Paris esconde verdadeiros tesouros de praticamente todas as épocas. E um deles é a Tour Jean sans Peur (Torre Jean sem medo, em tradução literal). Quem passa ali na rua Étienne Marcel não imagina que aquela torre no número 20 já foi a mais alta da cidade e é uma verdadeira jóia do século XV.
A tour fazia parte do palácio, que depois seria conhecido como dos duques de Bourgogne (Borgonha). Ele começou a ser construído em 1270, quando Robert de Artois, sobrinho do rei Louis IX (São Luis), e, depois de alguns anos, sua filha Mahaut compram alguns terrenos e casas no norte da cidade, no lugar conhecido como Pointe Saint-Eustache.
Ao terminar o palacete, ele está situado em parte dentro da cidade e outra parte fora, pois é apoiado na muralha de Philippe-Auguste (1190 – 1209). No século XIV, a construção já tem mais de um hectare e com a nova muralha de Charles V fica totalmente dentro de Paris. Mas a torre ainda não existia e o palácio nem era ainda do duque de Bourgogne e se chamava Hôtel d’Artois.
Em 1369, Philippe le Hardi, o duque de Bourgogne, se casa com Marguerite de Male, condessa de Artois e Flandre, e futura herdeira do palácio. Assim, quando o sogro morre, em 1384, Philippe herda a construção. É aí que ela se torna o Palais des Ducs de Bourgogne e sofre varias reformas.
Alguns anos depois, o rei Charles VI começa a ter crises de loucura. Assim, seus parentes próximos começam a disputar o poder. A regência fica com o irmão, Louis de Orléans, que vê sua influência crescer principalmente depois da morte de Philippe le Hardi, em 1404.
Olhem a altura de uma das salas
Mas o novo duque de Bourgogne, Jean sans Peur, não vai aceitar ver o primo poderoso e começa a pensar em uma série de meios para eliminar o rival. E ele consegue: na noite de 23 de novembro de 1407, ao sair do palácio da rainha Isabeau, o duque de Orléans é morto por um grupo de homens a mando de Jean sans Peur.
Inicialmente, o duque de Bourgogne foge, com a desculpa de fazer várias campanhas militares. Um ano depois, ovacionado por suas vitórias, Jean sans Peur retorna a Paris e é perdoado pelo rei. Mais ainda: no caso de Charles VI perder completamente a razão, ele é nomeado responsável pela guarda e educação do herdeiro, o futuro Charles VII. Era o poder máximo e que todos queriam. E é aí que a torre entra em cena.
Uma torre para simbolizar o poder
Para mostrar seu poder e sua riqueza, Jean sans Peur, em 1409, manda construir praticamente um novo palacete, dotado com frontões góticos e servido por uma torre monumental de 27 metros de altura. Ela seria a maior torre civil da capital francesa, perdendo apenas para os palácios do rei e as das igrejas. O custo da aventura: 10 mil livres tournois, uma fortuna na época.
Maquete da torre e do palacete no começo do século XV
Apesar de alguns atributos defensivos, como as paredes espessas e a altura, a torre era habitável. Os últimos cômodos eram mais altos que o palácio em si e possuíam todo o conforto necessário para que se fizessem reuniões e até mesmo dormissem ali. A entrada era a leste, no coração do palacete e apoiada na antiga muralha, a de Philippe-Auguste.
Assim, em paralelo à construção e embelezamento da sua casa parisiense, o duque de Bourgogne dirigia uma França caótica, mergulhada na guerra civil. Conflito provocado por ele mesmo, pois, revoltados com o assassinato de Louis de Orléans, os armagnacs (o conde de Armagnac era genro do duque de Orléans) entram em guerra contra os borguinhões, que apoiavam Jeans sans Peur.
O duque de Bourgogne tinha até mesmo uma milícia, chamada Caboche, formada por açougueiros do mercado de Paris e que se reunia na Torre. Por causa dos excessos de seus aliados, Jean sans Peur é obrigado a fugir de Paris em 1413. Cinco anos depois ele recupera o poder. Mas a alegria dura pouco: em 1419, ele é assassinado sob os olhos do herdeiro do trono, Charles VII.
