A igreja Saint-Sulpice já era bem visitada pelos turistas, depois da publicação de “O Código da Vinci”, de Dan Brown, então, o número de pessoas que vão visitá-la praticamente triplicou. Mas, independente dos mistérios ou rumores que a cercam, a Saint-Sulpice é um lugar muito bonito e que guarda várias obras-primas dos séculos XVIII e XIX.
É difícil dizer com certeza o local exato da primeira capela. Ela era do século X e de madeira. Mas a primeira paróquia do burgo de Saint-Germain-des-Prés foi construída no final do século XII e era de pedra. O santo padroeiro, Sulpice (Sulpício, em português), foi bispo de Bourges entre 621 e 624 e capelão do rei merovíngio Clotaire II.
Logo a nova paróquia torna-se muito pequena para acolher a comunidade que crescia e uma construção maior é realizada no começo do século XIII, depois uma reforma nos séculos XIV e XVI. Mas a população continua aumentando e, no século XVII, o abade Jean-Jacques Olier, pároco da igreja, que então se chamava Saint-Sulpice-des-Champs, decide usar sua influência junto a seus superiores e a corte para construir um edifício maior. Ele já era conhecido pela criação do seminário de mesmo nome, onde são formados os religiosos chamados sulpiciens.
Por causa deste prestígio, ele recebe autorização para a construção de um edifício monumental: 119 metros de comprimento por 57 metros de largura. A primeira pedra da igreja é colocada em 1646, pela rainha-regente Anne d’Autriche, acompanhada por Louis XIV, que tinha oito anos.
O arquiteto Christophe Gamard assume a direção da obra, mas morre três anos depois, em 1649. Então, pensam em Louis Le Vau, que já era famoso na época, mas ele estava ocupado com várias outras obras e não faz muita coisa na igreja, apenas amplia o projeto de Gamard.
Em 1660, Daniel Gittard é o responsável pela obra: embora ele só tenha tido tempo de supervisionar a construção do coro e do braço norte do transepto (nave que atravessa perpendicularmente a nave principal). É que, em 1678, a construção da Saint-Sulpice é interrompida durante quarenta anos por problemas financeiros.
Uma das capelas laterais – Capela Saint François de Sales, com afrescos que retratam a vida do santo
Ela só recomeça em 1719, graças a um pároco empreendedor, Jean-Baptiste Languet de Gergy. Dizem que ele não hesitava em roubar para arrecadar fundos para a obra. O arquiteto é Gilles-Marie Oppenord. Em 1732, após ganhar um concurso, o italiano Giovanni Niccolò Servandoni desenha a fachada principal. Quando ele morre, em 1766, somente os dois primeiros níveis das torres estão terminados. O sucessor é Oudot de Mc Laurin, que modifica um pouco desenho das torres, mas é muito criticado.
Em 1745, a Saint-Sulpice é consagrada, mas está longe de estar pronta. Em 1777, Jean-François-Thérèse Chalgrin, que mais tarde seria o arquiteto do Arco do Triunfo, é responsável pela finalização da fachada. Ele prevê colocar uma balaustrada no lugar do frontão, que havia sido destruído em um incêndio, e termina e decora a torre norte, que tem 70 metros de altura. A torre sul, com menos 5 metros, fica inacabada, com a aparência que os arquitetos anteriores lhe haviam dado.
É a Revolução Francesa que interrompe os trabalhos. Nessa época, a igreja é fechada ao culto e vira depósito, templo da razão e um monte de coisa. As esculturas do pórtico são retocadas. O cálice, por exemplo, foi substituído por uma tocha; uma cruz por um oficial romano, e por aí vai.
A Saint-Sulpice só é reabilitada em 1802, já com Napoleão I. Durante o século XIX, ela recebe várias obras, dentre elas os afrescos de Delacroix e é terminada em 1870 com a colocação da balaustrada entre as torres, prevista quase cem anos antes por Chalgrin. Mas a torre sul continua inacabada.
Le Combat de Jacob avec l’ânge, de Eugène Delacroix
Em 1871, um ataque dos prussianos danifica a igreja, principalmente a torre norte. Assim, em 1873, a construção sofre a primeira restauração. Outras virão ao longo dos séculos XIX e XX. Em 1915, a Saint-Sulpice é classificada como Monumento Histórico.
