O Buttes-Chaumont é um dos maiores, senão o maior parque de Paris. Com 25 hectares, está situado no 19º arrondissement, a meio caminho entre a região de La Villette e Belleville. Todos os anos, atrai mais de três milhões de visitantes, entre os quais os próprios parisienses.
Mas ele não é um parque como os outros. Seu relevo acidentado, com alturas entre 80 e 101 metros, seu templo em estilo romano e até uma cascata o tornam diferente de qualquer outra atração em Paris. E o mais surpreendente de tudo: é completamente artificial. O próprio nome já dá uma ideia de como era o lugar. Chaumont é a contração de “chauve” (careca) e “mont” (monte). Ou seja, era uma terra infértil e “pelada”.
Um passado um tanto sinistro
De fato, durante a Idade Média, a região era uma das mais temidas não só pelo povo, mas, principalmente, pelos ministros franceses. Era ali perto que, desde o século XIII, ficava o Gibbet de Montfaucon, um simpático lugar onde os inimigos da Coroa Francesa – ou os pobres coitados com quem o rei implicava – eram enforcados e deixados ao ar livre para apodrecerem à vista de todos, como exemplo. A arquitetura da engenhoca era de meter medo e poucos se atreviam a perambular pela região. De ladrões a altos funcionários do Reino foram executados ali, principalmente ministros de finanças.
O temido Gibbet de Montfaucon
O Gibbet foi desativado no século XVIII, dando lugar a uma espécie de fossa: dejetos das casas parisienses eram levados para lá. Com o lodo, fabricava-se um adubo, chamado de Poudrette de Montfaucon. Dizem que era possível prever o tempo só com os odores do lugar. O local também era usado para matar cavalos velhos e doentes. E assim permaneceu até 1850.
Ao mesmo tempo, extraiam gipsita na região. Imensas pedreiras e galerias subterrâneas foram ali cavadas, pois a gipsita é um importante minério utilizado na fabricação de vários produtos, entre eles o gesso e o cimento. E o cimento de Paris era tão reputado, que era exportado até para os Estados Unidos. Até hoje há quem conheça o bairro onde está o parque pelo nome de “Quartier d’Amérique” (Bairro da América), que dizem ser uma referência a essas exportações.
As pedreiras continuaram por muito tempo, mas, quando foram desativadas, em 1860, tornaram-se um problema. O local, que já era de relevo acidentado, ficou ainda pior e tornou-se refúgio de miseráveis e ladrões, que se escondiam nas irregularidades das antigas escavações, aproveitando-se do fato de que a polícia morria de medo de entrar ali. Era necessário dar uma utilidade para o lugar.
O nascimento do parque
Foi, então, que em meados do século XIX, o barão Haussmann, prefeito de Paris, resolveu incluir a região do “Monte Careca” na grande reforma que estava fazendo na Cidade Luz, a mando do imperador Napoleão III. A ideia inicial era construir imóveis em toda a área. Mas, como era muito instável e perigosa, devido aos séculos de escavação de pedreiras, decidiram construir ali um parque.
Os trabalhos começaram em 1864 e foram monumentais: mil trabalhadores, mais de 100 cavalos, 39 quilômetros de trilhos, 450 vagões, duas máquinas a vapor, além de toneladas de terras e vegetação. Haussmann confiou as obras ao engenheiro Jean-Charles Alphand e ao paisagista Jean-Pierre Barillet, os mesmos que foram responsáveis pela grande maioria de parques e jardins construídos e reformados durante a gestão do barão.
Um dos pavilhões de guarda de uma das entradas do parque
O Buttes-Chaumont foi inaugurado em 1867, durante os dias da Exposição Universal, que acontecia no Champ de Mars (Campo de Marte). Foi um sucesso. Mas, pouco a pouco, a burguesia foi deixando de frequentar o local, pois não queria se misturar com as classes operárias, que moravam no bairro. Então, o parque passou a ser lugar de passeio das famílias dos trabalhadores, habitantes da região, que não demoraram a destruir o patrimônio: até as folhas das árvores foram usadas para fazer bebidas e chás expectorantes.
