Esta semana é o Museum Week, ou seja, a semana dos museus. Por isso, estou participando de uma blogagem coletiva promovida pela RBBV (Rede Brasileira dos Blogueiros de Viagem) sobre o assunto e escolhi um museu muito especial, pouco conhecido até pelos franceses: o Musée Rodin de Meudon.
A história desse museu começa em 1895, quando Auguste Rodin, um dos maiores escultores de todos os tempos, compra por leilão a casa que alugava. A propriedade pertencia a Delphine de Cool, pintora e escultora, e foi comprada pelo artista por 27 300 francos.
A Villa des Brillants, nome do lugar, é feita de tijolos, pedras e telhas de ardósia, e tem aparência simples. O terreno em que ela fica é bem inclinado, com uma bela visão do vale do rio Sena, que Rodin não tarda a aproveitar. Ali, nas partes altas da cidade de Meudon, cidade nos arredores de Paris, o escultor constrói seu santuário.
Ele arruma o lugar a seu gosto: dispõe sua coleção de peças da Antiguidade em todos os cômodos e no jardim, que era a sua inspiração. No entanto, os móveis eram simples, principalmente para um artista no auge da carreira, que era o caso de Rodin. Mas se algum convidado fizesse alguma observação sobre o aspecto austero da residência, o escultor logo revidava dizendo que era uma decoração autêntica em harmonia com o cenário simples e natural dos arredores.
Foi ali que o artista criou algumas das suas obras mais importantes, como Balzac, Le Penseur (O Pensador), L’Homme qui Marche e tantas outras. Em 1900, cerca de 50 pessoas trabalhavam em torno dele ali na Villa des Brillants.
Mas ele não tardaria a ampliar o lugar: em 1899, Auguste Rodin recebe do Conselho Municipal de Paris uma concessão para usar durante a Exposição Universal de 1900, a fim expor sua obra em uma retrospectiva. Ele faz acordo com três banqueiros e constrói um pavilhão com uma rotunda e que privilegia a entrada de luz: é o Pavillon de l’Alma. Com o final da exposição, que tenta preservar a construção, mas não consegue e tem que deixar o lugar. Então, o que ele faz? Ele simplesmente reconstrói o pavilhão ali na sua propriedade de Meudon, ao lado da casa principal.
Maquete do Pavillon de l’Alma feito pelos alunos da École Nationale Supérieure des Arts Appliqués et des Métiers d’Art-Design Olivier de Serres, 1999-2000
E ele faz desse Pavillon de l’Alma seu museu e ateliê e é ali que recebe seus convidados, assim como as pessoas que trabalham com ele, entre eles Antoine Bourdelle e Camille Claudel. Talvez a Villa também tenha sido um dos últimos cenários do tórrido romance entre o escultor e Camille.
Apesar de ter seus ateliês em Paris, era em Meudon que acontecia o íntimo da sua criação. Situada perto de Paris, a cidade, onde Rodin já residia antes de comprar a Villa, tinha acesso facilitado pela linha férrea, aberta em 1901.
E, assim, ele vai vivendo no paraíso que ele mesmo criou: saindo logo depois da aurora para aproveitar a luz da manhã trabalhando no Pavillon de l’Alma, ao lado da residência, enquanto sua esposa, Rose Beuret, cuidava das tarefas cotidianas de toda a propriedade.
Até que em 1916, já doente, decide doar ao Estado Francês todas as suas obras e sua coleção de objetos da Antiguidade. Rodin era um artista que guardava absolutamente tudo relacionado a sua arte, incluindo os gessos que haviam servido de modelo às suas obras finais. E tudo isso ele doa, com a condição de que um museu seja criado no Hôtel Biron, em Paris. Por que nesse palacete? Porque era onde Rodin e vários outros artistas haviam possuído ateliês e que agora corria risco de ser demolido.
Les Bourgeois de Calais, 1889
Enquanto isso, o artista vivia calmamente seus últimos meses em Meudon. Em 29 de janeiro de 1917, após sofrer uma nova crise de paralisia, Auguste Rodin se casa com sua companheira de sempre, Rose Beuret, depois de 52 anos de vida em comum. A cerimônia é celebrada pelo prefeito de Meudon e tem vários convidados ilustres, entre eles o ministro de Estado, Étienne Clémentel. Porém, 15 dias depois Rose morre acometida por uma pneumonia. Deprimido, Rodin sobrevive somente mais alguns meses, morrendo em 17 de novembro de 1917.