A última restauração foi a da torre norte e terminou em 2010. Esta é a torre mais decorada, com motivos florais e estátuas dos evangelistas. Neste trabalho de reparo, as esculturas originais foram retiradas e substituídas por novas, idênticas as primeiras, que hoje estão guardadas na cripta da igreja.
Alguns documentos e autores dizem que a Saint-Sulpice é a igreja mais alta de Paris. Outros dizem que é a segunda, atrás da Notre-Dame. Mas o fato é que ela está entre os três maiores edifícios católicos da Cidade Luz, ao lado da catedral e da Saint-Eustache. Uma curiosidade na sua construção: a Saint-Sulpice era a única paróquia a dispor de duas torres, o que era somente autorizado a catedrais e abadias.
A arquitetura de inspiração nos templos da Antiguidade aumenta a impressão de majestade e grandeza da igreja. E seu interior é ainda mais amplo e imponente. Ele é recheado de obras que merecem atenção, embora muitas precisem ser restauradas, como várias pinturas murais, por exemplo. Entre as principais atrações da Saint-Sulpice estão:
Os vitrais da Saint-Sulpice são obras-primas do século XVII
Chapelle des Saints-Anges (Capela dos Santos Anjos) – Ao entrarmos na igreja, é a primeira capela à direita. Foi decorada por Delacroix no final de sua vida. Em cada uma das paredes um tema: Héliodore chassé du temple (Heliodoro expulso do templo) e Le combat de Jacob avec l’ânge. No teto, Saint Michel terrassant le dragon (São Miguel esmagando o dragão). Toda a dramaticidade da pintura do mestre do romantismo está ali, como se fosse um testamento do artista.
Saint-Michel Terrassant le Dragon – Eugène Delacroix
Chapelle de la Vierge – Decorada sob a direção de Servandoni, é a mais bela da igreja. Danificada por um incêndio, em 1762, é reconstruída por Charles de Wailly. Acima do altar, um nicho acolhe La Vierge à l’Enfant (A Virgem e o menino, 1774), obra-prima de Jean-Baptiste Pigalle, um dos mais famosos escultores franceses. As pinturas dos quadros são realizadas por Carle Van Loo. Já a pintura da cúpula é obra de François Lemoyne (1732). O interessante desta capela é que ela se difere das demais, na forma e na decoração. Ela é de estilo mais barroco.
La Vierge à l’Enfant – Jean-Baptiste Pigalle
Gnomon Astronomique – Encomendado por Gergy ao relojoeiro e astrônomo Henry de Sully, esse relógio solar permite ver as variações do sol ao meio-dia ao longo do ano, permitindo assim regular o horário para badalar o sino. Ele funciona assim: um obelisco de mármore está situado no braço esquerdo da igreja. Dele, parte uma linha de cobre pregada no chão e que vai até o lado direito da nave, onde está situada uma placa de mármore, também no chão. Uma abertura na placa de ferro da janela sul do transepto deixa entrar os raios do sol.
Se os raios solares estiverem no meio da placa de mármore no chão, é meio-dia do solstício de verão (21 de junho). Se baterem nas marcas do obelisco, é o solstício de inverno (21 de dezembro). Mas, ao contrário do que diz Dan Brown, essa linha meridiana nunca foi utilizada como referência internacional. A que foi usada internacionalmente, antes de Greenwich, é o meridiano de Paris.
A – Obelisco = Solstício de inverno. B – Placa de cobre (entre o obelisco e a de mármore) = Equinócio (março e setembro). C – Placa de Mármore = Solstício de verão
Chaire de Saint-Sulpice (Púlpito de Saint-Sulpice) – Foi desenhada, em 1788, no espírito clássico por Charles de Wailly. De cada lado do móvel, saem duas belas escadas de mármore, que são também responsáveis pelo equilíbrio do conjunto. Só não foi destruído durante a Revolução porque era útil para os discursos dos revolucionários.
Bénitiers (Pias de água benta) – Situados nos segundos pilares da nave, perto da entrada, são feitos com conchas. Dizem que foi um presente da República de Veneza a François I. Foram doados a igreja por Louis XV, em 1745. Os rochedos que servem de suporte foram esculpidos por Pigalle.
