semana santa elas ficam expostas para visitação e, se não me engano, saem para procissão. Um abração e muito obrigada pela visita.
[…] por Carlos V, em 1379, é inspirada na Sainte-Chapelle do Palais de la Cité de Paris. Tem apenas um nível e comporta os oratórios do rei e da rainha, […]
Parabéns Renata, o seu texto é sensacional, o melhor conteúdo que li a respeito, com uma riqueza de detalhes que me deixou impressionado, a abordagem histórica com a perspectiva prática que você confere ao seu texto é justamente o detalhe que sinto falta em outros blogs voltados para o assunto. Espero que tenha muito sucesso na continuidade deste grande trabalho.
[…] mais importante do Reino, que funcionou do século XIII até a Revolução. Os arquivos estavam na Sainte-Chapelle. Em 1848, ano da inauguração do edifício, foram transferidos 26 800 documentos, vários deles […]
[…] etc. O museu também foi escolhido para abrigar as obras retiradas durante a restauração da Sainte-Chapelle. Degradadas pelo tempo, elas foram substituídas por cópias idênticas, mas em vez de serem […]
[…] Barrias, do século XIX, e retratam a vida do rei, desde quando ele coloca a Coroa de Espinhos na Sainte-Chapelle até sua morte. Já os vitrais mostram sua infância e as ogivas retratam a chegada aos céus […]
Renata, obrigada pelo seu texto.
Estive recentemente em Paris com minha filha e meu genro e não só me encantei com tudo o que vi, me emocionei.
Era como se tivesse me transportado para um tempo que deixou suas pegadas na arquitetura, no calçamento das ruas, cuidadosamente respeitados.
A Sainte-Chapelle, parafraseando Ina Caro, é como estar dentro de um maravilhoso relicário.
Não tive oportunidade de assistir a um programa musical clássico nela, mas no meio de tantas vozes encantadas como eu diante de tanta beleza, consegui me imaginar ouvindo as vozes de um coral guiado pelo sons melodiosos de um órgão, como se aquele relicário fosse também uma sonora caixinha de música.
Seu texto me emocionou e como que por encanto me senti de novo pisando na Sainte- Chapelle.
Muito obrigada
[…] Saint-Chapelle – 8, boulevard du Palais. Metrô Cité, linha 4. Horários: aberta todos os dias. De outubro a março, das 9h às 17h. De abril a setembro, das 9h às 19h. Dia em que é gratuito: primeiro domingo do mês de novembro a março. Para saber mais, leia o texto que fiz sobre a Sainte-Chapelle. […]
[…] do século XIX sob a batuta de Duban. É uma decoração próxima à usada na restauração da Sainte-Chapelle, também realizada pelo arquiteto. A estrutura de madeira do telhado é original e foi sua análise […]
O Direto de Paris usa cookies para funcionar melhor. Mais informações
The cookie settings on this website are set to "allow cookies" to give you the best browsing experience possible. If you continue to use this website without changing your cookie settings or you click "Accept" below then you are consenting to this.
Comentários (56)
Marilda
20 de novembro de 2012 at 0:18Excelente texto, esclarecedor e gostoso de ler. Essa capela é incrível!!
Renata Inforzato
20 de novembro de 2012 at 23:10Obrigadão, Marilda! Mas ela é linda, né? E tem uma história bem legal. Beijos
Angela | Alemanha! Por Que Não? | Roteiros personalizados
20 de novembro de 2012 at 15:36Linda demais!!! Adorei o post, emocionante!
Renata Inforzato
20 de novembro de 2012 at 23:12Obrigadão, Angela!!!! beijão
Carina-Senzatia
20 de novembro de 2012 at 16:11Adorei este post, Re! Sempre é uma delicia conhecer a história tão bem contada de um monumento que a gente admira. 🙂
Super beijo pra vc!