A decisão de fazer da Villa des Brillantes um museu acontece logo após a morte do artista. O primeiro conservador, Léonce Bénédit, procura primeiro preservar o espírito do lugar deixado por Rodin. Começam a articular a criação não de um, mas de dois museus: o de Paris e o de Meudon.
Em 1919, uma doação de Kate Simpson, amiga e modelo do escultor, permite restaurar a residência e os móveis. A intenção era abrir o museu já em 1922. Porém, o Pavillon de l’Alma estava em estado crítico, assim como o jardim. Após algumas tentativas de salvar o pavilhão, em 1927, decidem demoli-lo.
Fica decidido, então, que uma nova construção vai substituir o Pavillon de l’Alma. Em 1926, Julius Mastbaum, um empresário americano e colecionador das obras de Rodin, visita o lugar e mostra a intenção de fazer uma doação de 700 mil francos para a restauração e abertura do Musée Rodin em Meudon.
Cariatide, 1900
Porém, ele morre tragicamente em dezembro do mesmo ano. Então, sua viúva dá prosseguimento a seus projetos e executa a doação. Ela abre também um Museum Rodin na Filadélfia só com as obras que o marido colecionava.
Em 1931, a construção do museu é terminada. O arquiteto é Henri Favier. Ele faz um edifício amplo, com muita luz, assim como era o Pavillon de l’Alma, que o novo anexo substitui. Em 1946, o Musée Rodin em Meudon abre timidamente, por dois meses. Em 1947, é aberto ao público, mas a inauguração solene só acontece em 29 de maio de 1948.
Mas a Villa propriamente dita, isto é, a residência, ainda está em trabalhos e é aberta em 1953, com uma exposição dedicada às terres cuités de Rodin. Em 1972, todo o domínio da Villa des Brillantes (residência, museu e parque) é classificado como monumento histórico.
Em 1997, a casa passa novamente por uma restauração. Desta vez, com a ajuda de fotos antigas, três cômodos são restaurados assim como eram na época de Rodin. A visita é então completa com a casa (Villa), o museu e o parque.
Monument à Victor Hugo
O que visitar
Em primeiro lugar, gostaria de dizer que, se você espera encontrar em Meudon a mesma quantidade de cômodos, obras e objetos do museu de Paris, vai se decepcionar. A Villa des Brillants deve ser vista como um complemento da visita ao Hôtel Biron (o museu de Paris) e um mergulho na intimidade de Rodin. É como se penetrássemos ali na sua alma de artista, sentindo a mesma paz e a doce melancolia que ele deve ter sentido nos anos em que viveu ali.
A entrada da propriedade é quase como no tempo do escultor: com uma bela alameda de castanheiras. À direita, uma reprodução do Monument à Victor Hugo.
A residência
Ela é composta de dois andares e a cave, mas somente o térreo é visitado. Nas Jornnées du Patrimoine, em setembro, pode-se visitar o andar superior também, mas no resto do ano ele é fechado. No térreo, há três cômodos:
Le Petit Salon
Tem decoração bem austera e, como o nome diz, é bem pequeno. É composto por uma pequena mesa redonda, uma secretária e por poltronas de acaju. Nela, há fotografias que mostram como a Villa era nos tempos de Rodin.
La Salle à Manger (Sala de Jantar)
Ao observarmos este cômodo, temos a impressão de que os moradores acabaram de sair e vão voltar logo. A mesa de jantar está posta, com as louças que pertenceram a Rosa Beuret. No meio de tudo, um torso antigo, que faz parte da coleção de Rodin. Confesso que quando vi a obra pensei: “Será que Rodin realmente fazia suas refeições com esta escultura à mesa?”. Pois minha dúvida foi sanada com uma das fotos do artista na sala de jantar.
Le Salon Atelier
Uma parte da coleção de obras da Antiguidade de Rodin está ali, em vitrines e também espalhadas pelo cômodo. Ao fundo, uma cama em estilo renascentista de madeira escura e sem colchão está ali assim como na época do escultor. Segundo documentos antigos, ela servia para proteger as obras mais frágeis das travessuras dos cães.
Le Musée (O Museu)
Fica um pouco abaixo da residência, na construção de 1931. É composto por uma sala ampla, onde ficam expostos os estudos em gesso das obras do mestre. É um lugar onde podemos entender um pouco o espírito criador de Rodin, que fazia vários modelos preliminares de suas obras, em gesso, modificando-as com extrema liberdade.
