Parques & Jardins

Parc de Bagatelle – o parque da vaidade, das rosas e dos pavões

24 de outubro de 2013

Last Updated on 4 de setembro de 2021 by Renata Rocha Inforzato

Podemos dizer que o Bagatelle é um lugar de vaidades. Primeiro, por causa do animal que mais encontramos por ali: o pavão. Segundo pela própria história do local, que foi marcada, principalmente, pelo orgulho de um homem em não perder uma aposta. Situado no 16e arrondissement de Paris, o Parque de Bagatelle é conhecido pela beleza de suas flores e paisagens e tem muitas surpresas para quem resolver, sem pressa, desvendá-lo.

Bagatelle

Tudo por uma aposta
Um dos primeiros registros que existem sobre a área em que está o parque diz que, em torno de 1716, uma pequena propriedade com dois pavilhões foi cedida pela coroa francesa a Louis-Paul Bellanger, que, por sua vez, a passa para o duque d’Estrées, em 1720. Após reformar e melhorar o lugar, o que custou uma fortuna, o novo dono o cede a sua esposa.

Bagatelle

A duquesa d’Estrées faz dali um lugar de encontros e festas. Já nascia a vocação de Bagatelle de ser um lugar de diversão, de prazer. Com a morte da proprietária, o lugar passa por várias mãos, até que chega a vez de um nobre da corte do conde de Artois.

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Apaixonado por festas, o conde, irmão de Luis XVI e futuro Charles X (Carlos X), decide comprar o local em 1775, para ter um lugar tranquilo para receber suas conquistas. É ai que começa a parte mais interessante da história: a propriedade estava tão acabada, que, ao vê-la, Maria Antonieta provoca o cunhado, dizendo que gostaria de ser recebida ali com toda a pompa dentro de dois meses.

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Eles fazem uma aposta de 100 mil livres e o conde vai gastar o que pode para ganhá-la. Ele contrata o arquiteto François-Alexandre Belanger, que faz o projeto em apenas dois dias. Cerca de 900 pessoas trabalham noite e dia para deixar o lugar pronto em dois meses. Além do castelo, Belanger faz o projeto de um jardim francês, mas também de um anglo-chinês, na moda na época, que confia ao paisagista escocês Thomas Blarkil, que muda um pouco os planos. Ele acrescenta várias pequenas esculturas e construções, muitas das quais não existem mais.

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Assim, em 64 dias tudo está pronto: a propriedade conta com um pequeno castelo, não por acaso chamado Folie (loucura), destinado aos prazeres e divertimentos, e um parque no melhor estilo da época. E, assim, Maria Antonieta tem a sua recepção.

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Mas chega a Revolução Francesa, o conde é expulso e Bagatelle é abandonado. Depois, é convertido em caserna e vendido a um restaurador que organiza ali várias festas populares. Em 1806, é a vez de Napoleão utilizar Bagatelle como pavilhão de caça. Em 1814, o conde de Artois recupera a propriedade para o filho.

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Após a Revolução de 1830, começa o período inglês do parque, onde foram acrescentadas muitas das construções que vemos hoje. Nessa época, o rei Louis-Philippe (Luis Felipe) vende Bagatelle a um aristocrata inglês, Lorde Seymour, que aumenta o castelo.

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Alguns anos depois, a superfície do parque também é aumentada, pois Napoleão III, que visitava sempre o lorde, lhe cede algumas áreas da floresta vizinha, o Bois de Boulogne. Assim, Bagatelle passa de 16 para 24 hectares. Um novo jardim é redesenhado pelo paisagista Louis-Sulpice Varé, em um estilo irregular, para ficar parecido com o Bois (bosque) ao lado.

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O aristocrata inglês também manda construir a Orangerie e uma das entradas do parque (que hoje dá para a Route de Neuilly), além dos pavilhões de guarda e da casa do jardineiro. Ao morrer, em 1870, deixa a propriedade para o filho, Richard Wallace.