Renata Inforzato
20 de novembro de 2012 at 23:13Oi Carina! Obrigadão!!! Adoro esses monumentos, então, é um prazer escrever. Um beijão!!!
Natalia
23 de novembro de 2012 at 8:44Me senti de novo na Capela, mas entendendo melhor todos os detalhes que passaram batido na primeira visita, ha alguns anos. Mesmo tendo conseguido visita-la uma vez, fecho os olhos e me vejo la dentro de novo, olhando pras abobadas cobertas de estrelas, um dos detalhes que mais me chamou atenção, sem falar nos vitrais, que são magnificos!
A Sainte-Chapelle é um grande livro contando uma historia interessantissima, que você narrou muito bem pra gente!
Renata Inforzato
23 de novembro de 2012 at 12:24Obrigadão, Nat!! Imagina tudo o que aquele lugar “já não viu”, com tantos anos de história. bjos
Milena F. - Viver Plenamente Paris
23 de novembro de 2012 at 12:03Ela é realmente linda! Visitei em 2008, tenho que voltar, pois na época não apreciei como deveria, mas já tinha ficado impressionada pelos vitrais e pelas cores nas paredes! Adorei saber mais sobre a história! Excelente artigo!
Renata Inforzato
23 de novembro de 2012 at 12:36Obrigadão, Milena! Fico imaginando como foi, naquela época, colocar todos os vitrais, a rosácea, etc. Foi um feito e tanto! Se te interessar, há uma visita guiada às 11h, 15h e 16 horas, ela é gratuita. Eu fiz. bjão
Lillian Brandão
24 de novembro de 2012 at 15:39Ei Renata,
Adorei o post! Não conheço a Capela pessoalmente mas me senti como se estivesse lá. E ainda com todos os detalhes históricos que você descreveu. Parabéns! Os vitrais também são fantásticos. Tudo muito lindo! 🙂
Beijos,
Lillian.
Renata Inforzato
25 de novembro de 2012 at 20:28Obrigada, Lilian. Quando vc vier ao vivo, então, vai adorar! Beijão
Luciana Bordallo Misura
1 de dezembro de 2012 at 0:01Amo a Sainte Chapelle, é a igreja mais bonita que já entrei! Pena que muita gente vai a Notre Dame ali do lado e não passa na Sainte Chapelle…
Renata Inforzato
2 de dezembro de 2012 at 1:23Oi Lu! Pois é, pior que da primeira vez em que vim, confesso que fui na Notre Dame e não passei na Sainte-Chapelle. Mas quando foi visitá-la, foi amor à primeira vista. Obrigada pelo comentário, um beijão
Gislaine
7 de dezembro de 2012 at 15:07Ainda não consegui conhecer a Sainte-Chapelle…já tentei várias vezes e nada!
Agora fiquei mais interessada ainda, sabendo de tantos detalhes que você descreveu! Texto muito gostoso de ler, não dá vontade de parar!!! E será que esta história da relíquia é verdadeira? Isto é, será que é mesmo o fragmento da cruz??? Parabéns, adorei!!
Renata Inforzato
7 de dezembro de 2012 at 15:19Gi, obrigadão!!!! Vou com vc lá :). Bom, segundo minha professora de arte medieval, só com a quantidade de relíquias da cruz seria possível dar a volta ao mundo. Um beijão!