Órgão – Construído de François-Henri Clicquot, foi instalado em 1781 em um imponente Buffet (caixa de órgão) projetado por Chalgrin. Entre 1857 e 1861, foi restaurado por Aristide Cavaillé-Coll, tornando-se o maior da França, com 102 teclas repartidas em cinco teclados.
Duas curiosidades que valem um olhar mais atento: a primeira é o túmulo do pároco Gergy, obra-prima de Michel-Ange Slotdz, decorado com um esqueleto que parece fugir. A outra é a cripta da igreja, que é o maior subsolo de uma igreja em Paris.
Túmulo de Gergy – obra de Michel-Ange Slodtz
Passeando pela cripta
Aliás, uma vez por mês, há visitas guiadas gratuitas na cripta (em francês). Durante o percurso, você aprende muitas coisas interessantes. Há várias pedras tumulares, pois, antes da Revolução Francesa, a igreja era lugar de sepultura não só dos bispos como também dos nobres. E, por isso, praticamente todos os túmulos foram profanados pelos revolucionários. Um exemplo é o túmulo de Rosalie de Montmorency de Neuville, morta em 1690, que foi martelado na Revolução.
O interessante da cripta é que o seu centro tem um traçado diferente, mais inclinado, em relação à igreja “moderna”. São as fundações da primeira igreja: a atual não foi construída exatamente no mesmo eixo da antiga. E essas pedras tumulares da cripta ficam na nave da igreja velha, antes da construção dos séculos XVII e XVIII.
Observe a planta da igreja atual. O inclinado no meio é a antiga Saint-Sulpice
Outro túmulo interessante é o de Guillaume de Seve de St-Julien, que tem as alegorias do tempo e da morte.
E há uma soberana enterrada na Saint-Sulpice: Louise Elisabeth d’Orléans, Mademoiselle de Montpensier (1709-1742). Era filha do regente Philippe, duque de Orléans. Para acabar com as hostilidades contra a França, o rei da Espanha, Felipe V, neto de Louis XIV e inimigo do duque, propõe dois casamentos: sua filha Mariana-Victoria, com 3 anos, se casaria com o rei francês Louis XV; e uma das filhas do regente francês se casaria com o príncipe de Astúrias. Somente Louise Elisabeth era solteira. Ela é enviada à Espanha e é mal recebida pela corte. Quando Felipe V abdica em favor de Luis I, em 1724, ela torna-se rainha. Mas o rei morre sete meses depois, sem filhos, e ela é reenviada para a França. Como nessa época, o pai da jovem já havia morrido e a regência da monarquia francesa estava com o rival, o duque de Bourbon, Louise Elisabeth fica quase sem nada. Ela morre aos 33 anos é enterrada na igreja.
Veja à esquerda, está escrito: Caveau d’Espagne
Depois da profanação dos túmulos durante a Revolução, muitos ossos são transferidos para as Catacumbas, no final do século XVIII e começo do XIX, quando os cemitérios antigos de Paris foram extintos. Quase ninguém foi mais enterrado na igreja, exceção para alguns religiosos, nobres e Charles Marie Widor, que foi organista da Saint-Sulpice durante 63 anos.
Lugar de acesso aos túmulos dos cardeais e de Charles-Marie Widor
Andando pela cripta, vemos várias inscrições na parede, algumas com os nomes, outras apenas com a data e número de corpos enterrados ali. O número oficial diz que 5 mil pessoas foram enterradas, mas números extra-oficiais apontam para entre 10 e 15 mil.
É muito legal também andar e ver as estruturas e a disposição da igreja antiga. As colunas, pilastras e nichos que são ainda visíveis e até o que era a parte exterior do templo, com um poço bem no meio.
O poço
Várias salas da cripta, também chamadas de criptas, estão bem conservadas e possuem outras utilizações atualmente. Como, por exemplo, a crypte de l’Enfant Jésus (cripta do menino Jesus). Ela é a parte mais antiga da igreja atual: foi ali que Anne d’Autriche colocou a primeira pedra. É nesta sala também que está a placa funerária da Madame Montmorency-Neuville. Há um desenho muito interessante sobre a Santíssima Trindade.
Outra coisa interessantíssima é que uma das partes da cripta tornou-se um teatro. Normalmente ali só se encenam peças de caráter religioso e qualquer um pode assistir.
