Não vou iniciar esse post dizendo que o Castelo de Amboise é um dos mais bonitos e interessantes da França porque isso é algo que eu diria sobre todos eles, pois sou apaixonada por castelos. Mas, só o fato de ser o berço da Renascença francesa já o torna especial. Se acrescentarmos que tem um personagem mais do que famoso enterrado ali, aí sim é que a visita se torna quase obrigatória. Sabe de quem estou falando? Não? Então, leia as páginas seguintes e viaje por séculos de arte, amor, guerra e história.
Fronteira entre Idade Média e Renascimento
Podemos dizer que o castelo de Amboise é a última fortaleza medieval francesa e primeiro palácio do Renascimento. A própria posição do château, sem querer, nos faz lembrar de limites, já que está situado em um rochedo, na altura da junção do rio Loire e de um de seus afluentes, o Amasse.
Desde o século V, é mencionada a presença de uma fortaleza no lugar onde hoje está situado o castelo. Até o século XII, ela pertence metade à família Anjou e metade a Sulpice de Buzançais, ancestral da família Chaumont-Amboise. Os Amboise vão ser os únicos donos do château de 1106 até meados do século XV.
Em 1431, a propriedade é confiscada, pois Louis d’Amboise, que havia herdado o castelo, é acusado de traição contra Georges de la Trémoille, favorito do rei Charles VII. Ele escapa da morte, mas perde Amboise, que se torna propriedade da Coroa.
Charles VII quase não fica ali, mas seu filho e sucessor, Louis XI, passa temporadas no château e começa a erguer várias construções no lugar da torre medieval. Na colegiada (edifício religioso) Saint-Florentin, do século XII, uma das mais antigas construções do castelo, ele cria, em 1469, a ordem de Saint-Michel, que reúne os mais poderosos senhores feudais em obediência ao rei. Apesar do soberano residir em outro château, a rainha Charlotte de Savoie e os príncipes viviam em Amboise. A corte ali era composta de 150 pessoas.
Mas o castelo vai se tornar realmente importante durante o reinado de Charles VIII, filho de Louis XI. Por ter nascido e crescido ali, ele tinha um amor especial pelo lugar. Noivo de Marguerite d’Autriche (Margarida da Áustria), que tinha apenas três anos, ele leva a garota para viver no castelo. Mas, por razões políticas, aos 21 anos, Charles VIII se casa com Anne de Bretagne no castelo de Langeais, em 1492, que, por sua vez, era casada com Maximiliano I, pai de Margarida.
Em 1489, antes mesmo de se casar, o rei já havia começado a ampliar Amboise. E a nova rainha, Anne, que amava as artes, exerce influência direta sobre o marido. É dessa época que datam a Ala Charles VIII, as torres e a capela Saint-Humbert, além de outras construções que hoje não existem mais.
O rei quer fazer de Amboise um lugar incomparável. Os novos edifícios são decorados em estilo Gótico Flamboyant, em voga na época. Ele é caracterizado pela virtuosidade na decoração em pedra talhada, com a presença de linhas sinuosas que lembram chamas, que podemos ver nas partes altas do castelo e na capela. Quase 300 pessoas trabalham nessa ampliação do castelo.
Observe a decoração gótica lá em cima, bem no telhado
Mas, eis que antes do final dos trabalhos, Charles VIII vai para as guerras em Nápoles (1494-1495). As construções e reformas continuam durante esse período, porém, na volta, é que tudo vai mudar. O rei traz consigo – além de muitas obras de arte, móveis e até livros -, vários artistas italianos, como escultores, arquitetos e até um monge-paisagista, dom Pacello da Mercogliano, que cria ali o primeiro jardim de estilo renascentista na França. Era o início do Renascimento francês.
Em várias partes do castelo, encontramos, na decoração, detalhes como esse, realizados por escultores italianos trazidos da Itália, que já vivia o Renascimento.
Porém, a alegria dura pouco: em 1498, ao bater com a cabeça na porta de uma galeria, Charles VIII morre ali mesmo no castelo. A ampliação de Amboise já está quase pronta. O novo rei, Louis XII, primo do antecessor, casa-se com a rainha viúva em 1499 e, apesar de viver no castelo de Blois, continua os trabalhos iniciados por Charles VIII. Uma nova ala é construída, que ainda hoje está quase intacta.