Diversão para todo mundo
Hoje, após algumas reformas, uma delas entre 2003 e 2006, o Buttes-Chaumont mantém a mesma aparência e os elementos de quase 150 anos atrás. Ele possui cerca de cinco quilômetros em caminhos e trilhas, com diferentes alturas, seis entradas principais e nove secundárias.
A Ponte Suspensa de 65m de comprimento
Dois riachos artificiais, criados a partir das águas do canal de Saint-Martin e do canal de L’Ourcq, formam um lago de dois hectares: um deles, antes de chegar ao destino final, vira até uma cascata que deságua em uma gruta de 30 metros de altura, enfeitada por estalactites, tudo artificial. A gruta está situada na antiga entrada das pedreiras.
A cascata mais de perto
No meio do lago se ergue um rochedo-ilha, formado por rochas sobrepostas e concreto, com 30 metros de altura, no topo do qual está o templo de Sybille. Criado pelo arquiteto Gabriel Davioud, em 1869, é uma réplica do templo de Tivoli, localizado perto de Roma. Do alto da construção, temos uma das vistas mais bonitas de Paris, principalmente de Montmartre.
O rochedo com o Templo de Sybille
Montmartre visto do Templo de Sybille
Para chegar ao rochedo, há duas pontes: uma de madeira, suspensa, de 65 metros de comprimento e outra de alvenaria, com o curioso nome de Pont des Suicidés (Ponte dos Suicidas). Também, pode-se chegar lá de barco e depois subir os 200 degraus de pedra do Chemin des Aiguilles. Mas, durante as minhas visitas, o barco não funcionou.
Pont des SuicidésPont des Suicidés
Vários canteiros de flores estão espalhados por todo o parque, assim como as árvores, muitas das quais centenárias e outras tantas exóticas, como acácias, tílias, cedros, sequóias e outras. Um bom programa é sair em busca delas, que são identificadas. As crianças adoram.
Uma das árvores mais antigas do Buttes-Chaumont: o Platanus orientalis
Aliás, o Buttes-Chaumont é um ótimo lugar para ir com os pequenos: há escorregadores, balanços, pôneis e charretes para passear e até dois teatros de marionetes, o Guignol Anatole e o Guignol de Paris, que estão no local há mais de 100 anos, e onde todo mundo se diverte.
Em toda a grama do parque é permitido fazer piqueniques, que são até panorâmicos, pois as encostas dos montes são gramadas. Se quiser usá-las somente para uma soneca, o lugar possui três restaurantes e vários quiosques para matar a fome. Durante o verão, acontecem diversos eventos, como concertos e festivais de cinema, que vão até tarde da noite.
Hoje, quem vê a beleza do Buttes-Chaumont nem imagina seu passado. Podemos até dizer que o parque nasceu das cinzas, ou melhor, do adubo e do cimento. Se você ainda não o conhece, fica a sugestão para incluí-lo em sua próxima viagem. Tenho certeza de que vai gostar.
Parque Des Buttes-Chaumont
1 rue Botzaris 75019 PARIS
Outros acessos: rue Manin, rue de Crimée, rue Simon Bolívar
Horários: De 1º de maio a 31 de agosto: das 7h às 22h
De 1º de setembro a 30 de setembro e de 1º de abril a 30 de abril: das 7h às 21h
De 1º de outubro a 31 de março: das 7h às 20h.
Metrôs: Laumière (linha 5), Buttes-Chaumont e Botzaris (ambos linha 7bis)
Para mais informações clique aqui
Sou de São Paulo, e moro em Paris desde 2010. Sou jornalista, formada pela Cásper Líbero. Aqui na França, me formei em História da Arte e Arqueologia na Université Paris X. Trabalho em todas essas áreas e também faço tradução, mas meu projeto mais importante é o Direto de Paris. Amo viajar, escrever, conhecer pessoas e ouvir histórias. Ah, e também sou louca por livros e animais.