O Palais des Ducs de Bourgogne vai, então, para o filho de Jean, o novo duque, conhecido como Philippe le Bon. Ele fica pouco no palácio, mas, nas raras ocasiões em que se hospeda ali, faz do local uma das curiosidades de Paris, com seus luxuosos banquetes ao ar livre. Charles le Téméraire, filho de Philippe, herda o título e a propriedade em 1467, mas morre dez anos depois em Nancy e o palacete, com a torre, vão para a coroa.
O lugar fica abandonado e se torna refúgio de mendigos. Em 1539, o rei François I dá o palácio a um amigo, Diego de Mendoza. Mas, quatro anos depois, volta atrás na decisão e decide vender a construção. O local é dividido em lotes, em duas partes separadas pela rua Françoise (hoje, rua Française).
Um pedaço do piso original
Em 1543, Jean Rouvet, um comerciante rico, compra quase toda a parte ocidental, que continua a ser chamada de Hôtel de Bourgogne. A parte oriental, chamada de Hôtel de Mendosse, por causa do amigo do rei, continua inabitada. Alguns anos depois, a parte ocidental é vendida para a Confrérie de la Passion, único grupo autorizado em Paris a encenar peças sacras. Eles decidem construir um teatro.
Alguns anos depois, em 1598, eles alugam o lugar para outras companhias encenarem peças profanas. Os artistas passam a ser conhecidos como Comédiens de l’Hôtel de Bourgogne e atraem até o rei, Henry IV. Várias obras-primas, como as peças de Pierre Corneille e Jean Racine são criadas ali.
Detalhes do telhado original
Em 1680, a companhia des Comédiens se une a do Hôtel de Guénégaud e formam a Troupe du Roi, embrião da Comédie Française. Comediantes italianos também se instalam no teatro, o que seria a origem da Opéra Comique. Personagens como -, por exemplo, a colombina -, aparecem pela primeira vez.
Exemplo de como se vestiam os duques Philippe le Hardi e Philippe le Bon. O segundo usa preto por causa do assassinato do pai, Jean sans Peur; Nessa época, a cor negra começa a ser sinal de luto
Na parte oriental, alguns anos antes, São Vicente de Paula havia instalado um depósito para distribuir alimentos aos pobres. Mas o novo proprietário, Germain Courtin, inaugura um cabaré que, tendo como clientes o público do teatro vizinho, faz enorme sucesso.
No começo do século XVIII, a torre, que ficava nessa parte oriental, e os arredores se modificam um pouco. O corpo do edifício medieval se transforma em casa da burguesia. Já os diferentes cômodos da torre são alugados a locatários de condição modesta.
Em 1782, Charles-Louis Sterlin, serralheiro, instala uma loja, uma forja e depósitos no hôtel de Mendosse (a parte oriental, lembra?). A Torre é usada como moradia para os empregados. Já na parte ocidental, dois anos depois, o teatro é transformado em mercado de couro. Do antigo palacete, nessa parte oeste, sobra apenas uma parede.
Banco da época
E assim fica até 1866, ano da construção da rua Étienne Marcel, que existe até hoje. O Mercado, assim como as construções em torno, é demolido. A Torre, até então escondida pelos edifícios vizinhos, atrai a atenção dos historiadores. Em 1874, ela é comprada pela cidade de Paris e classificada, dez anos depois, como Monumento Histórico. Em 1893, acontece a primeira restauração.
A torre no século XIX
Cem anos depois, em 1991, uma nova restauração devolve a Tour Jean sans Peur seu estado original. É aberta pela primeira vez ao público em outubro de 1999, e continua até hoje.
A visita
O senso mais comum da visita é esse: no térreo, há explicações sobre a história da Torre e um pequeno espaço para leitura.