Amboise continua a vocação de ser um château onde são educados os herdeiros do trono. Louis XII não tem filhos homens. Então, seu primo François d’Angoulême é nomeado provável sucessor, antes mesmo da morte do rei. Pouco depois, o soberano instala o menino, de apenas quatro anos, com a mãe, Louise de Savoie, e irmãs ali no castelo.
François I também decide viver em Blois, mas passa longas temporadas em Amboise. Ele termina a ala Louis XIII e promove ali grandes festas, como, por exemplo, por ocasião de seu noivado com Claude de France, filha de Louis XII, ou, até mesmo, para comemorar o nascimento de seu filho. Aliás, os três príncipes nascem no castelo e o único sobrevivente, o futuro rei Henri II, é batizado lá mesmo.
E, a partir de 1516, essas celebrações contam com uma ajuda toda especial na organização: Leonardo da Vinci, trazido à cidade pelo rei. Dizem que foi o gênio, em uma dessas festas, que introduziu pela primeira vez o uso de fogos de artifício na França.
Mas esse período de alegrias iria acabar. Henri II morre prematuramente e seu filho, o jovem François II, sobe ao trono. A rainha Mary Stuart faz parte, por parte de mãe, da família de Guise, ultra católica. O príncipe de Condé, chefe do partido protestante, Huguenot, não aprecia a influência que eles exercem sobre o rei. Assim, os huguenotes tentam raptar o soberano e a familia real foge de Blois para Amboise. Desmatelada, a repressão aos huguenotes (os conspiradores) é brutal: no château de Amboise, diante de toda a corte, eles são supliciados e têm seus corpos pendurados no terraço que dá para o Loire.
A grade onde foram pendurados os corpos, em 1560
Depois desse episódio, a família real deixa o château. Alguns reis continuam a passar curtas temporadas, mas não é mais como antes. Em 1627, Amboise é ligado a Gaston d’Orléans. Mas em 1660 volta à Coroa. Porém, não é mais habitável, pois já havia sofrido algumas demolições. Então, torna-se prisão. Dentre os prisioneiros, um personagem ilustre, Nicolas Fouquet, o superintendente de finanças de Louis XIV, que despertou a fúria do rei ao construir Vaux le Vicomte. Durante a viagem para a prisão do Fort de Pignerol, nos Alpes, ele fica preso 12 dias em Amboise.
Em 1762, o duque de Choiseul, ministro de Louis XV, compra o castelo, que é vendido em 1786 ao duque de Penthièvre. Este último faz restaurações e mesmo ampliações em Amboise. Logo em seguida vem a Revolução e, como acontece com vários castelos e igrejas da região, o château é depredado e transformado em caserna e em fábrica.
Mas as maiores destruições ainda estavam por vir. No começo do século XIX, Roger Ducos ganha Amboise por causa dos serviços prestados a Napoleão I. Contudo, ele não tem meios de restaurar o castelo, muito arruinado. Então, com a assessoria de arquitetos da época, ele resolve demolir as partes mais depredadas, como a colegiada Saint Florentin, por exemplo. O château passa a ter apenas 1/5 de sua área de origem. Alguns historiadores dizem até mesmo 1/8.
Já na Restauração, 1815, Amboise é restituido à Duquesa de Orléans, filha do duque de Penthièvre e mãe do futuro rei Louis-Philippe. Quando ele herda o castelo, em 1821, passa ali algumas temporadas. Ele chega a adquirir 46 casas que cercavam a construção, a fim revalorizar a vista e aparência do château. Ele também restaura a capela.
Mas, em 1848, um novo confisco. E o castelo volta a ser prisão. Desta vez, o prisioneiro é de terras distantes: o emir Abd el-Kader, preso durante a guerra de conquista da Argélia. Ele passa ali quatro anos com sua mãe, mulheres, filhos e os serviçais. Ao todo eram 88 pessoas. Até que em 1852 é libertado por Napoleão III. Durante a estadia do emir em Amboise, algumas pessoas da sua corte, incluindo um dos filhos, morreram. E um pequeno cemitério é instalado no parque do château.
Em 1872 Amboise é, mais uma vez, devolvido à família Orléans. O novo proprietário, Henri d’Orléans, duque de Aumale, contrata o arquiteto Ruprich-Robert e faz uma grande restauração, que se prolonga até o começo do século XX. Em 1952, novas restaurações, desta vez para reparar os desgastes sofridos pela guerra.