Livia Martins
7 de janeiro de 2013 at 20:04Re, adorei seu texto. Adoro arquitetura gotica, mas acredita que ainda não conheci a Sainte-Chapelle!! Agora me deu mais vontade de ir la visita-la 🙂
Renata Inforzato
8 de janeiro de 2013 at 16:52Tá na hora. Mas quando a gente vive numa cidade é assim mesmo. A gente acha que tem todo o tempo do mundo pra ver as atrações e acabamos não vendo 🙂 beijão e obrigadão
Destaques da Semana 30 | RBBV – Rede Brasileira de Blogueiros de Viagem
31 de janeiro de 2013 at 4:04[…] de Paris, por Renata Inforzato: Sainte-Chapelle: obra-prima da arte gótica francesa. A Saint-Chapelle é um dos lugares mais bonitos para se visitar em Paris.. Ao entrarmos na capela, […]
Direto de Paris: dicas de atrações turísticas que nem sempre sabemos que existem | Turista Profissional
9 de fevereiro de 2013 at 13:05[…] – Sainte-Chapelle: obra-prima da arte gótica francesa; […]
Conciergerie – de palácio do rei à prisão da rainha | Direto de Paris
10 de fevereiro de 2013 at 23:56[…] Dentre várias modificações no local durante seu reinado, a mais famosa é a construção da Sainte-Chapelle. Outra grande reforma é realizada por seu neto, Filipe O Belo (1268-1314). Conhecido por reinar […]
Elaine Braga
24 de fevereiro de 2013 at 23:36Também acho, Renata, essa lojinha não tem nada a ver em termos de localização! Adoro seus posts!
Renata Inforzato
25 de fevereiro de 2013 at 19:40Pois é, ela deveria ficar fora da capela, até porque atrapalha pra tirar fotos. Mas acontece isso em várias igrejas, infelizmente! Mas, no mais, a Sainte-Chapelle é maravilhosa. E obrigadão por ler os posts 🙂 beijos
Lidia
12 de abril de 2013 at 21:11Gostei muito de suas informações . Estou doida para voltar lá e observar melhor as riquezas descritas no seu comentário. Parabéns!!!
Renata Inforzato
12 de abril de 2013 at 21:52Oi Lidia, obrigada! E tomara que você volte e que as dicas lhe sejam úteis. Um beijo
José Renato
19 de julho de 2013 at 19:54Muito legal seu post. Estive lá no começo de julho e retornarei na igreja para ver novos detalhes, já que três vitrais da nave superior estavam sendo restaurados. Logo na chegada foi ofertada pelo staff da igreja para minha filha – que é deficiente visual – um livro em alto relevo e escrito em Braille para ela acompanhar a visita em conjunto com audio-guia (em espanhol), simplesmente fantástico. Este livro está disponível para venda na lojinha e custa 30 euros, o que a deixou encantada, pois pode ter a dimensão da igreja já que não se pode tocar nas obras.
Renata Inforzato
19 de julho de 2013 at 21:35Oi José Renato. Nossa, muito bom saber disso, esse cuidado que eles tiveram em tornar a visita agradável para sua filha. Espero que todos os lugares sejam assim (ou boa parte deles). Muito obrigada pela sua visita. Um abraço
Tom
23 de agosto de 2013 at 19:06Renata parabéns pelo seu texto-foto da Sainte-Chapelle, quando estive em Paris fui meio que por acaso, mas adorei o lugar!
Achei interessante a escada que dá acesso ao andar superior bem estreitinha.
Renata Inforzato
26 de agosto de 2013 at 9:45Oi Tom, obrigada pelo comentário. Que legal que por acaso você pode visitar a Saint-Chapelle. Um abraço
Thais
27 de dezembro de 2013 at 14:18Muito boa a matéria e as fotos estão bem legais Renata, parabéns! Vou a Paris e a Sainte-Chapelle está no meu roteiro. No entanto tenho uma dúvida: é necessário agendar horário para visitar a capela em sua totalidade numa visita individual? Como você já esteve lá talvez possa me dar esse help.
Abraço!
Renata Inforzato
28 de dezembro de 2013 at 20:24Oi Thais. A visita é livre, não precisa agendar horário. Já a visita guiada, aquela que é gratuita, é em grupo, em francês e tem horários próprios, que escrevi no texto. Obrigada pela visita e boa viagem
Sainte-Chapelle uma bela capela gótica de 1248 em Paris | Crônicas Macaenses
7 de fevereiro de 2014 at 3:20[…] * Fonte de consulta complementar à Wikipedia: blog Direto de Paris […]
Sérgio
11 de fevereiro de 2014 at 10:21Oi Renata! Amei o texto! Não visitei esta Capela na primeira vez que fui a Paris por falta de tempo, mas agora em março estarei em Paris novamente e vou visitar com certeza!!! Muito linda!!! Abço!