Adorei o texto, fiquei com vontade de conhecê-lo numa próxima ida….fiquei curiosa com o nome da ponte (Pont des Suicidés), por que será??? Obrigada pela lembrança Renata, e parabéns pelo trabalho!!!
Gislaine, obrigadão! Dei uma pesquisada e dizem que é porque quem tentar se matar ali, não tem como sair vivo.. Como essa explicação não me convenceu, perguntei à prefeitura de Paris e assim que tiver uma resposta, coloco aqui 🙂 beijos
Ótimo texto! Esclarecedor, atraente, oferecendo tudo para incentivar aos que ainda não conhecem esse lugar, boas desculpas para fazê-lo o quanto antes. Gostei de ver que Vc citou o passado tenebroso do local, coisa que ainda não tinha lido em nenhum texto de jornalistas ou blogueiros que falam do Buttes-Chaumont. Parece que as pessoas evitam comentar esse passado (ou desconhecem mesmo). Eu, ao contrário, acho importante mostrar mais essa passagem histórica de Paris e como uma cidade pode se reinventar sempre em benefício de seus habitantes e visitantes. Parabéns pelo texto! Bjs
Marilda, obrigada!!! Não tem como não citar o passado do parque até porque é o que o torna mais fantástico ainda. Imagina, o lugar que era degradante hoje é um dos parques mais belos da cidade… Se você quiser ler com detalhes como era uma execução no Montfaucon, leia os Reis Malditos, acho que é o volume 2, que conta a execução do ministro Marigny ali na época de Luis X. bjão
Rê, com vc e seu blog, sempre haverá Paris!
Estive aí duas vezes pessoalmente e, graças a vc posso matar a saudade sempre através dos seus textos!
Obrigada
Bj
Gosto muito do Buttes-Chaumont mas não chega ser o meu preferido, até mesmo pelo revelo acidentado (o que para mim não é muito agradável para um pique-nique ou ficar lagarteando em domingos ensolarados)… Mas é muito bonito, um lugar de lazer para grandes e pequenos!!!
Renata,
Excepcional sua visão do parque. Vendo esta matéria e lembrando que estive em Paris em março deste ano e não visitei este lugar, não me perdoo.
Paris é belíssima e me conquistou. Efetivamente não tinha planos de conhecer a cidade luz. Acredite, ela nunca me atraiu. No entanto após minha ida, percebi o quanto tinha a visão deturpada e pequena. Aí é um pedaço do paraíso.
Vivi, aos pés da torre, uma experiência transcendental. Algo maluco e extremamente divino. Por conta desta experiência estou escrevendo um livro e espero contar a todos o que se passou neste canto do mundo. A torre Eiffel é uma construção que retrata muito bem a nossa obra e história. Analogias à parte, quero voltar a Paris o mais breve possível.
Fui intimado, pelo outro lado, a dividir minha experiência e vida. Faço isto no livro que sai do forno em breve.
Por enquanto vou passeando pelo seu espaço e matando a saudade.
Parabéns.
Sucesso sempre, foco contínuo.
Forte abraço,
Senhorita Renata, o seu blog é fascinante, pois contém informações históricas essenciais para dar mais charme aos locais descritos e aguçar a curiosidade dos menos afeitos à parte cultural de uma cidade… Como diria Tolstói, “Há quem passe pelo bosque e só veja lenha para fogueira”. Esses se restringirão à Torre e à Champs Elysees, nós nos esbaldaremos em museus, castelos, igrejas góticas e parques da cidade. Que seu talento para escrever continue a nos brindar com tão ricas informações!
Abraços
Bem, minha cara, o seu blog sobre Paris é de longe o melhor que já li… os detalhes históricos esmeradamente detalhados e ilustrados com imagens… francamente… não se vê isso em um blog (os outros são de grande ajuda também, mas se estagnam nos detalhes técnicos – é nisso em que você e Ina Caro se distinguem dos outros)… você não faz isso apenas para prestar ajuda ou para se aparecer… você faz isso com amor… parabéns!