No meio da parede, um buraco: em 1837, várias ossadas que não haviam sido transferidas para as catacumbas são recolhidas e colocadas ali. Podemos ver o amontoado de ossos.
A Cypte Vatican II – Hoje esta sala serve para celebrações de culto ortodoxo. Antes era usada para o catecismo das meninas. Ela foi decorada no século XIX e as pinturas, assim como a disposição do lugar, lembram as primeiras catacumbas dos cristãos. Há representações de Santa Cecília, mártir, e de São Calisto.
Há uma sala, também decorada, que servia para o ensino religioso aos meninos. Nela, há um desenho da Trindade nos mesmos moldes da crypte de l’Enfant Jésus.
Ainda na cripta da Saint-Sulpice, encontramos as esculturas originais e gigantescas dos quatro evangelistas, que estavam na torre norte. É interessante ver os desgastes provocados pelo tempo e poluição. Umas estão mais conservadas do que outras.
Lucas e João
Não vou dizer aqui em quais salas elas estão. Um das coisas legais da visita é entrar numa sala e se deparar com eles.
MarcosMateus
A disposição da cripta parece um labirinto e as grades dos portões das salas nos dão várias vezes a impressão de estarmos em uma prisão. Se você for visitar a Saint-Sulpice em um segundo domingo do mês, e entender um pouco de francês, recomendo muito a visita guiada.
Torres desiguais, estátuas retocadas, túmulos profanados na cripta, relógio que marca os solstícios… tudo isso acentua o ar de mistério da Saint-Sulpice e dá asas à imaginação de escritores, como Dan Brown, e também na de milhares que turistas que todos os anos visitam a igreja.
Igreja Saint-Sulpice
2 rue Palatine
75006 Paris
Metrô Saint-Sulpice – linha 4
Horários: todos os dias, das 8h às 19h45
Visitas guiadas gratuitas:
Da Igreja, domingos, às 14h30.
Da cripta: segundos e quartos domingos do mês, às 15h. Reservar antes.
Da fachada: quarto sábado do mês, às 14h. Também reservar antes.
Para saber sobre outras visitas temáticas ou fazer reservas: visites@pssparis.net ou (33)1 42 34 59 98 (tirar o 33 e colocar 0 se for ligar da França)
Para saber mais sobre as peças, horários e preços do teatro Crypte Saint-Sulpice, consulte o site do L’Official des Spetacles, aqui
Sou de São Paulo, e moro em Paris desde 2010. Sou jornalista, formada pela Cásper Líbero. Aqui na França, me formei em História da Arte e Arqueologia na Université Paris X. Trabalho em todas essas áreas e também faço tradução, mas meu projeto mais importante é o Direto de Paris. Amo viajar, escrever, conhecer pessoas e ouvir histórias. Ah, e também sou louca por livros e animais.
Olá Renata, linda história sobre essa igreja, pena que na minha visita esse ano em Paris não fui, mas com certeza irei ano que vem visitá-la, assim com a de Saint-Denis, tenho algumas fotos de uma igreja que visitei mas não me lembro o nome, poderia me ajudar se te passar as mesmas ??
um abraço,
Carlos
Oi Carlos, pode passar, mas não te garanto que saberei reconhecer qual é. Aqui em Paris o que mais tem é igreja. Manda para diretodparis@gmail.com Um abraço e obrigada
Nossa, eu fui ano passado e não tinha a menor ideia de que existia essa cripta. Da próxima vez não deixarei de ir! Será totalmente diferente da minha primeira visita!
Fui pra Paris em 2003 e até tirei umas fotos em frente a essa igreja que apareceu sem querer no nosso caminho entre o hotel e o Sena. Não entramos, mas desde que li/vi “O Código da Vinci” ela entrou pra minha wishlist de quando voltar a Paris!
Eu nem imaginava a existência da Cripta! Visitei-a tão rapidinho, poderia ter prestado mais atenção nos detalhes! Parabéns pelo texto Renata, mais uma vez você nos enriquece!!
Gosto muito dessa igreja. Visitei por duas vezes. Na segunda havia uma feira de antiguidades em frente, com coisas lindas.
Não conheci a cripta. Acho que vou ter que voltar!
Agora com sua matéria em mãos para redescobrir a arte e religiosidade ali representadas.