E cada um desses estudos está agrupado segundo as obras, em tamanhos naturais. Assim, vemos várias etapas sucessivas de seu Balzac, do Monument à Claude Lorrain, do Monument à Victor Hugo, entre outras.
Claude Lorrain, 1889Claude Lorrain, figure vêtue, 1889 (Figura vestida)
Em uma das extremidades da sala, a Porte de l’Enfer, em gesso. A obra só foi feita em bronze após a morte do artista e hoje está no Museu Rodin, em Paris. Então, ver esse exemplar em gesso, montada ainda na época de Rodin, é muito emocionante.
La Porte de l’Enfer, 1880-1900Detalhe da obra
Há também vitrines onde se misturam pequenos estudos do escultor e objetos de sua coleção de antiguidades.
O Túmulo de Rodin e Rose Beuret
Em 1917, a prefeitura de Meudon concedeu uma permissão especial para que a esposa do escultor, Rose Beuret, fosse enterrada no jardim da Villa. Alguns meses depois, foi a vez de Rodin ser enterrado ali. Em cima do túmulo, coberto de vegetação, está uma estátua gigante de O Pensador, de 1919. O responsável pela construção deste túmulo foi Henri Eustache.
A fachada do Château d’Issy
Na cidade vizinha de Meudon, chamada Issy-les-Moulineaux, havia um castelo do século XVII, que foi destruído por um incêndio em 1871. Em 1907, quando o castelo estava para ser demolido, Rodin compra a fachada e a instala ali na Ville des Brillantes. O edifício do museu é colado a ela de um jeito tão harmonioso, que nem parece que são construções separadas.
O Parque
Na verdade, é mais um grande jardim. É mais ou menos conservado como na época de Rodin, que costumava espalhar as antiguidades em pontos estratégicos da área verde, além de construir grutas e fonte. Hoje, podemos encontrar algumas dessas obras antigas “perdidas” em meio aos arbustos. É um passeio agradável e a vista do vale do rio Sena é bem bonita.
Musée Rodin Meudon
19 avenue Auguste Rodin
92190 Meudon
Horários: Aberto o ano todo, de sexta a domingo, das 13h às 18h
Tarifa: 5 euros. Reduzida: 3 euros
Metrô: Mairie d’Issy – linha 12
Depois pegar os ônibus 190, 290 ou 169 e descer na parada “Hôpital Percy”
Da parada de ônibus, são uns 10 minutos de caminhada contornando o hospital
Este texto fez parte de uma blogagem coletiva da Rede Brasileira de Blogueiros de Viagem. Confira os outros blogs participantes:
Sou de São Paulo, e moro em Paris desde 2010. Sou jornalista, formada pela Cásper Líbero. Aqui na França, me formei em História da Arte e Arqueologia na Université Paris X. Trabalho em todas essas áreas e também faço tradução, mas meu projeto mais importante é o Direto de Paris. Amo viajar, escrever, conhecer pessoas e ouvir histórias. Ah, e também sou louca por livros e animais.
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Olá Renata, poxa, que história bacana por trás do museu e das obras de Rodin. Para nós que estamos longe até dá para dar uma colher de chá por não conhecer o museu, mas agora os franceses, olha só o que estão perdendo! Abraço!
Oi Thiago, tem muitas atrações aqui, ainda mais fora de Paris, que mesmo os franceses não conhecem. Geralmente quando eles viajam é para fora do país ou lugares mais distantes. Mas pouco a pouco tem sido feito um trabalho maior de divulgação por parte do escritório de turismo daqui da região. Abração
Oi Lu! Nem os franceses quase sabem. Fiquei lá mais de 3 horas e só entraram umas 10 pessoas em dois grupos. E um dos grupos era de italianos, rsrs. Um beijo
OI Nathalia. Obrigada, pois é, pouca gente sabe. Mesmo o pessoal que mora na cidade muitas vezes nem tem ideia que tem um museu Rodin ali nos arredores. Um beijo
Oi Sonia, lá é lindo mesmo e tem uma paz! Tinha bem poucas pessoas. Eu fiquei praticamente com o museu e parque só para mim, para você ver como ninguém conhece. Obrigada pelo comentário, beijos
É sempre legal conhecer a casa onde os artistas moraram! Adorei a porta dos infernos no museu de Paris, que fiz questão de conhecer quando estive na cidade por 1 semana mais de 10 anos atrás!