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Os pavilhões de guarda. Parque de Bagatelle

Com certeza, você já ouviu falar do novo dono de Bagatelle. Amado pelos parisienses, foi ele quem financiou as várias fontes com água potável que ainda vemos ao andar por Paris. Colecionador de arte, mandou construir na propriedade o Trianon, ao lado da Folie.

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Uma das Fontaines Wallace. Encontramos várias por Paris e até em outras cidades

Quando Wallace morre, em 1890, sua esposa doa o lugar ao secretário do marido, John Murray. Mas ele não pode manter a propriedade e pensa em vendê-la em lotes. Então, para evitar que o parque fosse destruído, a cidade de Paris compra Bagatelle em 1905. Jean-Claude-Nicolas Forrestier, responsável pelo Bois de Boulogne, é quem se encarrega de reabilitar o lugar.

Bagatelle
Há quiosques para tomar um lanche rápido, além de um restaurante

É ele que cria a magnífica roseraie (roseiral), o Jardin des Présentateurs, o de Iris, além de enriquecer o parque com várias coleções botânicas. Até uma horta encontramos em Bagatelle. A ideia é conservar e apresentar todo um patrimônio natural, principalmente o da região.

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Algumas atrações do parque :
Roseraie – Foi criada entre 1905 e 1907 por Forrestier. Possui cerca de 9 mil roseiras e 1200 variedades. Na verdade são duas áreas: uma perto da Orangerie (a maior) e a outra depois do castelo e do gramado.

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A primeira Roseraie

Desde 1907, a cada ano são realizados dois concursos: o de rosas novas, na primeira área, e o de rosas de paisagem, na segunda. De junho a setembro, o público também pode participar do concurso de rosas novas, escolhendo as três mais bonitas e também a mais perfumada.

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A segunda área de rosas

Ao lado da primeira roseraie , em um lugar um pouco mais alto, há um quiosque. Era ali que a imperatriz Eugênia, mulher de Napoleão III, observava seu filho andar a cavalo. A pista de equitação ficava onde hoje estão as rosas. As roseiras podem ser apreciadas de maio a outubro.

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O Quiosque da Imperatriz

A Orangerie – Foi encomendada por Lorde Seymour aos arquitetos Fayer e Gagnard, em 1865. No inverno, abriga algumas árvores, como laranjeiras, palmeiras, etc, que são levadas para fora na primavera, decorando a fachada.

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A Orangerie de Bagatelle

O Jardin d’Iris (Jardim de Iris) – Criado também por Forrestier, tem inspiração hispano-mauresca. Elas são agrupadas por cor e florescem a partir de maio. Mas antes disso o lugar já é bonito, pois, enquanto as Iris crescem, os jardineiros enfeitam o lugar com outras flores, como primaveras, tulipas, narcisos, etc.

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Jardim de Iris

Ainda no jardim, duas obras de arte : o busto de Forrestier e uma fonte de mármore com um casal de cupidos entrelaçado.

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Jardin des Présentateurs – Foi inspirado no estilo dos jardins do Renascimento. Possui uma bela coleção de clematites e de asters, além de outras flores. A casa do jardineiro o separa da horta, onde ocorrem exposições de horticultura.

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O Jardin des Présentateurs, com a casa do jardineiro

O château – Ficou conhecido como Folie d’Artois por causa do contexto da sua construção (a aposta do conde e de Maria Antonieta). É mais um palacete do que um castelo. Seus cômodos são todos destinados a diversão e as festas, como, por exemplo, a sala de musica e a sala de jogos.

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Sala de Música do château

Aliás, o nome Folie, loucura, também faz referência a esse tipo de construção destinada ao prazer ao proibido. Era ali que o conde recebia suas conquistas e organizava grandes festas, onde havia até fogos de artifício.

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Um dos quartos. Seria o de Maria Antonieta?