Adorei!
bjao
Oi Anita, obrigadão! Então, na visita à Cripta são guiadas por voluntárias. É muito legal! Ah, no dia que fui, tinha uma feira de livros na praça. Imagina a tentação. Aliás, vou falar sobre a praça em breve. Um beijão
Muito legal teu site e as informacoes sobre essa igreja são sensacionais… Obrigado… Visitei ela em fevereiro 2014, fachada estava em processo de restauro e fiquei impressionado com os afrescos Delacroix.. Só achei que eles merecem um restauro, será que em breve serão restaurados?
Oi Fernando. Eles estão restaurando aos poucos, até porque pra restaurar tudo de uma vez seria necessário fechar a igreja e isso é complicado por causa dos turistas. Obrigada pelo comentário
[…] praça foi construída em 1757. A ideia era desbloquear a área em frente à fachada principal da Saint-Sulpice, que ainda estava em construção. O projeto da praça é do arquiteto Giovanni Niccolò […]
[…] Chapelle de la Vierge (Capela da Virgem) – Era decorada com mármore, madeira e tinha quadros. Tudo desapareceu na Revolução. Restaurada em 1802, no altar há uma bela estátua de Maria, obra-prima de Jean-Baptiste Pigalle, um dos mais importantes escultores franceses, que viveu no século XVIII (veja o post sobre a Saint-Sulpice). […]
Olá Renata, você que realizou uma matéria interessante sobre a Capela de Saint-Suplice, poderia me ajudar ou orientar como encontrar as imagens com melhor definição e qualidade dos afrescos do pintor Emile Signol que estão no interior da capela, pode ser livro, site ou calendário das artes: A ressurreição, ascensão, prisão de Jesus e crucificação. Um abraço e obrigado pela ajuda.
Oi Wagner, eu não sei de obras com imagens das obras da capela até porque as minhas imagens são todas feitas por mim (vou lá e tiro fotos). Aqui os direitos autorais são bem rigorosos, eu mesma não permito que copiem meus textos e fotos. Mas, sugiro a você consultar a base de dados Joconde http://www.culture.gouv.fr/documentation/joconde/fr/partenaires/catalogues.htm que reúne as imagens de obras de arte de museus e igrejas. Um abraço
Olá Renata! Parabéns e obrigado pelo detalhamento das informações, me ajudou bastante a definir parte de minha rota quando em Paris (devo estar por aí no fina de setembro). Muito bom!!!
PS: Ficaria muito grato se pudesse me enviar um pouco de informação sobre em qual bairro me hospedar (vou só e dormirei por 3 noites) pois ouvi falar de alguns locais meio perigosos por aí… Valeu 😉
Oi Maurício. Na verdade, Paris não é uma cidade perigosa. Claro que como toda cidade grande da Europa, não dá para andar com a bolsa aberta. Mas, tomando os mesmos cuidados que vc tem no Brasil, não precisa se preocupar. Acho que para um homem sozinho, nenhum bairro é perigoso. Só não se hospede em bairros como Porte de Saint-Ouen, Porte de Bagnolet, Porte d’Ivry. Até mesmo os arredores da Gare du Nord e de L’Est, que muita gente não gosta por ter muitos imigrantes e alguns ladrões de carteira, eu não vejo problema. Um abraço
Olá Renata, encontrei seu blog por acaso e estou adorando, parabéns por nos passar todas essas informações sobre a Saint-Sulpice, quanta coisa pra ver em? e eu achando que seria somente o relógio e alguns afrescos, quando coloquei esta Igreja no meu roteiro de Paris. Vou continuar mergulhando nas suas postagens procurando novas dicas. Valeu Abs.
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Comentários (34)
carlos
9 de junho de 2014 at 22:57Olá Renata, linda história sobre essa igreja, pena que na minha visita esse ano em Paris não fui, mas com certeza irei ano que vem visitá-la, assim com a de Saint-Denis, tenho algumas fotos de uma igreja que visitei mas não me lembro o nome, poderia me ajudar se te passar as mesmas ??
um abraço,
Carlos
Renata Inforzato
10 de junho de 2014 at 8:05Oi Carlos, pode passar, mas não te garanto que saberei reconhecer qual é. Aqui em Paris o que mais tem é igreja. Manda para diretodparis@gmail.com Um abraço e obrigada
Fernanda Biar
9 de junho de 2014 at 23:24Nossa, eu fui ano passado e não tinha a menor ideia de que existia essa cripta. Da próxima vez não deixarei de ir! Será totalmente diferente da minha primeira visita!
