Hoje o tema é um lugar muito pouco conhecido em Paris, às vezes até pelos próprios parisienses. É a Chapelle Expiatoire, uma capela diferente e que foi construída em memória de Louis XVI e Maria Antonieta.
A história do lugar começa antes da Revolução Francesa. Em 1722, é criado o novo cemitério da Madeleine bem ali. É que o antigo cemitério, de mesmo nome, já estava saturado e era preciso um novo lugar para enterrar os mortos do bairro.
Em 1770, o cemitério abriga as 133 vítimas que morreram pisoteadas durante um fogo de artifício realizado por ocasião das comemorações do casamento de Louis XVI e Marie-Antoinette (Maria Antonieta), em 30 de maio do mesmo ano. Isso vai se revelar uma coincidência macabra e vocês já vão entender o por quê.
Com a chegada da Revolução Francesa, o cemitério, assim como todas as propriedades da Igreja, se tornam bem nacional. E, com o tempo, passa a abrigar os cadáveres dos executados durante a carnificina que se tornou a Revolução.
Em 10 de agosto de 1792, o Palais des Tuileries (que não existe mais) foi invadido. Era ali que estavam meio que presos Louis XVI e Maria Antonieta. Na invasão, 60 guardas suíços, que tentaram conter os invasores, foram mortos e uma parte deles enterrada ali no cemitério da Madeleine. O lugar havia se tornado um charnier, ou seja, uma vala comum. Em setembro, mais vítimas foram enterradas no local.
A decoração de um dos túmulos que representam oa guardas suíços, no pátio da Chapelle
Alguns meses depois, acontece a execução de Louis XVI, na Place de la Révolution (atual Place de la Concorde). Ele também é enterrado ali no cemitério. Nesse estágio da Revolução, as execuções já haviam se tornado rotina. Entre outubro de 1792 a março de 1794, a execuções passaram a ser de uma centena por mês. E os cadáveres dos executados eram transportados em charretes, que iam até os lugares que eram usados como vala comum. Esse ritual se torna cotidiano.
Um baixo-relevo da capela, representando a Eucaristia
Estima-se que quase 2800 pessoas foram guilhotinadas durante este período determinado acima. Destas 1119 foram executadas na Place de la Révolution. É que até na hora da morte havia uma separação: os condenados famosos ou políticos eram executados na Place de la Révolution, enquanto os condenados por crimes “comuns” eram guilhotinados na Place de Grève (atual Place de l’Hôtel de Ville).
Quando chegavam nas valas comuns, os corpos eram amontoados e separados apenas por cal virgem. O fosso ficava aberto até que ficasse lotado de cadáveres. Os moradores dos arredores da Rue d’Anjou, que era onde ficava o cemitério com a vala comum – e que hoje abriga a Chapelle Expiatoire – , protestavam contra o mau cheiro. Ao todo, mais de 500 pessoas foram enterradas ali, ou seja, metade dos executados na Place de la Révolution, o que significa que eram condenados importantes.
Assim, o cemitério da Madeleine abriga os corpos da Condessa du Barry, última favorita de Louis XV; Olympe de Gouges, feminista, que redigiu a Declaração dos Direitos das Mulheres e das Cidadãs; Philippe d’Orléans, conhecido como Philippe Égalité (que era da família real, virou deputado em 1792 e votou a morte do rei); a própria Maria Antonieta, executada em 16 de outubro de 1793, e muitos outros.
Um dos últimos a serem enterrados ali no cemitério da Madeleine foi Jacques René Hébert, em 24 de março de 1794. Ele era um jornalista ultra-revolucionário, fundador de um jornal chamado Père Duchesne. O mais irônico da situação é que foi enterrado ao lado de 21 pessoas do partido Girondin, seus adversários, executados em 31 de outubro de 1793.
A sala das exposições temporárias
Ao ficar saturado e ser fechado, o Cemitério da Madeleine não continuou sendo cemitério. Ao contrário, ele foi loteado e os terrenos colocados à venda. A área foi comprada em fevereiro de 1797 por um primeiro proprietário, de quem não se sabe muita coisa, e que ficou com o terreno somente até 1802, quando decidiu revendê-lo.
O novo proprietário é Pierre Louis Ollivier Desclozeaux, que já morava no bairro e tinha visto vários dos enterros dos executados. Antigo chefe de cozinha do marquês de Marivaux, Desclozeaux havia melhorado de vida e se tornado advogado no Parlamento de Paris desde 1778. Depois de adquirir os terrenos do antigo cemitério da Madeleine, ele aumenta os muros da propriedade, planta flores no lugar das sepulturas e abre tudo para visitação, publicando, inclusive, um pequeno guia de visita. Era a época do Império de Napoleão I.