Obrigada mesmo, Erik! Sim, adoro demais o que faço e escrever sobre Paris, História, Turismo e Artes…. Amanhã vou ver a informação que te prometi. Abraços
Parabéns pelas informações detalhadas de Paris em seu blog. Sou também tradutora formada na Ibero Americana em São Paulo. Sou verdadeiramente apaixonada pela França, principalmente Paris. Morei por 02 anos nesta belíssima cidade. Caso queira trocar experiencias estou aqui para lembrar e reviver este lugar de fascínio.
Um grande abraço e mais uma vez parabéns pelas reportagens. Me envie seu e-mail.
Oi Maria da Graça,
Obrigada mesmo pelos elogios! Pois é, temos várias coisas em comum: tradução, Paris, São Paulo. Fique a vontade para me escrever, o email é reinforzato@gmail.com
Um grande beijo
[…] do rei, ele sairia dali direto para ser enforcado em Montfaucon (perto de onde é hoje o parque Buttes-Chaumont). Outro prisioneiro ilustre da monarquia foi François Ravaillac, assassino do rei Henrique IV, em […]
[…] num belo parque? Alguns dos meus parques preferidos para piquenique: Parc Montsouris (13ème), Parc Buttes-Chaumont (20ème), Parc Monceau (8ème), Parc André Citroën (15ème), Parc de la Villette (20ème) e Parc […]
Olá Renata,gostei muito de visitar seu blog e informações preciosas que dá a todos que necessitem delas. Tambme sou paulista,paulistana para dizer a verdade.Mora à alguns anos em Brasília, capital do nosso querido Brasil. Mas tenho o” Sampa “no meu coração.
Adoro a França, já tive a oportunidade de visitá-la duas vezes anteriormente, agora neste ano de 2013 pretendo voltar no mês de setembro para saborear mais um pouco do lindo idioma e da cidade LUZ, que adoro demais.
Iremos em um grupo de 8 a 10 pessoas todos parentes e eles não falam o françês por essa razão gostaria que desse dicas de passeios com guias que falem o português, se conheces alguém ou aonde encontrar, se é através de agências de turismo ou outras opções. Obrigada, estarei no aguardo de sua resposta. Ivani
Oi Ivani, obrigada pela visita. Posso te ajudar sim. Me mande um email: reinforzato@gmail.com e vou te passar algumas indicações. Se você quiser ver passeios em excursões em Paris e arredores, dá uma olhada nesse link https://diretodeparis.com/passeios/ . É uma uma agência parceira nossa aqui. beijos
Conheco o Parc Buttes Chaumont…..fiquei hospedada bem pertinho dele,na avenue Secretan 89 e sempre que tinha um tempinho,passeava por suas alamedas ou me sentava num banco para fazer palavras cruzadas e observar os transeuntes.
Sinto saudades e um dia,quem sabe,poderei voltar a Paris?
Bonne chance !
Oi Ana Maria! Claro que vc vai voltar! Pode acreditar, vai voltar sim, rever o Buttes-Chaumont e até conhecer muitos outros. Obrigadão pela visita e bonne chance à vous aussi. Bjs
[…] esperadas é o barco que vai abrigar uma filial do Rosa Bonheur, o famoso restaurante do parque Buttes-Chaumont. A ideia é recriar o espírito das guinguettes. Para quem não sabe, guinguettes eram lugares de […]
[…] Parc Buttes-Chaumont: lindissimo parque no 20ème arrondissement, num dos pontos mais altos da cidade. Vista maravilhosa da cidade e um dos spots preferidos dos parisienses para piquenique. O unico inconveniente é que o parque é quase todo em declive, o que nem sempre é pratico num piquenique. […]
Estive hospedada em frente a este parque e não o visitei acreditam? Pois eram poucos dias e priorizei outros pontos turísticos Mas na minha próxima viagem a Paris ele será prioridade de visita.