Ao lado do castelo, está o Trianon, construído por Richard Wallace, em 1873. Hoje ele abriga exposições temporárias. No dia em que fui lá, havia uma exposição sobre as áreas verdes de Paris, chamada Paris Paysages.

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O Trianon

Na mesma área há também os dois pavilhões de guarda e um espaço circular com varias estátuas. O curioso é que elas, que faziam parte do parque, foram encontradas em um castelo fora da região parisiense, restauradas pela Associação de Amigos de Bagatelle e doadas à cidade.

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O Jardim Francês – Fica logo atrás do castelo. É um espaço retangular, com bancos e ao lado do gramado. No meio há uma fonte. A decoração dos canteiros muda de acordo com a estação.

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O Jardim Francês

A área verde – Falar de um parque, claro que é falar de área verde. O charme de Bagatelle é que passear por ele nos reserva belas surpresas. Os caminhos são lindos, calmos, com árvores enormes (tem até uma araucária do Chile), bosques, pequenas pontes e riachos.

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Há uma cascata artificial, criada na época do conde de Artois, que chegou a ser a mais alta de Paris. A água é puxada do Sena, que não fica longe, em seguida cai por um rochedo, também artificial, e desemboca em um pequeno rio. Os convidados do conde passeavam ali de barco, passando sob as pontes.

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Encontramos também um lago de Ninfeias, acompanhado por um chorão de 140 anos e flores aquáticas. Foi construído na época de Lorde Seymour. É muito bonito, ainda mais se os cisnes estiverem por ali.

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O lago de Ninfeias

E não acaba aí: ainda há vários espelhos d’água, grutas (uma delas com um pequeno mirante), e um mirante maior : o Belvédère. É tanta coisa que é impossivel caminhar sem um mapa (que podemos baixar na internet ou comprar lá mesmo por 0,20 euros).

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Obras de arte e pequenas construções – O Bagatelle possuía muitas obras de arte em seus jardins, segundo a vontade de seus diferentes proprietários ao longo dos anos. Mas, em 1906, muitas delas foram vendidas em um leilão.

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É o caso do Pagode Chinês, que foi comprado por um inglês, Lorde Astor, e instalado em sua propriedade, perto de Windsor, na Inglaterra. Há alguns anos, os responsáveis pelo parque foram até lá para refazer os desenhos e assim construir uma obra idêntica, que é a que vemos no Bagatelle hoje.

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Passeando no parque, encontramos também, entre outras obras, uma escultura dos Druidas, que achei muito interessante. Outra curiosidade é que podemos ver no Bagatelle as ruínas da abadia de Longchamp, construída em 1259, por Isabelle de France, irmã de São Luis (o rei Luis IX).

Bagatelle

Bagatelle
As ruínas da Abadia de Longchamp por enquanto estão fechadas, mas podemos vê-las de fora

Os animais – Deixei por último o que achei de mais incrível no Bagatelle : os pavões. Olha, acho que contei mais de quinze. Na primeira vez em que fui ao parque esse ano, em junho, já eram muitos. Agora em setembro, além dos adultos havia muitos filhotes. Sinal de que aproveitaram bem a temporada… Eles passeiam sem vergonha no meio dos visitantes. No final da tarde começam a chamar uns aos outros para se agruparem. É muito interessante.

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Mamãe e bebê

O único problema é que muitas vezes os pais deixam as crianças correrem atrás deles, o que acaba estressando-os. Então, se você vai ao Bagatelle com seus filhos e eles quiserem chegar perto dos pavões (claro que vão querer), incentive-os a se aproximar suavemente, sempre de olho.

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Outros animais que encontramos pelo parque são patos, cisnes, gansos e gatos.

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Passar uma tarde no Bagatelle é um passeio muito agradável, onde vemos natureza, jardinagem e arte reunidas. Ele é ainda pouco visitado pelos turistas, então, é uma opção de passeio diferente e que, principalmente, as crianças vão adorar. E se tudo isso não for suficiente para convencer você a visitá-lo, então aí vai uma última informação: foi no Bagatelle, em 1906, que Santos Dumont fez voar pela primeira vez seu 14Bis e foi carregado em triunfo pela população que estava no parque.