A decoração em caixotões, no interior da capela
Em 1814, a Monarquia é restabelecida na França, período que ficaria conhecido como Restauração. O novo rei, Louis XVIII, irmão de Louis XVI, manda fazer escavações no terreno que era do cemitério da Madeleine para encontrar os restos mortais de seu irmão e cunhada. E é o próprio Pierre Desclozeaux que dirige os trabalhos. Os restos que acreditam ser do antigo casal real são encontrados ali. Depois, são transferidos para a Basílica de Saint-Denis, que é a necrópole dos reis da França, em 21 de janeiro de 1815. E, logo em seguida, Desclozeaux vende o terreno a Louis XVIII.
Em 19 de janeiro de 1815 é oficializada a decisão de construir uma capela na área onde ficava o cemitério da Madeleine, marcando assim o local onde foram enterrados Louis XVI e Maria Antonieta como um lugar de memória. A primeira pedra foi colocada dois dias depois, em 21 de janeiro, aniversário de morte de Louis XVI.
Um ano depois, em janeiro de 1816, Pierre-François-Léonard Fontaine, antigo arquiteto de Napoleão, recebe oficialmente a missão de construir o edifício. Como a França passava por dificuldades e era meio que ocupada por outras nações, aquelas que haviam vencido Napoleão, todo o dinheiro necessário para a compra do terreno e construção da capela saiu do bolso de Louis XVIII. Com o tempo, a maior parte do orçamento para a construção e manutenção de edifícios da Coroa vai para a capela.
A Chapelle Expiatoire é consagrada em 21 de janeiro de 1824, ainda inacabada. Dois anos depois, em 23 de fevereiro de 1826, ela é terminada. Já era o reinado de Charles X, irmão de Louis XVi e Louis XVIII.
Porém, alguns anos depois, em 1830, ocorre a Trois Glorieuses, revolução que tira os Bourbons do poder. Assim, o caráter de memorial da capela deixa de ter a dimensão nacional para tornar-se algo privado, pois a família dos soberanos mortos não estava mais no trono.
Em 1862, um jardim público é aberto cercando a capela: é o atual Square Louis XVI. Em 1871, durante a Commune de Paris, uma revolução popular que governou a cidade durante alguns meses, a Chapelle Expiatoire foi saqueada e condenada a ser demolida. Ela era considerada símbolo do Antigo Regime e da influência da Igreja no Estado.
Porém, a Commune acaba e a capela continua em pé. Porém, a ameaça não está descartada, pois durante a República, o assunto da demolição do edifício vem à tona várias vezes no Parlamento.
E essa ameaça continua por anos, pois, além dos motivos políticos, ninguém se interessava pelo valor artístico da capela. Há um desinteresse geral pelas construções e arte do começo do século XIX. O risco de demolição só acaba em 22 de julho de 1914, quando a Chapelle Expiatoire é classificada como Monument Historique (Monumento Histórico). Mas nem assim ela vai despertar um grande interesse. Isso vai mudar somente a partir da década de 1970, quando especialistas em História da Arte e Arquitetura começam a observar mais o monumento.
Hoje, a Chapelle Expiatoire é administrada pelo Centre des Monuments Nationaux, que cuida da sua conservação e promove as visitas e eventos. Uma curiosidade: a cada ano, em 21 de janeiro, é celebrada uma missa no local em memória de Louis XVI e de Maria Antonieta.
A visita
Apesar das construções da época serem definidas como sendo do Neoclassicismo, a Chapelle Expiatoire tem a arquitetura diferente de outras realizações do mesmo período, como a Madeleine e o Palais Brongniart. A começar pela sua disposição.
As Fachadas
Pavillon d’Entrée (Pavilhão de entrada) – É a primeira etapa da visita à capela. Ele é composto pelo pavilhão central, alas laterais e, nas extremidades, dois avant-corps (construções salientes) decorados com coroas e guirlandas. Assim, estes três elementos formam a fachada de entrada.
Os dois avant-corps, assim como na parte de trás da capela, têm decoração tumular. É neles que terminam as galerias laterais. Já o pavilhão central é dividido em dois, de forma desigual, por uma faixa. A parte de baixo é uma parede, sem decorações, cuja austeridade é quebrada somente pela porta monumental.