Hoje, o castelo é propriedade da fundação Saint Louis (São Luis), criada em 1974, e é restaurado constantemente.
A Visita
É muito legal visitar Amboise e se dar conta dessa transição de estilos presente no castelo. O medieval, representado pela decoração gótica da capela ou pelas torres, por exemplo. E o Renascimento, que, entre outras coisas, pode ser visto no fato do château ser aberto para o exterior, com a galeria do térreo e o terraço do primeiro andar transformados em mirante, com uma bela vista para o Loire. O objetivo era possibilitar pequenos passeios e a apreciação da paisagem, coisas comuns na Itália.
Apesar de restar apenas um quinto do antigo palácio, podemos ter uma ideia da disposição das salas e apartamentos. O mobiliário é variado, assim como a própria história do castelo: gótico, renascentista, império, época de Louis-Philippe, muitos deles comprados pela família Orléans.
O percurso da visita pode variar, é claro. Eu mesma visitei o castelo várias vezes e, em todas elas, o meu itinerário e ritmo foram diferentes. Mas vou colocar aqui o que fiz na primeira vez.
Ala Charles VIII – É a ala construída a partir de 1494. Foi durante a construção dela que o rei foi para a Itália e voltou com objetos e artistas italianos. Então, vamos encontrar muitos aspectos góticos, como lucarnas trabalhadas no telhado, com aspectos renascentistas, principalmente nas esculturas.
Lucarnas são essas “janelas” no telhado
A Salle des Gardes – Faz parte da ala Charles VIII. Situada no térreo, é uma sala com abóbodas baixas, ou seja, uma decoração tipicamente gótica do final do século XV. Em cada extremidade, uma chaminé ainda mais antiga. O mobiliário varia, principalmente, entre os séculos XV e XVI. A sala se abre para uma galeria, também com abóbodas, com vista para o Loire. Era o local ideal para vigilância e defesa.
A Salle des états-Généraux ou du Conseil – Situada no primeiro andar, era aqui que os reis se reuniam com o conselho para decisões importantes. É uma grande sala clara e muito bonita, dividida em duas naves por finas colunas decoradas com flor de Lis (símbolo do rei) alternadas com arminhos (símbolo de Anne de Bretagne). A partir de vestígios encontrados no local, durante as restaurações do começo do século XX, foi possível reconstituir sua arquitetura de origem.
É ao sul dessa sala que está o terraço dos conjurados, em ferro batido (século XV), onde foram pendurados os corpos dos huguenotes mortos na Conjuração de Amboise. Na decoração, além de móveis dos séculos XV e XVI, há um retrato de Louis XIII, atribuído a Philippe de Champaigne.
Retrato de Louis XIII, atribuído a Philippe de Champaigne
Ala Louis XII – Começou a ser construída por Louis XII, mas foi terminada por François I. Sofreu várias alterações e restaurações. A parte que pode ser visitada desta ala é o primeiro e segundo andares.
A Salle aux Poutres – Na decoração desta sala, podemos imaginar como era o castelo durante as temporadas do rei e da corte. Um dos destaques é um baú de estilo Renascimento que, acredita-se, tenha pertencido à Catherine de Médicis. Os outros móveis são também do século XVI e as tapeçarias do século XVII. Nas janelas, além dos símbolos de Charles VIII e Anne de Bretagne, podemos ver esculturas representando a concha, a bolsa e o bastão de peregrino de Santiago de Compostela, para lembrar que Amboise faz parte de uma das rotas de peregrinação.
Chambre Henri II (Quarto de Henri II) – Um quarto do Renascimento, já que o móvel principal é uma cama da época de Henri II. O tecido do dossel e o da colcha são da mesma época. O resto da mobília é do final do século XVI e começo do XVII. As tapeçarias também são do mesmo período e vieram da Bélgica.
Chambre de la Cordelière – É o cômodo mais ao sul dessa parte. Ela tem esse nome por causa da decoração da chaminé, onde uma cordelière (cordão) da ordem terceira dos franciscanos, a qual Anne de Bretagne pertencia, é retratada. Os móveis e as tapeçarias são dos séculos XVI e XVII. Um dos mais interessantes é a cátedra que pertenceu ao cardeal Georges de Amboise, ministro das finanças de Louis XII.