Pequeno espaço de leitura
Subindo a escadaria em espiral – com nove metros de altura, ela era sinal da riqueza na época medieval – temos duas salas, sobrepostas, que explicam as técnicas de construção da época. Uma coisa que achei interessante é que nas paredes estão gravados sinais que indicam as corporações que realizaram os trabalhos. E eu pensava que era vandalismo de agora…
Ao final dessa escadaria, temos uma obra-prima da escultura francesa do século XV: a abóbada vegetal. Falando assim – e mesmo olhando a foto – parece que não é muita coisa. Mas, olhando-a ao vivo e sabendo da história do lugar, é difícil não achá-la linda.
Nela, há a representação de três flores: o carvalho, representando Philippe Le Hardi (o pai), o Espinheiro Branco, que representa Marguerite de Male (a mãe) e o lúpulo, que faz alusão ao filho, Jean sans Peur. Era pintada, mas, mesmo sem as cores, é linda. Nas janelas, os brasões da família.
A partir daí uma nova escadaria, bem menor, leva a outros três cômodos também sobrepostos. No primeiro, chamado de Chambre de l’Écuyer (Quarto do homem de confiança do senhor feudal), encontramos informações sobre a época, o assassinato do duque de Orléans e a loucura de Charles VI.
Há um boneco com a fantasia de homem selvagem que o rei usou no Bal des Ardents (baile dos ardentes), em 1393, onde sua fantasia e de outros amigos pegou fogo. O soberano escapou por pouco, mas os outros morreram e sua loucura piorou muito a partir daquele dia.
No Segundo cômodo, chamado de Chambre du Duc (Quarto do Duque), há uma vestimenta baseada nas de Jean sans Peur e informações sobre a vida dos ricos na época medieval. Apesar do nome de chambre (quartos), eram mais lugares de reunião do que para dormir.
Uma curiosidade desses dois quartos é que eles possuíam um banheiro, com latrinas. Elas ficam nas costas da chaminé, o que as mantém aquecidas. O sistema de esgoto passa dentro da parede e há uma jarra e água para lavar as mãos. Era super luxuoso para a época.
O terceiro cômodo, um sótão, abriga exemplos do que seriam as vestimentas dos outros duques de Bourgogne, como Philippe le Hardi, pai de Jean, e Philippe le Bon, o filho. Também há várias telas que contam como era a vida na Idade Média em vários aspectos. As crianças ficam bem interessadas.
No subsolo da Torre, ficam as exposições temporárias. Quando eu fui, estava acontecendo uma exposição sobre a Escola na Época Medieval.
Outra coisa interessante: nesse cômodo,que era o térreo na época da construção, podemos ver um pedaço da muralha de Philippe-Auguste. Dizem que se podia sair do palacete por ali e percorrer outros palacetes sem ser visto pela rua. Está muito bem conservado, ainda mais se pensarmos que ela tem quase mil anos.
A Tour Jean sans Peur ainda não é muito visitada, mas para quem se interessa por Idade Média e quer saber mais sobre a vida na época, é um lugar imperdível. Para as crianças, é bem interessante e didático, pois há um percurso-jogo só para elas. Para quem entende um pouco de francês ou inglês, há visitas guiadas individuais (em grupos de, no mínimo, 5 pessoas) ou em grupos já formados.
Tour Jean sans Peur
20 rue Étienne Marcel
75002 – Paris
Metrô: Étienne Marcel – linha 4
Horários – De quarta a domingo, das 13h30 às 18h.
Tarifas: 6 euros. Tarifa reduzida (crianças de 7 a 18 anos): 4 euros. Gratuito para crianças menores de 7 anos. As exposições temporárias são pagas. O preço depende da exposição.
Para informações sobre visitas guiadas (para adultos), exposições temporárias e atividades para crianças, consulte o site oficial
Sou de São Paulo, e moro em Paris desde 2010. Sou jornalista, formada pela Cásper Líbero. Aqui na França, me formei em História da Arte e Arqueologia na Université Paris X. Trabalho em todas essas áreas e também faço tradução, mas meu projeto mais importante é o Direto de Paris. Amo viajar, escrever, conhecer pessoas e ouvir histórias. Ah, e também sou louca por livros e animais.