Adorei o seu blog, Renata! Seu texto é ótimo e super detalhado, as fotos são lindas e você faz um excelente trabalho descrevendo toda a experiência. Parabéns! Eu nem sabia que esse museu existia e agora já estou toda animada pra conhecer! bjs da xará!
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Pois é, os dois museus Rodin valem a pena. O de Paris, que vemos principalmente seu trabalho, e esse dos arredores da capital, onde conhecemos mais sua intimidade e seu processo de criação. Obrigada pelo comentário
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Comentários (65)
Museu da Guerra na Cidade de Ho Chi Minh no Vietnã | Blog Brazuka
28 de março de 2016 at 22:05[…] Path to Somewhere – Centre Pompidou Destinos por onde andei… – Louvre Direto de Paris – Musée Rodin SOSViagem – Museu do Louvre X Museu d’Orsay Apure Guria – Antigo Egito no Museu do Louvre: […]
Nini Ferrari
28 de março de 2016 at 22:36O lugar parece lindo!!! Eu fui no museu de Paris e realmente não conhecia esse… adorei!!
Renata Rocha Inforzato
28 de março de 2016 at 23:42Oi Nini, o lugar é lindo mesmo, recomendo! Obrigadão pelo comentário. Um beijão
Nivia
28 de março de 2016 at 23:08Que lindo este museu, nunca tinha ouvido falar! E ainda tem este jardim maravilhoso! Obrigada por compartilhar esta descoberta
Renata Rocha Inforzato
28 de março de 2016 at 23:42Oi Nivia, obrigadão mesmo! Um beijão
Rosa Guomaraes
28 de março de 2016 at 23:20Maravilhoso artigo sobre o Museu Rodin en Meudon. Realmente eu não conhecia. Vai ser na próxima! Parabéns Renata!
Renata Rocha Inforzato
28 de março de 2016 at 23:44Oi Rosa, obrigadão!!!! A região onde ele fica vale a pena conhecer. Um beijão
Renata Sucena
29 de março de 2016 at 1:20Muito legal! Vou incluir na próxima viagem!!
beijos
Renata
Renata Rocha Inforzato
29 de março de 2016 at 12:34Oi Renata, obrigadão!!! Um beijão
Cristina Souza da Rosa
29 de março de 2016 at 8:16Que legal, Re. Deve ser o máximo este museu. Adoro o Rodin! Beijo.
Renata Rocha Inforzato
29 de março de 2016 at 12:34A região também é muito bonita, Cris. Vale a pena passear por ali. Obrigadão pelo comentário, um beijo
Museu da Frida Kahlo: La Casa Azul – Viagem De Fuga
29 de março de 2016 at 10:05[…] – Centre Pompidou | Destinos por onde andei… – Louvre | Direto de Paris – Musée Rodin | SOSViagem – Museu do Louvre X Museu d’Orsay | Apure Guria – Antigo Egito no […]
Museum Week: Guerreiros de Terracota – Like Wanderlust
29 de março de 2016 at 13:27[…] Direto de Paris – Meudon – Musée Rodin […]
Aquele Lugar
29 de março de 2016 at 14:13Oi Renata, que lugar lindo! Dica anotada para uma próxima viagem. Um abraço, Léli.
Renata Rocha Inforzato
30 de março de 2016 at 21:08Oi Léli, obrigada! Vale muito a pena, não só o museu, mas a cidade também, que é uma graça. beijos
Paulo Cattelan
29 de março de 2016 at 16:35Um belo tributo ao trabalho de Rodin, sem dúvida! Adorei as fotos …
Renata Rocha Inforzato
30 de março de 2016 at 21:06Oi Paulo, obrigada! Um abraço
Katarina Holanda
29 de março de 2016 at 16:51Que lugar lindo, Renata! Além do museu, dá vontade de passar a tarde em um banquinho desses, haha. Incrível!
Renata Rocha Inforzato
30 de março de 2016 at 21:05Oi Katarina. Dá mesmo, viu? Eu fiquei sentada um tempão só olhando a paisagem. beijos
Thiago Cesar Busarello
29 de março de 2016 at 18:02Olá Renata, poxa, que história bacana por trás do museu e das obras de Rodin. Para nós que estamos longe até dá para dar uma colher de chá por não conhecer o museu, mas agora os franceses, olha só o que estão perdendo! Abraço!