Renata Inforzato
13 de fevereiro de 2014 at 16:33Oi Sergio, muito obrigada! Aproveite bem Paris e boa viagem. Abraços
Tattiana
16 de março de 2014 at 20:38É linda!
É muito singular não é propriamente uma capela ou outro monumento arquitetônico gótico, é na verdade um relicário gigante, uma obra mais de artesanato do que de arquitetura propriamente.
Renata Inforzato
16 de março de 2014 at 22:14Oi Tattiana, obrigada pela visita. Na verdade, muitas igrejas medievais eram relicários gigantes, uma vez que abrigavam relíquias de santos (mesmo que uma ou mais igreja abrigasse a perna esquerda de São Tiago, por exemplo, rsrs). A arquitetura gótica é isso: para entrar a luz, os arquitetos lançaram mão de recursos, como os vitrais, por exemplo, que tornaram essas igrejas verdadeiras joias em matéria de arte. Um abração
Fernanda Abreu
14 de abril de 2014 at 21:31Olá Renata
Estive a ler com muita atenção este seu post sobre a Sainte Chapelle. Fiquei encantada. Acredita que eu já estive em Paris 3 vezes e não visitei esta joia de arte? É verdade. Encontrei o seu site quando procurava pela coroa de espinhos de Jesus, que supostamente estará aqui nesta capela. Mas não consegui ver. Numa próxima vez que for a Paris, será o primeiro local a ser visitado por mim. Adorei saber que estuda História de Arte. Boa sorte. Também conheço o Brasil, que visito com frequência. Abraço de Portugal (sou uma professora do ensino secundário, mas actualmente aposentada).
Renata Inforzato
14 de abril de 2014 at 22:35Oi Fernanda. Muito obrigada, fiquei muito feliz com seu comentário. Também adoro Portugal e pretendo voltar aí ainda esse ano 🙂 . Então, atualmente, as relíquias da Paixão estão na Notre-Dame. Aliás, nessa semana santa elas ficam expostas para visitação e, se não me engano, saem para procissão. Um abração e muito obrigada pela visita.
turma 72
16 de abril de 2014 at 11:27Acabamos de visitar o blog em uma aula de História da Arte, estamos estudando a arte medieval e adoramos sua postagem. Obrigada, Prof. Liana e alunos.
Renata Inforzato
16 de abril de 2014 at 20:10Oi Prof Liana, muito obrigada pelo comentário e visita. Fiquei muito feliz em saber que os textos são úteis em sala de aula. Um abração
As Cidades de Priscilla » Blog Archive Uma voltinha na Saint Chapelle (e Ilê de Cité) » As Cidades de Priscilla
24 de junho de 2014 at 15:01[…] O “Direto de Paris” te conta em detalhes sobre a capela. […]
Vincennes: mil anos de História ao lado de Paris | Direto de Paris
28 de junho de 2014 at 10:20[…] por Carlos V, em 1379, é inspirada na Sainte-Chapelle do Palais de la Cité de Paris. Tem apenas um nível e comporta os oratórios do rei e da rainha, […]
Rodolfo
5 de janeiro de 2015 at 18:16Parabéns Renata, o seu texto é sensacional, o melhor conteúdo que li a respeito, com uma riqueza de detalhes que me deixou impressionado, a abordagem histórica com a perspectiva prática que você confere ao seu texto é justamente o detalhe que sinto falta em outros blogs voltados para o assunto. Espero que tenha muito sucesso na continuidade deste grande trabalho.