Renata Inforzato
10 de junho de 2014 at 8:02Oi Fê, se vocês estiver na quarta semana do mês, faça também a das fachadas. Assim, você vê Paris do alto sob um ângulo diferente. Um bejo e obrigada
Fernanda
10 de junho de 2014 at 2:05Fui pra Paris em 2003 e até tirei umas fotos em frente a essa igreja que apareceu sem querer no nosso caminho entre o hotel e o Sena. Não entramos, mas desde que li/vi “O Código da Vinci” ela entrou pra minha wishlist de quando voltar a Paris!
Renata Inforzato
10 de junho de 2014 at 7:57Oi Fê, se puder faça a visita guiada. É ótima. Obrigada e um beijo
Eme Oliver
10 de junho de 2014 at 19:49Parabéns! Mais um elucidativo artigo sobre Paris que podemos aproveitar. Continue. Agradecemos. Bjs
Renata Inforzato
11 de junho de 2014 at 19:59Oi Eme, obrigada, como sempre!! Essa semana ainda quero ver se escrevo mais. Um beijo
Gislaine
11 de junho de 2014 at 3:37Eu nem imaginava a existência da Cripta! Visitei-a tão rapidinho, poderia ter prestado mais atenção nos detalhes! Parabéns pelo texto Renata, mais uma vez você nos enriquece!!
Renata Inforzato
11 de junho de 2014 at 20:03Oi Gi, obrigadão! Se vc vier na semana da visita da cripta, faça!! É muito legal! Um beijo
Anita
14 de julho de 2014 at 21:45Gosto muito dessa igreja. Visitei por duas vezes. Na segunda havia uma feira de antiguidades em frente, com coisas lindas.
Não conheci a cripta. Acho que vou ter que voltar!
Agora com sua matéria em mãos para redescobrir a arte e religiosidade ali representadas.
Adorei!
bjao
Renata Inforzato
15 de julho de 2014 at 21:35Oi Anita, obrigadão! Então, na visita à Cripta são guiadas por voluntárias. É muito legal! Ah, no dia que fui, tinha uma feira de livros na praça. Imagina a tentação. Aliás, vou falar sobre a praça em breve. Um beijão
Saint-Sulpice – a igreja das torres desiguais | Direto de Paris | Operação Asterix
6 de fevereiro de 2015 at 10:07[…] Saint-Sulpice – a igreja das torres desiguais | Direto de Paris. […]
Fernando César
19 de março de 2015 at 20:49Muito legal teu site e as informacoes sobre essa igreja são sensacionais… Obrigado… Visitei ela em fevereiro 2014, fachada estava em processo de restauro e fiquei impressionado com os afrescos Delacroix.. Só achei que eles merecem um restauro, será que em breve serão restaurados?
Renata Inforzato
22 de março de 2015 at 19:32Oi Fernando. Eles estão restaurando aos poucos, até porque pra restaurar tudo de uma vez seria necessário fechar a igreja e isso é complicado por causa dos turistas. Obrigada pelo comentário
Place Saint-Sulpice – muito mais que a pracinha da igreja | Direto de Paris
25 de abril de 2015 at 0:01[…] praça foi construída em 1757. A ideia era desbloquear a área em frente à fachada principal da Saint-Sulpice, que ainda estava em construção. O projeto da praça é do arquiteto Giovanni Niccolò […]
Carlane Torres Gomes de Sá
28 de abril de 2015 at 0:26Adorei a matéria e, ao contrário do que disse , o texto ficou extremamente rico e elucidativo !! Parabéns , foi uma viagem e tanto !
Renata Inforzato
28 de abril de 2015 at 10:19Oi Carlane, obrigadão pelo seu comentário. Um beijo
Roteiro de 2 dias em Paris (com mapa) | Turista Profissional
18 de setembro de 2015 at 11:05[…] Saint-Sulpice – a igreja das torres desiguais […]
Saint-Eustache – a igreja do ventre de Paris | Direto de Paris
29 de setembro de 2015 at 14:00[…] Chapelle de la Vierge (Capela da Virgem) – Era decorada com mármore, madeira e tinha quadros. Tudo desapareceu na Revolução. Restaurada em 1802, no altar há uma bela estátua de Maria, obra-prima de Jean-Baptiste Pigalle, um dos mais importantes escultores franceses, que viveu no século XVIII (veja o post sobre a Saint-Sulpice). […]
Tania
17 de novembro de 2015 at 0:12Nossa estou adorando o seu site, vou para paris o ano que vem pela primeira vez, e o seu site esta sendo de grande ajuda. Obrigada.