Renata Rocha Inforzato
30 de março de 2016 at 21:03Oi Thiago, tem muitas atrações aqui, ainda mais fora de Paris, que mesmo os franceses não conhecem. Geralmente quando eles viajam é para fora do país ou lugares mais distantes. Mas pouco a pouco tem sido feito um trabalho maior de divulgação por parte do escritório de turismo daqui da região. Abração
Liliane Inglez
29 de março de 2016 at 18:38Que post lindo! Fiquei fascinada por este museu! Você conseguiu transmitir um pouco da atmosfera do lugar! Amei!
Renata Rocha Inforzato
30 de março de 2016 at 21:01Oi Liliane, obrigadão! Para quem quer conhecer lugares menos turísticos, recomendo muito a região em que está o museu. É muito linda! Um beijo
Luciana Rodrigues - Roma Pra Você
29 de março de 2016 at 22:49Verdadeira novidade! Nunca tinha ouvido falar também.
Renata Rocha Inforzato
30 de março de 2016 at 20:58Oi Lu! Nem os franceses quase sabem. Fiquei lá mais de 3 horas e só entraram umas 10 pessoas em dois grupos. E um dos grupos era de italianos, rsrs. Um beijo
Museu da Inquisição de Lima, terrível lembrança de uma época sombria.
29 de março de 2016 at 22:55[…] Blog: Direto de Paris Cidade: Meudon Museu: Musée Rodin Post: https://diretodeparis.com/o-outro-museu-rodin/ […]
Nathalia Depolo
30 de março de 2016 at 12:27Nossa, amei! Sou apaixonada por Rodin e não sabia que essa casa era um museu e que, muito menos, pudesse ser visitado.
Adorei!
Renata Rocha Inforzato
30 de março de 2016 at 20:53OI Nathalia. Obrigada, pois é, pouca gente sabe. Mesmo o pessoal que mora na cidade muitas vezes nem tem ideia que tem um museu Rodin ali nos arredores. Um beijo
sylvana pinheiro
30 de março de 2016 at 14:07Lindo! Adorei!
Queria algo sobre a casa de Nossa Senhora em Éfeso na Turquia.
Renata Rocha Inforzato
30 de março de 2016 at 20:52Oi Sylvana. Ainda não fui para a Turquia, então, não tenho esse texto. Mas dê uma olhada no site da Rede Brasileira de Blogueiros de Viagem que lá tem http://www.rbbv.com.br/destinos-de-viagens/asia/turquia/ Um abraço
Sonia
30 de março de 2016 at 19:47Também faço parte do time que nunca tinha ouvido falar. As esculturas são maravilhosas, mas adorei as fotos do exterior do museu! Lindo 🙂
Renata Rocha Inforzato
30 de março de 2016 at 20:47Oi Sonia, lá é lindo mesmo e tem uma paz! Tinha bem poucas pessoas. Eu fiquei praticamente com o museu e parque só para mim, para você ver como ninguém conhece. Obrigada pelo comentário, beijos
Simone Hara
1 de abril de 2016 at 0:32Que dica incrível! Não conhecia este museu e já entrou pra minha wishlist!
Amei o post!
Renata Rocha Inforzato
6 de abril de 2016 at 20:12Oi Simone, obrigada!!! Essas cidadezinhas ao redor de Paris escondem muitos lugares legais. Essa do museu é uma graça. Um beijão
Fernanda Scafi
2 de abril de 2016 at 2:22É sempre legal conhecer a casa onde os artistas moraram! Adorei a porta dos infernos no museu de Paris, que fiz questão de conhecer quando estive na cidade por 1 semana mais de 10 anos atrás!
Renata Rocha Inforzato
6 de abril de 2016 at 20:04Oi Fernanda, que legal! Vc iria adorar esse outro também. Um beijão
Grazie a te / O museu Uffizi e o Corredor Vasariano
2 de abril de 2016 at 8:10[…] Direto de Paris – Musée Rodin […]
Casas-museu de Frida Kahlo e Diego Rivera na Cidade do México
6 de abril de 2016 at 16:47[…] https://diretodeparis.com/o-outro-museu-rodin/ […]
Renata Pereira
9 de abril de 2016 at 2:31Adorei o seu blog, Renata! Seu texto é ótimo e super detalhado, as fotos são lindas e você faz um excelente trabalho descrevendo toda a experiência. Parabéns! Eu nem sabia que esse museu existia e agora já estou toda animada pra conhecer! bjs da xará!