Renata Inforzato
7 de janeiro de 2015 at 14:37Oi Rodolfo, obrigadão! Fiquei muito feliz com seu comentário. Voltei sempre. Um abração
Hôtel de Soubise – o palacete que virou arquivo e museu | Direto de Paris
30 de março de 2015 at 5:40[…] mais importante do Reino, que funcionou do século XIII até a Revolução. Os arquivos estavam na Sainte-Chapelle. Em 1848, ano da inauguração do edifício, foram transferidos 26 800 documentos, vários deles […]
Musée de Cluny - o museu da Idade Média nas antigas termas de Paris - Direto de ParisDireto de Paris
5 de dezembro de 2015 at 20:34[…] etc. O museu também foi escolhido para abrigar as obras retiradas durante a restauração da Sainte-Chapelle. Degradadas pelo tempo, elas foram substituídas por cópias idênticas, mas em vez de serem […]
Saint-Eustache - a igreja do ventre de Paris - Direto de ParisDireto de Paris
5 de dezembro de 2015 at 21:06[…] Barrias, do século XIX, e retratam a vida do rei, desde quando ele coloca a Coroa de Espinhos na Sainte-Chapelle até sua morte. Já os vitrais mostram sua infância e as ogivas retratam a chegada aos céus […]
Fernanda - Blog Tá indo pra onde?
15 de março de 2017 at 17:42Simplesmente maravilhosa!!! Eu gostei mais dela inclusive do que da Notre Dame hahaha.
Renata Rocha Inforzato
9 de julho de 2017 at 0:23Oi Fer, eu tb adoro a Sainte-Chapelle… Um beijo
Paris 2016 – Pra guardar na memória
19 de março de 2017 at 15:29[…] https://diretodeparis.com/sainte-chapelle-obra-prima-da-arte-gotica-francesa/ […]
Vânia R. C. Lima Claus
30 de setembro de 2018 at 10:22Renata, obrigada pelo seu texto.
Estive recentemente em Paris com minha filha e meu genro e não só me encantei com tudo o que vi, me emocionei.
Era como se tivesse me transportado para um tempo que deixou suas pegadas na arquitetura, no calçamento das ruas, cuidadosamente respeitados.
A Sainte-Chapelle, parafraseando Ina Caro, é como estar dentro de um maravilhoso relicário.
Não tive oportunidade de assistir a um programa musical clássico nela, mas no meio de tantas vozes encantadas como eu diante de tanta beleza, consegui me imaginar ouvindo as vozes de um coral guiado pelo sons melodiosos de um órgão, como se aquele relicário fosse também uma sonora caixinha de música.
Seu texto me emocionou e como que por encanto me senti de novo pisando na Sainte- Chapelle.
Muito obrigada
Renata Rocha Inforzato
19 de janeiro de 2019 at 16:48Oi Vânia, ganhei o dia com seu comentário. Um abração
josé mário ferraz
15 de fevereiro de 2019 at 10:58Gostaria de saber sobre atos de violência que vitimaram a igreja de Saint Denis durante a Revolução Francesa.
Renata Rocha Inforzato
15 de março de 2019 at 12:01Oi José, está na minha lista fazer um texto sobre a basílica. Estou só esperando terminarem alguns trabalhos lá. Um abraço
Direto de Paris - Jornalismo em Paris
19 de agosto de 2019 at 10:44[…] Saint-Chapelle – 8, boulevard du Palais. Metrô Cité, linha 4. Horários: aberta todos os dias. De outubro a março, das 9h às 17h. De abril a setembro, das 9h às 19h. Dia em que é gratuito: primeiro domingo do mês de novembro a março. Para saber mais, leia o texto que fiz sobre a Sainte-Chapelle. […]
Direto de Paris - Jornalismo em Paris
27 de agosto de 2019 at 13:31[…] do século XIX sob a batuta de Duban. É uma decoração próxima à usada na restauração da Sainte-Chapelle, também realizada pelo arquiteto. A estrutura de madeira do telhado é original e foi sua análise […]