Chambre de Louis-Philippe – Está situada no segundo andar da ala Louis XII. Esse andar, assim como o sótão, foi construído por François I e restaurado no final do século XIX. Louis-Philippe desejava fazer do local uma residência de verão, mas a família real quase não fica ali. Os móveis e quadros são todos da época do seu reinado, que foi de 1830 a 1848. A cama, do tipo Récamier, é decorada em bronze. Os três quadros da parede retratam o rei, o príncipe de Joinville (um de seus filhos) e a esposa deste. Eles foram pintados por François-Xavier Winterhalter.
Salon Louis-Philippe –Ao lado do quarto, é também decorada e mobiliada com móveis e objetos da época (primeira metade do século XIX). Uma das preciosidades dessa sala é a presença de um dos primeiros pianos de cauda de madeira, também do século XIX. Na parede, um quadro representa a rainha Marie-Amélie e dois dos seus filhos, obra de Hersent, realizada em 1836.
Tour des Minimes – Foi a torre que ficou mais conservada ao longo dos séculos. De aspecto defensivo no exterior, no interior é formada por uma espiral com quatro voltas, que levam ao terraço. As rampas são sustentadas por abóbadas, que, por sua vez, se sustentam externamente na parede com dois metros de espessura na base, e internamente no espaço central, que tem 9 metros de largura. No topo, a vista do Loire é linda.
Tour Heurtault – Era a torre de entrada e saída do castelo. Assim como a Tour des Minimes, também é uma espiral com um espaço central vazio, abóbadas e foi construída no século XV. As duas torres possuíam altura e largura suficientes para que cavalos e carruagens pudessem entrar no castelo, vindos diretamente da cidade, poucos metros abaixo.
Chapelle Saint Humbert – construída por Charles VIII no lugar de um antigo oratório da época de Louis XI. É uma obra-prima gótica do final do século XV. Para decorá-la, o rei chamou os escultores flamengos Casin de Ultrecht e Cornélis de Nesves. Na parte superior da porta estão esculpidas três lendas: a de Saint Humbert, a de Saint Christophe (São Cristóvão) e de Saint Antoine (Santo Antônio) no deserto. Já o tímpano é do século XIX e representa Charles VIII e Anne de Bretagne rezando aos pés de Maria.
Embaixo, as lendas dos santos. Na parte de cima, o tímpano, com Charles VIII e Anne de Bretagne
Durante a Segunda Guerra, a capela teve seus vitrais destruídos. Os que encontramos hoje retratam a vida de Saint Louis (santo patrono da fundação que administra o castelo) e foram criados por Max Ingrand. Com a demolição das construções que ficavam ao lado, a chapelle ficou isolada e pode ser vista de longe.
Uma curiosidade da capela é que em cada braço do transepto há uma chaminé. No do lado esquerdo está situado o túmulo de Leonardo da Vinci. Os ossos do artista foram colocados ali depois da destruição da colegiada Saint Florentin, no século XIX, onde ficava a antiga sepultura do gênio.
Parque – Em comparação com outros castelos da região, o parque de Amboise é relativamente pequeno. Além da beleza de canteiros e arbustos, ele tem algumas obras bem interessantes. Uma delas é uma estela que representa Leonardo da Vinci. Ela fica exatamente onde estava o primeiro túmulo do artista, na colegiada.
Um pouco depois, encontramos um monumento funerário dedicado à memória dos árabes da corte do emir Abd el Kader que morreram em Amboise.
Château d’Amboise
Horários: varia de acordo com a temporada. Para ver todos os horários, clique aqui
Tarifas: 13,30 euros/ Estudantes: 11,50 euros/Crianças de 7 a 18 anos: 9,10 euros. Crianças até 7 anos não pagam. Há outros tipos de reduções de tarifas, mais informações no link acima.
No preço da tarifa, está incluído o Histopad, um tablet que permite várias experiências de visita.
Para visitas guiadas, há um pequeno suplemento. Mais detalhes no site que coloquei acima.
Há também uma visita guiada aos subterrâneos do castelo e das torres, para saber mais, clique aqui
Para ir a Amboise
De Paris, a maneira mais fácil é pegar o trem direto na Gare d’Austerlitz até Amboise. O tempo de viagem é de 1h30
Uma segunda opção é pegar o trem na Gare de Montparnasse. Troca-se de trem na estação Saint Pierre des Corps e aí vai até Amboise. O trajeto também dura em torno de 1h30.