Oi Marise, te entendo, a gente nunca consegue visitar tudo o que quer. Mas tenho certeza de que vc aproveitou muito bem o que visitou. Um beijo e obrigada pelo comentário
[…] Outro deles foi construído em 1868, ali no meio do caminho entre o Canal de Saint-Martin e o Parc des Buttes-Chaumont, onde já havia barracas a céu aberto e um antigo lixão, este último desativado em 1845. Era o […]
Muito obrigado Renata por suas fantasticas reportagens historicas na cidade luz! Eu que nao gosto tanto assim de Paris senti vontade de retornar so para mais uma vez passear nesse parque que realmente acho uma das varias perolas que Paris possui…
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[…] bulevares, assim como de uma série de áreas verdes pela cidade. Foi nessa época que os parques Des Buttes Chaumont e Montsouris, por exemplo, são […]
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Excelente texto Renata! O parque é fantástico, tive oportunidade de conhecer!
Me causou surpresa que não está incluso em quase nenhum dos roteiros de turismo, sendo mais visitado por parisienses, porém isso faz com que seja um lugar ainda mais tranquilo e bonito, podendo desta forma conhecer a verdadeira Paris.
RENATA SENTI UM APERTO NO CORAÇÃO AO VER DE NOVO ESTE PARQUE K PISEI PELA PRIMEIRA VEZ TINHA 14 ANOS E K FREQUENTEI TANTAS VEZES AO LONGO DOS 15 K VIVI EM PARIS . HOJE COM 58 ANOS AINDA PENSO LÁ VOLTAR MATAR SAUDADES , EU ADORO PARIS POSSO DIZER K FUI MUITO FELIZ E UM EPISÓDIO DA MINHA VIDA COMEÇOU JUSTAMENTE NESSE PARQUE . OBRIGADO PELAS BELAS FOTOS BJS
Muito bom texto! Estava procurando pela história do Buttes Chaumont e adorei seu texto. Estive lá em outubro de 2017 e gostaria de voltar pra gastar mais tempo conhecendo o parque.
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Comentários (45)
Gislaine
3 de outubro de 2012 at 23:27Adorei o texto, fiquei com vontade de conhecê-lo numa próxima ida….fiquei curiosa com o nome da ponte (Pont des Suicidés), por que será??? Obrigada pela lembrança Renata, e parabéns pelo trabalho!!!
Renata Inforzato
3 de outubro de 2012 at 23:35Gislaine, obrigadão! Dei uma pesquisada e dizem que é porque quem tentar se matar ali, não tem como sair vivo.. Como essa explicação não me convenceu, perguntei à prefeitura de Paris e assim que tiver uma resposta, coloco aqui 🙂 beijos
Gislaine
3 de outubro de 2012 at 23:48Com certeza Re, pela altura da foto, só se não for a hora dele….legal, quando você tiver uma resposta da prefeitura, posta pra gente saber! beijos
Renata Inforzato
4 de outubro de 2012 at 10:09Pode deixar, Gislaine. bjão
Marilda
4 de outubro de 2012 at 0:06Ótimo texto! Esclarecedor, atraente, oferecendo tudo para incentivar aos que ainda não conhecem esse lugar, boas desculpas para fazê-lo o quanto antes. Gostei de ver que Vc citou o passado tenebroso do local, coisa que ainda não tinha lido em nenhum texto de jornalistas ou blogueiros que falam do Buttes-Chaumont. Parece que as pessoas evitam comentar esse passado (ou desconhecem mesmo). Eu, ao contrário, acho importante mostrar mais essa passagem histórica de Paris e como uma cidade pode se reinventar sempre em benefício de seus habitantes e visitantes. Parabéns pelo texto! Bjs
Renata Inforzato
4 de outubro de 2012 at 10:13Marilda, obrigada!!! Não tem como não citar o passado do parque até porque é o que o torna mais fantástico ainda. Imagina, o lugar que era degradante hoje é um dos parques mais belos da cidade… Se você quiser ler com detalhes como era uma execução no Montfaucon, leia os Reis Malditos, acho que é o volume 2, que conta a execução do ministro Marigny ali na época de Luis X. bjão
Denise
4 de outubro de 2012 at 11:06Rê, com vc e seu blog, sempre haverá Paris!