Decoração que lembra um túmulo
Já a parte de cima tem a forma de um sarcófago, com um tipo de frontão, onde lemos a seguinte dedicatória: “O rei Louis XVIII construiu este monumento para consagrar o lugar onde os restos mortais do rei Louis XVI e da rainha Marie-Antoinette, transferidos em XXI de janeiro ano MDCCCXV para a sepultura real de Saint-Denis, repousaram durante XXI anos. Ele foi terminado no segundo ano do reino de Charles X, o ano da graça de MDCCCXXI”.
Esse frontão é emoldurado por acrotérios decorados por uma cabeça de pavot, flor cujo um dos significados é a morte. O frontispício é decorado por uma cruz rodeada por uma coroa. Deste ângulo, não vemos a capela. É como para criar mais suspense na visita do monumento.
Chevet (Cabeceira) – É a extremidade externa da igreja, atrás do altar principal. Aqui a cabeceira tem formato de uma curva acentuada e com paredes lisas, assim como a fachada do pavilhão de entrada. As empenas (parte superior da fachada) dos pavilhões laterais são decoradas por pedras tumulares.
É nessa parte que vemos melhor a arquitetura da capela, com sua cúpula verde. Nas paredes lisas, observamos onde está a única abertura aparente do lado externo, que ilumina a cripta. A Chapelle parece simples, com a forma de um cubo de pedra cercado por capelas de formato semicircular e decorado somente por um entablamento (conjunto que decora a parte superior das fachadas) dórico.
Uma curiosidade é que, tendo como inspiração a Antiguidade, construiu-se um templo elevado por um pedestal. Só que aqui o subsolo é que fica no nível da rua. O térreo, na verdade, é um andar elevado artificialmente.
Detalhe do entablamento
Para a arquitetura da Chapelle Expiatoire não foram usados elementos que se misturam em um só e sim uma reunião de elementos diferentes e não convencionais, que dão unidade à capela pelo seu equilíbrio e oposição. A disposição é completamente diferente dos outros edifícios religiosos de seu tempo.
Galeries Latérales (Galerias Laterais) – Se, externamente, a Chapelle em si tem a decoração bem austera, o mesmo não acontece com suas galerias laterais. O tema é ligado à morte, como se fosse um lembrete à memória das outras vítimas que continuam repousando ali (somente Louis XVI e Maria Antonieta é que foram retirados do local). Essas galerias separam o Square (jardim) do pátio, este último já no interior da Chapelle Expiatoire. O pátio já é mais elevado do que o nível da rua.
A fachada da galeria voltada para o Square
As partes superiores dos arcos das abóbadas das galerias formam tímpanos abertos do lado do Square. Já do lado do interior da capela, elas formam as pequenas estelas dos túmulos que ficam alinhados na borda do pátio. Assim, a arquitetura das galerias laterais lembra mais o gótico, outra diferença das outras construções da época.
A parte do interna, no pátio
Vestíbulo – Subindo a primeira escadaria e atravessando o Pavilhão de Entrada, chegamos ao vestíbulo. Ele não tem janelas e tem o teto abobadado. Duas das paredes têm grandes portas, a da entrada e a que leva ao pátio, e são encimadas cada uma por um arco decorado por guirlandas e coroas, com os monogramas de Louis XVI e Maria Antonieta. Já as paredes do lado, com portas que levam às alas laterais, são encimadas por nichos.
Monograma de Maria Antonieta
Cour (Pátio) – Chega-se nele através de uma outra escadaria: ele já está a dois metros acima do nível da rua. É um jardim suspenso e sagrado, pois foi ali, em todo o solo, que Fontaine (o arquiteto) reuniu e enterrou os ossos das vítimas que estavam na vala comum que ficava no lugar durante a Revolução Francesa.
Nas laterais do pátio, uma fileira de túmulos lembra os guardas suíços mortos em 10 de agosto de 1792, no dia da prisão do casal real no Palais de Tuileries. As estelas destes túmulos é que formam a face interna das galerias laterais.
No centro do pátio, duas fileiras de flores decoram a área e lhe dão um ar poético, de uma doce melancolia. O local é bem iluminado, em um belo contraste com o vestíbulo sem janelas de onde acabamos de sair.
Chapelle (Capela) – Depois de subir uma outra escadaria, chegamos à capela. A sua arquitetura é simples, composta,como foi dito acima, por um quadrado sem janelas, com uma bela cúpula verde e ladeado por capelas em semicírculo. O pórtico que a precede é muito bonito. De ordem dórica, ele é formado por quatro colunas bem espaçadas entre si, um entablamento e frontão. A decoração do frontão é composta por dois anjos segurando uma guirlanda com os símbolos cristãos. Embaixo dela, está uma coroa.