Renata, cada texto seu é uma descoberta incrível que atiça mais a minha curiosidade!
Essa torre, sem dúvida, será visitada! E como não falo francês, levarei seu texto para me ajudar! Bjs
Oi Marilda, e agora vai ser mais interessante ainda ir lá, porque em 9 de abril vai começar uma exposição sobre o amor na Idade Média. Vou lá ver. Um beijão e obrigada
Renatinha.
Mais uma descoberta incrível. Só você com suas andanças e pesquisas nos faz descobrir Paris. E que texto maravilhoso. EM setembro visita obrigatória. Merci por você e por suas dicas. Beijo
Oi Gi, a rua Étienne Marcel é bem conhecida. E você saindo do metrô já vai vê-la, pois é bem perto. Ela fica perto também de Châtelet (uns 5 minutos andando). Obrigadão pelo apoio, Gi. Um beijão
Oi Renata, caramba passei pertinho, estive nessa rua e não consegui visualizar a torre…também nem sabia que existia, grato por este texto magnífico e com isso ano que vem com certeza irei visitar essa torre, por acaso fica perto da estação Etienne Marcel ??
Abraços.
[…] nesse hôtel (palacete) que aconteceu o Bal des Ardents (Baile dos ardentes), que menciono nesse texto. O baile ficou provado que foi em outro lugar, no hôtel Saint-Pol. Mas fato é que, mesmo sem […]
[…] de nada adianta, pois ele será assassinado em Paris por Jean sans Peur, duque de Bourgogne. Uma guerra civil é declarada entre os partidários dos Orléans (Armagnacs) e […]
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[…] ele também é um dos raros exemplos de residência civil medieval, junto com o Hôtel de Cluny e a Tour Jean sans Peur. O palacete possui, ao mesmo tempo, elementos de arquitetura militar e civil. O portal, os […]
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Comentários (26)
Lílian Veiga
11 de março de 2014 at 21:01Adoro seus textos…..cultura pura!
Amei ler a história do lugar, e também achei linda a abóbada vegetal.
Beijos….
Renata Inforzato
11 de março de 2014 at 21:52Oi Lilian, obrigadão. E lá ainda não é abarrotado de turistas, então, fiquei lá admirando à vontade. Um beijão
Celia Sartorelli Heilborn
11 de março de 2014 at 22:38Renata, como sempre seus textos são excelente fonte de cultura ! Gostei muito. Um abraço
Renata Inforzato
12 de março de 2014 at 21:45Oi Celia, seja bem-vinda e obrigada
Marilda Teixeira
11 de março de 2014 at 22:45Renata, cada texto seu é uma descoberta incrível que atiça mais a minha curiosidade!
Essa torre, sem dúvida, será visitada! E como não falo francês, levarei seu texto para me ajudar! Bjs
Renata Inforzato
12 de março de 2014 at 21:44Oi Marilda, e agora vai ser mais interessante ainda ir lá, porque em 9 de abril vai começar uma exposição sobre o amor na Idade Média. Vou lá ver. Um beijão e obrigada
Judith
12 de março de 2014 at 1:29Renatinha.
Mais uma descoberta incrível. Só você com suas andanças e pesquisas nos faz descobrir Paris. E que texto maravilhoso. EM setembro visita obrigatória. Merci por você e por suas dicas. Beijo
Renata Inforzato
12 de março de 2014 at 21:37Oi Judith, você é um amor! Setembro tá chegando. Um beijão e obrigada
Gislaine
12 de março de 2014 at 14:24Nossa, que dica legal, não sabia da existência dessa torre! Não é divulgada….