Bagatelle

Parc de Bagatelle
Route de Sèvres à Neuilly – Bois de Boulogne
75016 Paris
Para entrar pelo portão principal:
Metrô Pont de Neuilly, linha 1. Depois pegar o ônibus 43, direção Neuilly- Bagatelle, e descer em Place de Bagatelle
Entrada pelo outro portão:
Metrô : Porte Maillot, linha 1. Depois pegar o ônibus 244, direção Rueil Malmaison RER e descer em Bagatelle. Achei esse caminho mais rápido, pois anda menos.
Para ir de carro, veja aqui

Bagatelle

Horários: De 31 de outubro a 28 de fevereiro, todos os dias, de 9h30 às 17h. De 1 a 31 de março e de 1 a 31 de outubro, todos os dias, das 9h30 às 18h30. De 1 de abril a 30 de setembro, todos os dias, das 9h30 às 20h.
O parque é pago de 1 de abril a 30 de setembro. Os valores são – Tarifa: 2,50 euros. Reduzida (visitantes de 7 a 26 anos): 1,50 euros. Gratuito para menores de 7 anos.
De 1 de outubro a 31 de março, o parque é gratuito para todos.
O Bagatelle é um dos quatro jardins botânicos de Paris. Há um passe que vale para ele e para o parque Floral de Paris. Custa 25 euros, mas só compensa para quem vive na cidade. Para comprá-lo, basta uma foto de identidade.
Em Junho, acontece a festa das rosas. Vários expositores acolhem o público e há vendas de mudas e produtos fabricados com a flor. As datas para 2022 ainda não foram divulgadas. Para saber mais sobre a visita, eventos, etc, consulte o site oficial

Bagatelle

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Renata Rocha Inforzato

Sou de São Paulo, e moro em Paris desde 2010. Sou jornalista, formada pela Cásper Líbero. Aqui na França, me formei em História da Arte e Arqueologia na Université Paris X. Trabalho em todas essas áreas e também faço tradução, mas meu projeto mais importante é o Direto de Paris. Amo viajar, escrever, conhecer pessoas e ouvir histórias. Ah, e também sou louca por livros e animais.

Comentários (33)

  • Eme Oliver Responder    

    25 de outubro de 2013 at 0:13

    Mais uma vez parabéns! Apreciei. Fico agredecida.

  • Juliana Pereira Responder    

    25 de outubro de 2013 at 2:44

    Ah, como eu gostaria de ter participado de uma das festas do Conde de Artois….hehehe! Adorei o texto!!! Perfeito! Vou imprimí-lo para o meu arquivo 🙂

    • Renata Inforzato Responder    

      25 de outubro de 2013 at 8:29

      Oi Ju! Imagina as festas, rsrsrs. Um escândalo! Obrigada pelo comentário e um beijão. Saudades de você!

  • Marilda Responder    

    25 de outubro de 2013 at 3:31

    Como sempre, um texto adorável, cheio de histórias que nos atraem e nos convidam a visitar o lugar. Parabéns, Renata! (Desse jeito, a minha lista de lugares que ainda faltam conhecer em Paris não vai terminar nem na próxima encarnação! rsrsrsrsrs)

    • Renata Inforzato Responder    

      25 de outubro de 2013 at 8:27

      Oi Marilda. Acho que é preciso umas das vidas e para ver o básico, rsrsrs. Ah, coloquei a informação do Santos. Tava com ela anotada aqui, mas tinha esquecido de colocar. Obrigada e um beijo

  • Adélia Responder    

    25 de outubro de 2013 at 14:16

    Adoro esse jardim, é maravilhoso! Acrescento que durante a primavera eles fazem uma série especial de concertos de musica classica para bebês. Ja’ fui uma vez e foi otimo!