Para ver as opções, clique no site da SNCF
Se preferir ir de excursão ou contratar um passeio e ver outros castelos também, dá uma olhada aqui. As empresas que fazem o passeio são parceiras do blog e de confiança
Este texto faz parte de uma blogagem coletiva organizada pela RBBV (Rede Brasileira de Blogueiros de Viagem) sobre museus. Dêem uma olhada quanto museu legal
Sou de São Paulo, e moro em Paris desde 2010. Sou jornalista, formada pela Cásper Líbero. Aqui na França, me formei em História da Arte e Arqueologia na Université Paris X. Trabalho em todas essas áreas e também faço tradução, mas meu projeto mais importante é o Direto de Paris. Amo viajar, escrever, conhecer pessoas e ouvir histórias. Ah, e também sou louca por livros e animais.
Renata,
Que lindeza!!! E que riqueza! Valeu a pena esperar o post! 🙂
Nunca fui ao Vale do Loire, tenho que dar um jeito de ir lá na próxima ida à França.
beijo,
Deb
Oi Deb, obrigadão! Olha, sou suspeita para falar porque o Vale é a região que mais gosto. Mas quando vier, te aconselho a conhecer ao menos dois castelos. Você vai adorar, tenho certeza. Um beijão
Oi Ana, obrigadão. Às vezes eu acho que exagero na parte histórica, mas descobrir o que há por trás de cada lugar, o que já aconteceu com ele, isso me fascina. Um beijão
[…] que estamos falando de Leonardo, dois lugares que merecem sua visita são o Castelo de Amboise e o Clos Lucé, ambos no Vale do Loire, na França. No primeiro você poderá ver o túmulo do […]
Que trabalho primoroso! Tenho procurado informações sobre este castelo e não encontrava quase nada, a não ser como chegar e tarifas. Aqui encontrei uma ótima descrição. Parabéns!
[…] junho, outra viagem, ainda para o Vale do Loire. Desta vez fui para Amboise. Revi o Château de Amboise, onde fiz a visita dos subterrâneos. Visitei outros dois castelos da cidade: revi o Clos Lucé, […]
[…] trabalhadores participam da ampliação do Château Royal d’Amboise, mas o soberano queria também construir mais um castelo, não muito longe dali. É então que ele […]
Parabéns pelo trabalho e sua atenção especial pela história. Irei à Paris em janeiro de 2019 ( já é a minha 4 vez na cidade luz , já fui a Versailles e outros lugares maravilhosos ) . Estou pensando em passar um dia nos arredores de Paris . Como é inverno estou em dúvida ( na verdade queria ir a Giverny , amo Monet mas não é recomendável no inverno). Estou pensando em Aboise . Vc recomenda ou tem outra sugestão para um bate e volta ou dormir lá ? Obg !
Oi Erika, a casa de Monet fecha a partir de novembro, então, não aconselho, porque o resto do vilarejo também fica morto. Aconselho Strasbourg, o Vale do Loire (mas vale a pena dormir), Nancy, Troyes. Tem várias opções aqui no blog. Um abraço
[…] não acaba por aí. Em 1498, o rei da França, Charles VIII, morre acidentalmente no castelo de Amboise, sem deixar descendentes. Então, quem herda o trono? Ele mesmo: o Louis II, duque d’Orléans, […]
[…] escrevi acima, conhecemos Amboise por causa dos castelos: o Château de Amboise, o Clos Lucé, onde morreu Leonardo da Vinci, e o Château Gaillard. Porém, a cidade também […]
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Comentários (45)
Monica Toledo
1 de abril de 2014 at 16:52Muita história nesse castelo também, não é Renata? Muito interessante. Adorei saber mais.