Já o interior da capela surpreende, pois imaginamos um interior simples como é o lado de fora. Primeiro vemos que ela não tem só uma abertura, a da cúpula, mas, na verdade, quatro aberturas zenitais, sendo as outras três no alto das semicúpulas. Tanto a cúpula quanto as abóbadas são decoradas por caixotões (compartimentos decorados por molduras). O mais interessante é que toda a ornamentação da Chapelle Expiatoire é feita em pedra, não há pintura alguma.
A decoração em caixotões
As paredes são decoradas somente com nichos com castiçais. A cornija serve de transição entre a parte baixa da capela, sem decoração, e a parte alta, com a decoração trabalhada. Vemos por ali, flores-de-lis meio apagadas. É que em 1831, quando houve a mudança do regime político, Fontaine mandou retirá-las, pois elas representavam a Monarquia Francesa do Antigo Regime.
As flores-de-lis quase apagadas
Os pendentes, que suportam a cúpula, são decorados com os quatro principais símbolos da Igreja Católica: a Paixão de Cristo (Agnus Dei – Cordeiro de Deus), a Eucaristia, a Santíssima Trindade e as Tábuas da Lei. Esses baixos-relevos impressionam pela delicadeza dos detalhes. Eles são obra de François-Antoine Gérard.
O Agnus Dei
É dele também o baixo-relevo situado acima da porta da capela, que mostra a trasladação dos restos mortais de Louis XVI e de Maria-Antonieta para a Basílica de Saint-Denis. Duas curiosidades desta obra. Primeiro, é que, no meio de personagens vestidos como na Antiguidade, há um homem com roupas da época, isto é, do começo do século XIX.
A outra curiosidade é que na obra vemos, no plano de fundo, a parte alta do pavilhão de entrada da Chapelle Expiatoire e a arquitetura gótica da Basílica de Saint-Denis. Isto é, a antiga e a nova morada dos restos mortais do casal real.
Ao lado do altar principal, simples, estão duas capelas laterais. Na verdade, elas são mais como absides, espaços onde, em cada uma delas, há uma grande escultura e uma escadaria, que leva ao andar inferior. Na capela da direita, está um grupo escultório representando Louis XVI sustentado por um anjo, que aponta para o céu. A obra, realizada em mármore branco, é de François-Joseph Bosio. No pedestal, em mármore preto, está o testamento do rei.
Uma parte do testamento de Louis XVI
Na capela da esquerda, está a obra de Jean-Pierre Cortot, também em mármore branco. A escultura representa Maria-Antonieta sustentada pela Religião. Esta última tem os traços de Madame Élisabeth, irmã de Louis XVI.
Isto porque, em mármore preto no pedestal, está a última carta da rainha, escrita no dia da sua morte, em 16 de outubro de 1793, para sua cunhada. Ela pede que Élisabeth cuide de seus filhos após a sua execução. O problema é que a própria irmã do rei será executada meses depois de Maria-Antonieta, em maio de 1794.
Carta de Maria Antonieta para sua cunhada, Madame Élisabeth
As duas obras foram financiadas por Marie-Thérèse Charlotte de Bourbon, Duquesa d’Angoulême, única sobrevivente dos filhos de Louis XVI. Porém, elas só foram instaladas ali entre 1834 e 1835, ou seja, anos depois da queda da dinastia dos Bourbons. Confesso que fiquei bem triste lendo tanto o testamento do rei quanto a carta da rainha. É que no fundo são duas pessoas desamparadas, desesperadas com a morte tão próxima e preocupadas com o destino da família.
Crypte (Cripta) – Descendo qualquer uma das escadas, chegamos ao andar inferior onde está a cripta. É melhor descer a escada que fica na capela da Maria-Antonieta, pois assim temos uma visão total do corredor, que mais parece uma prisão.
É através desse corredor que chegamos à cripta, que é bem simples. Nela um altar escuro marca o local onde estava o corpo de Louis XVI. O pequeno vitral circular dá cor ao lugar.
No final do corredor, ao subirmos alguns degraus, chegamos a uma área onde são realizadas exposições temporárias. Quando fui visitar a Chapelle Expiatoire, estava acontecendo uma exposição sobre Claude-François Chauveau-Lagarde, advogado de Maria-Antonieta e de outras figuras durante a Revolução Francesa e até durante o Império.
Depois saímos por uma das galerias laterais, onde há vários quadros explicando a história do lugar. A Chapelle Expiatoire abriga ainda uma lojinha, com vários objetos e livros. Enfim, é uma visita bem interessante, principalmente para quem ama arquitetura e história. Vale a pena visitar este monumento ainda pouco conhecido por muita gente.