Re, qual seria uma referência famosa perto dela??? Vi que fica no 2eme…
Renata Inforzato
12 de março de 2014 at 21:34Oi Gi, a rua Étienne Marcel é bem conhecida. E você saindo do metrô já vai vê-la, pois é bem perto. Ela fica perto também de Châtelet (uns 5 minutos andando). Obrigadão pelo apoio, Gi. Um beijão
Elaine Braga
12 de março de 2014 at 21:34Tenho que conferir! Amei!
Renata Inforzato
12 de março de 2014 at 21:37Oi Elaine, a visita é simples, mas bem interessante. Eu adorei (por isso que escrevi). Um beijão e obrigada mais uma vez
Boia Paulista
13 de março de 2014 at 13:55Oi, Renata. Tudo bem? 🙂
Seu post foi selecionado para a #Viajosfera, do Viaje na Viagem.
Dá uma olhada em http://www.viajenaviagem.com
Até mais,
Natalie – Boia
Renata Inforzato
13 de março de 2014 at 19:31Oi Natalie, obrigada e você e ao Riq Freire por apoiarem o blog. Um abração
Marineusa
15 de março de 2014 at 20:02Renata, esta cidade é sempre maravilhosa, mas essa Paris dos Iniciados é instigante.
Valeu. Mais um passeio anotado. Obrigada.
Marineusa
Renata Inforzato
16 de março de 2014 at 22:15Oi Marineusa, eu que te agradeço pela visita e pelo apoio. Obrigadão, um beijo
carlos
13 de abril de 2014 at 15:54Oi Renata, caramba passei pertinho, estive nessa rua e não consegui visualizar a torre…também nem sabia que existia, grato por este texto magnífico e com isso ano que vem com certeza irei visitar essa torre, por acaso fica perto da estação Etienne Marcel ??
Abraços.
Renata Inforzato
13 de abril de 2014 at 17:41Oi Carlos, obrigada pelo elogio. Então, o metrô Etienne Marcel fica na esquina. Você vai gostar da visita. Um abraço
Château de la Reine Blanche – o lugar que nunca foi um castelo e nem abrigou uma rainha | Direto de Paris
19 de junho de 2014 at 20:36[…] nesse hôtel (palacete) que aconteceu o Bal des Ardents (Baile dos ardentes), que menciono nesse texto. O baile ficou provado que foi em outro lugar, no hôtel Saint-Pol. Mas fato é que, mesmo sem […]
Brie-Comte-Robert – Cidade medieval que leva o nome de um conde e onde morreu uma rainha | Direto de Paris
2 de dezembro de 2014 at 23:30[…] de nada adianta, pois ele será assassinado em Paris por Jean sans Peur, duque de Bourgogne. Uma guerra civil é declarada entre os partidários dos Orléans (Armagnacs) e […]
Luciana Rodrigues - Roma Pra Você
18 de dezembro de 2015 at 7:48Já havia lido esse post, mas é sempre um prazer retornar aqui. Parabéns pelo texto 🙂
Renata Inforzato
18 de dezembro de 2015 at 10:35Lu, vc sempre gentil comigo. Obrigadão!!!! Um grande beijo
Direto de Paris - Jornalismo em Paris
27 de agosto de 2019 at 13:31[…] Louis I (este número porque foi o primeiro Duque d’Orléans) foi assassinado em 1407 por Jean sans Peur, duque de Bourgogne. Sua viúva, Valentina Visconti, filha do duque de Milão, se retira para o […]
Direto de Paris - Jornalismo em Paris
24 de setembro de 2021 at 4:13[…] ele também é um dos raros exemplos de residência civil medieval, junto com o Hôtel de Cluny e a Tour Jean sans Peur. O palacete possui, ao mesmo tempo, elementos de arquitetura militar e civil. O portal, os […]
Jeanne D'Arc Addario de Abreu
14 de outubro de 2021 at 12:29Bom dia Renata. Muito interessante teus textos. Adoro História e a Idade Média. Merci
Renata Rocha Inforzato
17 de dezembro de 2021 at 13:37Oi Jeanne, obrigada pelo comentário. Seja-bem vinda.