Estive aí duas vezes pessoalmente e, graças a vc posso matar a saudade sempre através dos seus textos!
Obrigada
Bj
Renata Inforzato
5 de outubro de 2012 at 11:32Oi Denise, que legal vc comentar! Obrigada mesmo! Espero que os textos te deem mais vontade de voltar e que em breve nos vejamos. Um beijão
Lílian Veiga
4 de outubro de 2012 at 19:57Maravilha conhecer um pouco mais da história deste lugar, que me pareceu muito aprazível e que já está no caderno “Próxima Vez”!
Excelente texto e fotos…parabéns Renata!
beijocas
Renata Inforzato
5 de outubro de 2012 at 11:33Lilian, obrigadão! Você não vai se arrepender desse passeio pode ter certeza…Um beijão!
Milena F. - Viver Plenamente Paris
5 de outubro de 2012 at 14:51Gosto muito do Buttes-Chaumont mas não chega ser o meu preferido, até mesmo pelo revelo acidentado (o que para mim não é muito agradável para um pique-nique ou ficar lagarteando em domingos ensolarados)… Mas é muito bonito, um lugar de lazer para grandes e pequenos!!!
Renata Inforzato
5 de outubro de 2012 at 20:43Oi Milena, fiquei curiosa em saber qual seu preferido…Obrigada pelo comentário. Um beijão
Agamenon Plait
7 de outubro de 2012 at 15:36Renata,
Excepcional sua visão do parque. Vendo esta matéria e lembrando que estive em Paris em março deste ano e não visitei este lugar, não me perdoo.
Paris é belíssima e me conquistou. Efetivamente não tinha planos de conhecer a cidade luz. Acredite, ela nunca me atraiu. No entanto após minha ida, percebi o quanto tinha a visão deturpada e pequena. Aí é um pedaço do paraíso.
Vivi, aos pés da torre, uma experiência transcendental. Algo maluco e extremamente divino. Por conta desta experiência estou escrevendo um livro e espero contar a todos o que se passou neste canto do mundo. A torre Eiffel é uma construção que retrata muito bem a nossa obra e história. Analogias à parte, quero voltar a Paris o mais breve possível.
Fui intimado, pelo outro lado, a dividir minha experiência e vida. Faço isto no livro que sai do forno em breve.
Por enquanto vou passeando pelo seu espaço e matando a saudade.
Parabéns.
Sucesso sempre, foco contínuo.
Forte abraço,
Renata Inforzato
18 de outubro de 2012 at 19:54Obrigada, Agamenon! Espero que você possa voltar logo e viver novas e maravilhosas experiências. Um abração!
ERIK
20 de novembro de 2012 at 20:22Senhorita Renata, o seu blog é fascinante, pois contém informações históricas essenciais para dar mais charme aos locais descritos e aguçar a curiosidade dos menos afeitos à parte cultural de uma cidade… Como diria Tolstói, “Há quem passe pelo bosque e só veja lenha para fogueira”. Esses se restringirão à Torre e à Champs Elysees, nós nos esbaldaremos em museus, castelos, igrejas góticas e parques da cidade. Que seu talento para escrever continue a nos brindar com tão ricas informações!
Abraços
Renata Inforzato
20 de novembro de 2012 at 23:16Nossa, Erik, obrigadão mesmo!!!! São comentários assim que me incentivam a continuar. :))) Obrigada pela leitura e seja sempre bem-vindo!
