Acabei de voltar de Dijon, onde fiquei alguns dias para ver como é a cidade no outono. Foi minha segunda visita à terra da mostarda e em cada uma delas fiquei em um hotel diferente e vou dar a dica desses hotéis econômicos agora.
Rua do Hôtel Le Chambellan
Como qualquer viajante, sempre tenho um orçamento de viagem e aquilo que é prioridade para mim. Então, sempre que escolho hotel, tento privilegiar duas coisas: localização e limpeza. Na maioria das vezes, os hotéis em que fico são simples, mas muito confortáveis e perto de onde eu quero visitar.
Uma parte da rua do hotel Le Jacquemart
Mesmo sendo blogueira e jornalista, não peço cortesias e nem descontos em hotel. Já tive uma vez e não me senti completamente à vontade. Primeiro porque não gosto de ter a obrigação de escrever sobre ele. E se eu não gostar do lugar? Segundo porque o estabelecimento, sabendo que você vai publicar alguma coisa, não vai te dar o mesmo tratamento que daria a um cliente comum. E eu quero ter a experiência de um cliente comum, a mais próxima possível dos meus leitores. Afinal, meu compromisso é com quem me lê. Sendo assim, vamos às dicas:
Centro histórico de Dijon
1) Hôtel Le Chambellan – Voltando aos hotéis de Dijon: a minha primeira visita à cidade foi na primavera. E, na ocasião, escolhi o Hôtel du Chambellan. Ele é um estabelecimento duas estrelas, localizado no centro histórico da cidade, perto do Palais des Ducs e da igreja Saint-Michel.
O preço do quarto mais barato, para uma pessoa, com chuveiro, mas sem banheiro, é de 44 euros (preços de 2017). E o banheiro é dividido com mais um quarto. Já para os quartos com chuveiro e banheiro a diária mais barata é de 50 euros. Todos tem televisão e internet.
O café da manhã é pago à parte e custa 7,50 euros (tarifas de 2017). Não tomei o café ali, preferi ir a um dos muitos cafés nos arredores, que eram mais baratos. No quesito limpeza, o hotel não deixou nada a desejar: tudo bem limpo e arrumado. Não há amenities, é claro, mas havia um secador de cabelos que foi fundamental, já que havia esquecido o meu.
A equipe foi bem simpática e prestativa. O check-in era às, mas eu cheguei às 10 horas e eles me deixaram ir para o quarto, que já estava arrumado, sem cobrar a mais. Foi uma mão na roda. E quando fiz o check-out pude deixar as malas com eles e passear pela cidade, já que meu trem só partiria à noite.
Hôtel du Chambellan
92 Rue Vannerie
21000 Dijon
Para reservar, acesse o Booking
2) Hôtel Le Jacquemart – Minha segunda visita à Dijon foi agora no outono. E, desta vez, o primeiro hotel já estava completo quando comprei minha passagem. Então, comecei a buscar outro e foi aí que achei o Hôtel Le Jacquemart. E também foi uma ótima experiência.
O hotel, também de duas estrelas, fica dentro do centro histórico, igualmente perto do Palais des Ducs. Ele é localizado em uma parte do centro cheia de lojas de antiguidades e de roupas bem charmosas. E a arquitetura ali é uma volta no tempo, com belas construções e algumas ruas só para pedestres.
O preço do quarto mais barato, com ducha e lavabo, é de 38 euros. O banheiro fica em frente e é compartilhado com outro quarto. Já o quarto com chuveiro e banheiro custa 56 euros. Todos têm televisão e internet. E secador de cabelo também.
O café da manhã também é à parte e custa 7,50 euros. Mas, assim como na primeira viagem, preferi tomar meu café nos arredores. A limpeza também é ótima e a equipe foi nota dez: até guardaram um queijo que ganhei no mercado na geladeira para mim. E também pude guardar minha mala no último dia do horário do check-out até a hora do meu trem partir.
A área comum do hotel
Hôtel Le Jacquemart
32 Rue Verrerie
21000 Dijon
Para reservar, veja o hotel no Booking
Enfim, se você está de viagem marcada ou quer conhecer Dijon, não quer gastar horrores e ainda ficar bem localizado, recomendo esses dois hotéis. Para você ter uma ideia, a maioria dos hotéis mais caros que vi nem ficava no centro histórico. Enquanto esses dois, econômicos, eram praticamente ao lado das principais atrações históricas. Ou seja, além de pagar menos, você também vai ter a experiência de dormir no centro histórico de Dijon.
Sou de São Paulo, e moro em Paris desde 2010. Sou jornalista, formada pela Cásper Líbero. Aqui na França, me formei em História da Arte e Arqueologia na Université Paris X. Trabalho em todas essas áreas e também faço tradução, mas meu projeto mais importante é o Direto de Paris. Amo viajar, escrever, conhecer pessoas e ouvir histórias. Ah, e também sou louca por livros e animais.
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