Renata Rocha Inforzato
11 de abril de 2016 at 20:52Oi Xará! Lá é lindo, não só o museu, como a cidade, que tem uma linda vista para o Sena. Vale a pena conhecer. Um beijão e obrigada
Museu d'Orsay em Paris, o que ver | Viagem LadoB
11 de abril de 2016 at 0:55[…] – Centre Pompidou Destinos por onde andei… – Louvre Direto de Paris – Musée Rodin SOSViagem – Museu do Louvre X Museu d’Orsay Apure Guria – Antigo Egito no Museu do […]
Cynara Vianna
11 de abril de 2016 at 1:23Que lugar…não conheço e fiquei louca pra ir. Esse post está lindo!
Renata Rocha Inforzato
11 de abril de 2016 at 20:39Oi Cynara! Puxa, obrigadão! Você vai amar não só o museu, como a cidadezinha. Um beijão
Lais
11 de abril de 2016 at 15:17Conhecemos o Museu do Rodin em Paris, mas esse ainda não. Anotamos a dica para a próxima viagem a França!
Renata Rocha Inforzato
11 de abril de 2016 at 20:38Oi Lais, acho que você vai gostar! Obrigadão pelo comentário, bjs
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Cyntia Campos
15 de abril de 2016 at 18:30Que dica boa, Renata!! Foi direto pra minha listinha 🙂
Renata Rocha Inforzato
15 de abril de 2016 at 21:08Oi Cyntia, acho que você vai gostar do museu. Obrigada, um beijo
Direto de Paris - Jornalismo em Paris
7 de maio de 2016 at 17:45[…] escultura, o destaque vai para duas obras de Rodin, algumas de Aristide Maillol, entre outras de variados artistas. Em artes gráficas, várias […]
Direto de Paris - Jornalismo em Paris
16 de maio de 2016 at 15:01[…] XIX, época do Realismo. Há obras de Jean-Baptiste Carpeaux, um busto de Victor Hugo feito por Rodin, obras de Daumier, Manet, entre […]
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9 de dezembro de 2016 at 16:27[…] Musée Rodin […]
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Preço do Dolar
19 de fevereiro de 2017 at 1:43Nossa, muito lindo! Quem sabe um dia vou rs..
Renata Rocha Inforzato
9 de julho de 2017 at 0:28Oi, obrigada pelo comentário. Um abraço
Paço do Frevo: espaço exclusivo dedicado ao ritmo pernambucano - Cantinho de Ná
22 de fevereiro de 2017 at 19:29[…] – Centre Pompidou Destinos por onde andei… – Louvre Direto de Paris – Musée Rodin SOS Viagem – Museu do Louvre X Museu d’Orsay Apure Guria – Antigo Egito no […]
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4 de julho de 2017 at 23:53[…] – Centre Pompidou | Destinos por onde andei… – Louvre | Direto de Paris – Musée Rodin | SOSViagem – Museu do Louvre X Museu d’Orsay | Apure Guria – Antigo Egito no […]
Direto de Paris - Jornalismo em Paris
26 de julho de 2017 at 2:53[…] a propriedade abriga um museu, onde podemos visitar a casa, com os cômodos mobiliados como na época de Rodin; o grande ateliê, […]
Ana Maria
30 de setembro de 2017 at 0:38Belo Post era o que procurava, venho acompanhando alguns post deste site e estou adorando ler-los.
Renata Rocha Inforzato
19 de janeiro de 2019 at 17:19Oi Ana Maria, obrigada pelo comentário. Um abraço
Lilian Veiga
9 de julho de 2018 at 15:01Adorei conhecer a história deste outro museu. Não conhecia mesmo! Obrigada por descobrir e partilhar esses tesouros. 🙂
Renata Rocha Inforzato
9 de agosto de 2018 at 10:50Oi Lilian, obrigadão, querida! Um beijão
Muita Viagem
27 de julho de 2021 at 23:36Encantado!
Sabe que deixamos de conhecer o museu em nossa ida à Paris. Queremos ver de perto essas esculturas do Rodin. Demais Balzac e Le Penseur. <3
Renata Rocha Inforzato
11 de agosto de 2021 at 0:55Pois é, os dois museus Rodin valem a pena. O de Paris, que vemos principalmente seu trabalho, e esse dos arredores da capital, onde conhecemos mais sua intimidade e seu processo de criação. Obrigada pelo comentário