ERIK
20 de novembro de 2012 at 23:52Bem, minha cara, o seu blog sobre Paris é de longe o melhor que já li… os detalhes históricos esmeradamente detalhados e ilustrados com imagens… francamente… não se vê isso em um blog (os outros são de grande ajuda também, mas se estagnam nos detalhes técnicos – é nisso em que você e Ina Caro se distinguem dos outros)… você não faz isso apenas para prestar ajuda ou para se aparecer… você faz isso com amor… parabéns!
Renata Inforzato
21 de novembro de 2012 at 21:11Obrigada mesmo, Erik! Sim, adoro demais o que faço e escrever sobre Paris, História, Turismo e Artes…. Amanhã vou ver a informação que te prometi. Abraços
ERIK
21 de novembro de 2012 at 22:35Obrigado, querida!!!!!!!!!!!
Maria da Graça Lima Martins
9 de janeiro de 2013 at 13:57prezada Renata,
Parabéns pelas informações detalhadas de Paris em seu blog. Sou também tradutora formada na Ibero Americana em São Paulo. Sou verdadeiramente apaixonada pela França, principalmente Paris. Morei por 02 anos nesta belíssima cidade. Caso queira trocar experiencias estou aqui para lembrar e reviver este lugar de fascínio.
Um grande abraço e mais uma vez parabéns pelas reportagens. Me envie seu e-mail.
Bjs,
Graça
Renata Inforzato
9 de janeiro de 2013 at 20:46Oi Maria da Graça,
Obrigada mesmo pelos elogios! Pois é, temos várias coisas em comum: tradução, Paris, São Paulo. Fique a vontade para me escrever, o email é reinforzato@gmail.com
Um grande beijo
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11 de fevereiro de 2013 at 1:19[…] do rei, ele sairia dali direto para ser enforcado em Montfaucon (perto de onde é hoje o parque Buttes-Chaumont). Outro prisioneiro ilustre da monarquia foi François Ravaillac, assassino do rei Henrique IV, em […]
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9 de abril de 2013 at 13:21[…] num belo parque? Alguns dos meus parques preferidos para piquenique: Parc Montsouris (13ème), Parc Buttes-Chaumont (20ème), Parc Monceau (8ème), Parc André Citroën (15ème), Parc de la Villette (20ème) e Parc […]
Ivani Iaropoli Campos Carneiro
8 de maio de 2013 at 2:12Olá Renata,gostei muito de visitar seu blog e informações preciosas que dá a todos que necessitem delas. Tambme sou paulista,paulistana para dizer a verdade.Mora à alguns anos em Brasília, capital do nosso querido Brasil. Mas tenho o” Sampa “no meu coração.
Adoro a França, já tive a oportunidade de visitá-la duas vezes anteriormente, agora neste ano de 2013 pretendo voltar no mês de setembro para saborear mais um pouco do lindo idioma e da cidade LUZ, que adoro demais.
Iremos em um grupo de 8 a 10 pessoas todos parentes e eles não falam o françês por essa razão gostaria que desse dicas de passeios com guias que falem o português, se conheces alguém ou aonde encontrar, se é através de agências de turismo ou outras opções. Obrigada, estarei no aguardo de sua resposta. Ivani
Renata Inforzato
10 de maio de 2013 at 0:18Oi Ivani, obrigada pela visita. Posso te ajudar sim. Me mande um email: reinforzato@gmail.com e vou te passar algumas indicações. Se você quiser ver passeios em excursões em Paris e arredores, dá uma olhada nesse link https://diretodeparis.com/passeios/ . É uma uma agência parceira nossa aqui. beijos
Ana Maria Albergaria de Magalhaes
4 de julho de 2013 at 3:58Conheco o Parc Buttes Chaumont…..fiquei hospedada bem pertinho dele,na avenue Secretan 89 e sempre que tinha um tempinho,passeava por suas alamedas ou me sentava num banco para fazer palavras cruzadas e observar os transeuntes.
Sinto saudades e um dia,quem sabe,poderei voltar a Paris?
Bonne chance !