Renata Inforzato
23 de novembro de 2015 at 19:42Oi Tania, obrigadão pelo feedback. É bom saber se estamos no caminho certo. Um beijão
Wagner Zanirato
7 de dezembro de 2015 at 23:13Olá Renata, você que realizou uma matéria interessante sobre a Capela de Saint-Suplice, poderia me ajudar ou orientar como encontrar as imagens com melhor definição e qualidade dos afrescos do pintor Emile Signol que estão no interior da capela, pode ser livro, site ou calendário das artes: A ressurreição, ascensão, prisão de Jesus e crucificação. Um abraço e obrigado pela ajuda.
Renata Inforzato
8 de dezembro de 2015 at 11:41Oi Wagner, eu não sei de obras com imagens das obras da capela até porque as minhas imagens são todas feitas por mim (vou lá e tiro fotos). Aqui os direitos autorais são bem rigorosos, eu mesma não permito que copiem meus textos e fotos. Mas, sugiro a você consultar a base de dados Joconde http://www.culture.gouv.fr/documentation/joconde/fr/partenaires/catalogues.htm que reúne as imagens de obras de arte de museus e igrejas. Um abraço
Valéria
10 de janeiro de 2016 at 19:11Renata, excelente seu post. Vou ficar fã do seu blog! Parabéns!
Renata Inforzato
12 de janeiro de 2016 at 14:26Oi Valéria, obrigadão, fiquei bem feliz com seu comentário. beijos
Margaret Andrade
5 de fevereiro de 2017 at 14:03Obrigada Renata! Muito ricas as informações que você nos deu! Voltarei na Saint Sulpice quando voltar a Paris.
Parabéns!!!
Renata Rocha Inforzato
9 de julho de 2017 at 0:41Oi Margaret, obrigada pelo comentário. Um abraço
Maurício
7 de julho de 2017 at 1:48Olá Renata! Parabéns e obrigado pelo detalhamento das informações, me ajudou bastante a definir parte de minha rota quando em Paris (devo estar por aí no fina de setembro). Muito bom!!!
PS: Ficaria muito grato se pudesse me enviar um pouco de informação sobre em qual bairro me hospedar (vou só e dormirei por 3 noites) pois ouvi falar de alguns locais meio perigosos por aí… Valeu 😉
Renata Rocha Inforzato
8 de julho de 2017 at 21:42Oi Maurício. Na verdade, Paris não é uma cidade perigosa. Claro que como toda cidade grande da Europa, não dá para andar com a bolsa aberta. Mas, tomando os mesmos cuidados que vc tem no Brasil, não precisa se preocupar. Acho que para um homem sozinho, nenhum bairro é perigoso. Só não se hospede em bairros como Porte de Saint-Ouen, Porte de Bagnolet, Porte d’Ivry. Até mesmo os arredores da Gare du Nord e de L’Est, que muita gente não gosta por ter muitos imigrantes e alguns ladrões de carteira, eu não vejo problema. Um abraço
Maurício
9 de julho de 2017 at 23:10Olá Renata, agradeço pelo retorno!!! 😉
Paulo
19 de outubro de 2018 at 18:38Olá Renata, encontrei seu blog por acaso e estou adorando, parabéns por nos passar todas essas informações sobre a Saint-Sulpice, quanta coisa pra ver em? e eu achando que seria somente o relógio e alguns afrescos, quando coloquei esta Igreja no meu roteiro de Paris. Vou continuar mergulhando nas suas postagens procurando novas dicas. Valeu Abs.
Renata Rocha Inforzato
19 de janeiro de 2019 at 16:32Oi Paulo, obrigadão pelo comentário. Espero que goste do blog. Um abraço
2 dias em Paris: roteiro com mapa | Turista Profissional
24 de fevereiro de 2021 at 13:51[…] Saint-Sulpice – a igreja das torres desiguais […]