Renata Inforzato
1 de abril de 2014 at 20:52Oi Monica, O Vale do Loire é história pura.. Difícil é contar tudo, é muita coisa. Obrigadão, Um beijo
Tate Modern: meu museu preferido em Londres - Segredos de Londres
1 de abril de 2014 at 21:47[…] França, Amboise | Direto de Paris – Castelo de Amboise […]
Deb do Segredos de Londres
1 de abril de 2014 at 21:47Renata,
Que lindeza!!! E que riqueza! Valeu a pena esperar o post! 🙂
Nunca fui ao Vale do Loire, tenho que dar um jeito de ir lá na próxima ida à França.
beijo,
Deb
Renata Inforzato
1 de abril de 2014 at 21:57Oi Deb, obrigadão! Olha, sou suspeita para falar porque o Vale é a região que mais gosto. Mas quando vier, te aconselho a conhecer ao menos dois castelos. Você vai adorar, tenho certeza. Um beijão
Museum of Anthropology (MOA) | Outside Brazil
2 de abril de 2014 at 4:34[…] França, Amboise: Direto de Paris – Castelo de Amboise […]
Cristina Souza da Rosa
2 de abril de 2014 at 13:53Nossa, o castelo é lindo demais e com muita história! bjo
Renata Inforzato
2 de abril de 2014 at 19:17Oi Cristina, é lindo sim e a cidade é uma delícia. Obrigada, um beijão
Ana
2 de abril de 2014 at 23:48Renata, que maravilha! Seu post foi um verdadeira aula de história! 🙂
Renata Inforzato
4 de abril de 2014 at 20:21Oi Ana, obrigadão. Às vezes eu acho que exagero na parte histórica, mas descobrir o que há por trás de cada lugar, o que já aconteceu com ele, isso me fascina. Um beijão
Cantinho de Ná » Museu de História Natural de Viena – Magnífico
3 de abril de 2014 at 12:30[…] Direto de Paris – Castelo de Amboise […]
Boia Paulista
3 de abril de 2014 at 15:47Oi, Rê. Tudo bem? 🙂
Seu post foi selecionado para a #Viajosfera, do Viaje na Viagem.
Dá uma olhada em http://www.viajenaviagem.com
Até mais,
Natalie – Boia
Renata Inforzato
4 de abril de 2014 at 20:20Oi Natalie. Obrigadão! O apoio de vcs é muito importante pra mim. Um beijão
Um dia no Museu de História Natural em Washington - Já fomos
4 de abril de 2014 at 4:49[…] – Direto de Paris – Castelo de Amboise […]
Museu de História de Barcelona - Blogagem coletiva - SoldeBarcelona
4 de abril de 2014 at 11:48[…] Direto de Paris […]
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4 de abril de 2014 at 15:48[…] – Direto de Paris – Castelo de Amboise […]
Meus 3 museus preferidos em Florença, fora da rota turística – #MuseumWeek | Passeios Na Toscana
5 de abril de 2014 at 12:42[…] França, Amboise | Direto de Paris – Castelo de Amboise […]
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5 de abril de 2014 at 21:00[…] França, Amboise | Direto de Paris – Castelo de Amboise […]
4 museus italianos que fiquei com vontade de conhecer depois da #MuseumWeek | BRASIL NA ITALIA
7 de abril de 2014 at 11:08[…] França, Amboise | Direto de Paris – Castelo de Amboise […]
Blogagem Coletiva: Museum Week | Gosto e ProntoGosto e Pronto
10 de abril de 2014 at 16:29[…] – Direto de Paris – Castelo de Amboise […]
carlos
13 de abril de 2014 at 15:32Novamente lindo texto sobre a maravilhosa história da França. Parabéns…
Abraços.
Renata Inforzato
13 de abril de 2014 at 17:41Obrigadão, Carlos. Um abraço
Onde visitar as obras de Leonardo da Vinci | Turista Profissional
28 de maio de 2014 at 23:10[…] que estamos falando de Leonardo, dois lugares que merecem sua visita são o Castelo de Amboise e o Clos Lucé, ambos no Vale do Loire, na França. No primeiro você poderá ver o túmulo do […]
Pedro Pereira
26 de agosto de 2014 at 16:18Excelente descrição….fiquei mesmo com um desejo de visitar este local! Valeu!
Renata Inforzato
1 de setembro de 2014 at 20:16Oi Pedro, obrigadão pelo seu comentário e visita. Abs
Carlos
28 de novembro de 2014 at 1:47Como sempre maravilhosa história contada por vc Renata…perfeita nos mínimos detalhes Parabéns.
Um abraço
Renata Inforzato
29 de novembro de 2014 at 13:08Obrigadão, Carlos, pelo comentário. Um abraço
Dillemba
19 de junho de 2015 at 1:29Que trabalho primoroso! Tenho procurado informações sobre este castelo e não encontrava quase nada, a não ser como chegar e tarifas. Aqui encontrei uma ótima descrição. Parabéns!