Renata Inforzato
4 de julho de 2013 at 9:55Oi Ana Maria! Claro que vc vai voltar! Pode acreditar, vai voltar sim, rever o Buttes-Chaumont e até conhecer muitos outros. Obrigadão pela visita e bonne chance à vous aussi. Bjs
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6 de agosto de 2013 at 9:23[…] esperadas é o barco que vai abrigar uma filial do Rosa Bonheur, o famoso restaurante do parque Buttes-Chaumont. A ideia é recriar o espírito das guinguettes. Para quem não sabe, guinguettes eram lugares de […]
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Marise
10 de julho de 2015 at 19:34Estive hospedada em frente a este parque e não o visitei acreditam? Pois eram poucos dias e priorizei outros pontos turísticos Mas na minha próxima viagem a Paris ele será prioridade de visita.
marise
10 de julho de 2015 at 19:40Minha visita a este parque ficará para minha nova visita a Paris, apesar de ter ficado em frente a este lindo parque.
Renata Inforzato
17 de julho de 2015 at 21:50Oi Marise, te entendo, a gente nunca consegue visitar tudo o que quer. Mas tenho certeza de que vc aproveitou muito bem o que visitou. Um beijo e obrigada pelo comentário
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4 de dezembro de 2015 at 20:48[…] Outro deles foi construído em 1868, ali no meio do caminho entre o Canal de Saint-Martin e o Parc des Buttes-Chaumont, onde já havia barracas a céu aberto e um antigo lixão, este último desativado em 1845. Era o […]
luiz eduardo
17 de dezembro de 2015 at 11:48Muito obrigado Renata por suas fantasticas reportagens historicas na cidade luz! Eu que nao gosto tanto assim de Paris senti vontade de retornar so para mais uma vez passear nesse parque que realmente acho uma das varias perolas que Paris possui…
Renata Inforzato
17 de dezembro de 2015 at 18:39Oi Eduardo, que legal vc comentar aqui. Muito obrigada mesmo… Espero que vocês voltem logo pra gente ir passear por aqui todos juntos. Um beijão
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José Inácio
29 de maio de 2018 at 14:48Excelente texto Renata! O parque é fantástico, tive oportunidade de conhecer!
Me causou surpresa que não está incluso em quase nenhum dos roteiros de turismo, sendo mais visitado por parisienses, porém isso faz com que seja um lugar ainda mais tranquilo e bonito, podendo desta forma conhecer a verdadeira Paris.
Renata Rocha Inforzato
9 de agosto de 2018 at 11:01Oi José. É bem por aí mesmo, ainda bem tranquilo em relação aos lugares mais turísticos. Obrigada pelo comentário, um abração
MARIA DE LURDES
16 de abril de 2019 at 1:09RENATA SENTI UM APERTO NO CORAÇÃO AO VER DE NOVO ESTE PARQUE K PISEI PELA PRIMEIRA VEZ TINHA 14 ANOS E K FREQUENTEI TANTAS VEZES AO LONGO DOS 15 K VIVI EM PARIS . HOJE COM 58 ANOS AINDA PENSO LÁ VOLTAR MATAR SAUDADES , EU ADORO PARIS POSSO DIZER K FUI MUITO FELIZ E UM EPISÓDIO DA MINHA VIDA COMEÇOU JUSTAMENTE NESSE PARQUE . OBRIGADO PELAS BELAS FOTOS BJS
selika
18 de setembro de 2020 at 22:35Muito bom texto! Estava procurando pela história do Buttes Chaumont e adorei seu texto. Estive lá em outubro de 2017 e gostaria de voltar pra gastar mais tempo conhecendo o parque.
Renata Rocha Inforzato
17 de novembro de 2020 at 23:20Obrigada pelo comentario. Tomara que você possa voltar em breve para rever o parque
Direto de Paris - Jornalismo em Paris
7 de maio de 2021 at 8:52[…] condenado por malversação financeira e executado no Gibet de Montfaucon (onde hoje está o parque Buttes-Chaumont, em […]