Chapelle Expiatoire
29, rue Pasquier
75008 Paris
Metrôs: Saint-Lazare, linhas 3,12,13 e 14.
Havre-Caumartin, linhas 3 e 9.
Horários: de abril a setembro – de terça a sábado, das 10h às 12h30 e das 13h30 às 18h30.
De outubro a março, terças, quintas, sextas e sábados, das 10h às 12h30 e das 13h30 às 17h.
Tarifas: 6 euros. Reduzida: 5 euros. Menores de 18 anos, acompanhados pela família, não pagam.
Vários eventos e palestras acontecem na Chapelle Expiatoire. Para saber mais, veja o site oficial.
Sou de São Paulo, e moro em Paris desde 2010. Sou jornalista, formada pela Cásper Líbero. Aqui na França, me formei em História da Arte e Arqueologia na Université Paris X. Trabalho em todas essas áreas e também faço tradução, mas meu projeto mais importante é o Direto de Paris. Amo viajar, escrever, conhecer pessoas e ouvir histórias. Ah, e também sou louca por livros e animais.
Uma aula de história! Post perfeito, muito bem pesquisado. Não sabia desse episódio do pisoteamento… Achei interessante também o baixo relevo mostrando o transporte dos restos mortais de Louis XVI e de Maria-Antonieta para a Basílica de Saint-Denis! Muito interessante.
Uauu, adorei saber da história. Muito curiosa e rica em acontecimentos. Você conseguiu descrever super bem tudo que aconteceu, fui capaz de imaginar as antigas valas da época. Parabéns pelo post tão detalhado. Já fiquei curiosa pra conhecer.
Uma delícia a forma como você contou a história desse lugar tão pitoresco! Fiquei chocada com a compra e venda de um lugar como esse! E que lindeza a decoração toda em pedra! Obrigada por nos contar !
De fato, muita gente deve desconhecer. Nunca tinha visto nada a respeito. O post está incrivelmente completo, e as imagens riquíssimas! Quanta história esse lugar guarda. A arquitetura é fascinante, né? Alguns detalhes parecem bordados! Incrível!
[…] e da duquesa de Orléans, realizado pelo arquiteto Pierre Fontaine em 1820 (o mesmo que construiu a Chapelle Expiatoire ). Em 1852, o cômodo foi destinado a Jerôme Bonaparte, irmão mais novo de Napoleão, o que fez […]
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Comentários (8)
Patti neves
25 de setembro de 2018 at 9:32Uma aula de história! Post perfeito, muito bem pesquisado. Não sabia desse episódio do pisoteamento… Achei interessante também o baixo relevo mostrando o transporte dos restos mortais de Louis XVI e de Maria-Antonieta para a Basílica de Saint-Denis! Muito interessante.
Carol Duque
25 de setembro de 2018 at 15:52Uauu, adorei saber da história. Muito curiosa e rica em acontecimentos. Você conseguiu descrever super bem tudo que aconteceu, fui capaz de imaginar as antigas valas da época. Parabéns pelo post tão detalhado. Já fiquei curiosa pra conhecer.
Renata Rocha Inforzato
19 de janeiro de 2019 at 16:50Oi Carol. Obrigadão pelo comentário, bjs
Bruna
25 de setembro de 2018 at 19:36Uma delícia a forma como você contou a história desse lugar tão pitoresco! Fiquei chocada com a compra e venda de um lugar como esse! E que lindeza a decoração toda em pedra! Obrigada por nos contar !
Susana - Viaje Comigo
25 de setembro de 2018 at 21:02Uauuuu! Quantos pormenores! Você tem um talento para contar estas histórias e ficar atenta a todos os pormenores! Boa dica! 😀
Mallê
27 de setembro de 2018 at 10:13De fato, muita gente deve desconhecer. Nunca tinha visto nada a respeito. O post está incrivelmente completo, e as imagens riquíssimas! Quanta história esse lugar guarda. A arquitetura é fascinante, né? Alguns detalhes parecem bordados! Incrível!
Direto de Paris - Jornalismo em Paris
19 de maio de 2019 at 0:41[…] Théâtre Français. Ele confia o projeto de restauração ao arquiteto Fontaine – o mesmo da Chapelle Expiatoire – e os trabalhos vão de 1817 a […]
Direto de Paris - Jornalismo em Paris
11 de junho de 2019 at 23:06[…] e da duquesa de Orléans, realizado pelo arquiteto Pierre Fontaine em 1820 (o mesmo que construiu a Chapelle Expiatoire ). Em 1852, o cômodo foi destinado a Jerôme Bonaparte, irmão mais novo de Napoleão, o que fez […]