Renata Inforzato
19 de junho de 2015 at 23:10Oi Dillemba, obrigadão pelo seu comentário. Fiquei super feliz!!! Um bj
Museus Mais Visitados de Londres (e gratuitos!) - London, sô! : London, sô!
4 de agosto de 2015 at 15:27[…] – Direto de Paris – Castelo de Amboise […]
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4 de abril de 2016 at 5:49[…] França, Amboise | Direto de Paris – Castelo de Amboise […]
Fernanda - Blog Tá indo pra onde?
5 de outubro de 2016 at 21:52Eu sou uma pessoa enlouquecida por castelos! Não vejo a hora de conhecer o Vale do Loire!
Renata Rocha Inforzato
10 de outubro de 2016 at 20:37Oi Fernanda, eu tb sou louca por castelos…. Preciso escrever mais sobre eles. Obrigada pelo comentário, beijão
Gabi Moniz
30 de novembro de 2016 at 13:02Quanta história e que lugar lindo! Louca para conhecer os castelos da França e fiquei encantada com suas fotos do Castelo de Amboise 😉
Renata Rocha Inforzato
30 de dezembro de 2016 at 0:03Oi Gabi, taí uma coisa que você tem que vir conhecer. A região do Loire é uma das mais lindas daqui da França. Beijos
Direto de Paris - Jornalismo em Paris
7 de janeiro de 2017 at 20:26[…] junho, outra viagem, ainda para o Vale do Loire. Desta vez fui para Amboise. Revi o Château de Amboise, onde fiz a visita dos subterrâneos. Visitei outros dois castelos da cidade: revi o Clos Lucé, […]
Museu de História Natural de Viena - Magnífico - Cantinho de Ná
23 de fevereiro de 2017 at 15:13[…] Direto de Paris – Castelo de Amboise […]
Direto de Paris - Jornalismo em Paris
4 de maio de 2017 at 0:51[…] trabalhadores participam da ampliação do Château Royal d’Amboise, mas o soberano queria também construir mais um castelo, não muito longe dali. É então que ele […]
Direto de Paris - Jornalismo em Paris
11 de abril de 2018 at 1:08[…] a morte de Charles VIII no castelo de Amboise, a rainha é obrigada a se casar novamente, desta vez com o novo rei, Louis XII (veja a história […]
Erika
2 de setembro de 2018 at 14:08Parabéns pelo trabalho e sua atenção especial pela história. Irei à Paris em janeiro de 2019 ( já é a minha 4 vez na cidade luz , já fui a Versailles e outros lugares maravilhosos ) . Estou pensando em passar um dia nos arredores de Paris . Como é inverno estou em dúvida ( na verdade queria ir a Giverny , amo Monet mas não é recomendável no inverno). Estou pensando em Aboise . Vc recomenda ou tem outra sugestão para um bate e volta ou dormir lá ? Obg !
Renata Rocha Inforzato
19 de janeiro de 2019 at 16:54Oi Erika, a casa de Monet fecha a partir de novembro, então, não aconselho, porque o resto do vilarejo também fica morto. Aconselho Strasbourg, o Vale do Loire (mas vale a pena dormir), Nancy, Troyes. Tem várias opções aqui no blog. Um abraço
Direto de Paris - Jornalismo em Paris
5 de julho de 2020 at 21:36[…] não acaba por aí. Em 1498, o rei da França, Charles VIII, morre acidentalmente no castelo de Amboise, sem deixar descendentes. Então, quem herda o trono? Ele mesmo: o Louis II, duque d’Orléans, […]
Ivamar de Moura
23 de maio de 2021 at 9:44Gostei de conhecer a história desse importante Castelo. Abração pra ti, Renata
4 museus italianos que fiquei com vontade de conhecer depois da #MuseumWeek - BRASIL NA ITALIA
23 de fevereiro de 2022 at 10:33[…] França, Amboise | Direto de Paris – Castelo de Amboise […]
Direto de Paris - Jornalismo em Paris
19 de abril de 2022 at 0:40[…] escrevi acima, conhecemos Amboise por causa dos castelos: o Château de Amboise, o Clos Lucé, onde morreu Leonardo da Vinci, e o Château Gaillard. Porém, a cidade também […]