    • Renata Inforzato Responder    

      25 de outubro de 2013 at 21:54

      Oi Adelia. Que legal, dessa não sabia. Na próxima primavera quero ir ver. Obrigada e um beijão

  • Beatriz Bomfim Responder    

    27 de outubro de 2013 at 9:08

    Renatinha, incluído na minha próxima ida a Paris!!!! Matéria ótima, gostosa de ler, fotos lindas. Parabéns!

  • MARIA RAQUEL MURÇA VIOTTO Responder    

    27 de outubro de 2013 at 15:22

    MARAVILHOSO!parabens!!sou apaixonada pela historia da FRANÇA,tenho uma filha lindissima chamada DESIREE!

  • Elaine Braga Responder    

    28 de outubro de 2013 at 19:58

    Ótima matéria, Renata! Eu AMO íris! Que lugar lindo para se visitar, especialmente na primavera! Lindo! Já tinha ouvido falar, mas não imaginava que fosse tão bonito.

  • Marilda Responder    

    20 de novembro de 2013 at 1:56

    Oi Re

    Não foi esse lugar (Parc de Bagatelle) que Santos Dumont sobrevoou (ou decolou) com um de seus primeiros aviões? Campo de Bagatelle e Parc de Bagatelle é o mesmo lugar?
    Bjs e obrigada.

    • Renata Inforzato Responder    

      20 de novembro de 2013 at 19:21

      Oi Marilda, sim. Campo de Bagatelle é o parque. Tinha colocado alguma coisa sobre o Santos Dumont no texto, dá uma olhada. beijão

  • Isis Responder    

    1 de dezembro de 2013 at 16:33

    Obrigada pelo Post, não conhecia o parque e ja entrou pros planos pra quando o sol voltar…=)

  • monica martins Responder    

    4 de fevereiro de 2014 at 14:51

    com certeza irei visitar quando for a Paris! lindo!

  • Anita Responder    

    7 de julho de 2014 at 22:40

    Adorei! A matéria, o lugar, as fotos…. Haja tempo pra tudo!
    bjs!

    • Renata Inforzato Responder    

      8 de julho de 2014 at 13:40

      Oi Anita, é muita coisa. Nem morando aqui a gente vê tudo. Obrigadão pelo comentário e um beijo

  • Place Saint-Sulpice – muito mais que a pracinha da igreja | Direto de Paris Responder    

    25 de abril de 2015 at 0:09

    […] A praça também tem uma Fontaine Wallace. Já expliquei sobre esse tipo de fonte aqui. […]

  • Simone Responder    

    25 de abril de 2015 at 14:02

    Que lugar lindo. Será que continua pouco freqüentado ? Vou incluir na programação pois preciso de passeios diferentes em Paris. Seu site é excelente e a forma como escreve também. Por sinal o descobri por causa do excelente post sobre a linda Capela da Medalha Milagrosa que amei.

    • Renata Inforzato Responder    

      25 de abril de 2015 at 21:27

      Oi Simone, pode ir ao parque sem medo, é muito legal. E obrigada pelo comentário, fico feliz em saber que vc gostou do blog. Isso me anima ainda mais a escrever. Um beijo

      • Simone Responder    

        27 de abril de 2015 at 12:34

        Ah, o pouco frequentado, me referia a ser tranquilo para andar sem excesso de turistas. 🙂 Como irei ao Musée Marmottan que fica próximo, fui traçar o itinerário no site da RATP por transporte e a pé. Ficou confuso pq por tranporte, mostra um caminho pequeno com várias linhas de bus e a pé, média de 40min. Pode me confirmar se dá para ir a pé e se são mesmo uns 40min andando ou se tem algum bus que deixe no parque saindo do Marmottan? Grata mais uma vez.

  • Butte-aux-Cailles - Bairro com alma de vilarejo e Street Art - Direto de ParisDireto de Paris Responder    

    16 de dezembro de 2015 at 23:57

    […] falei de Richard Wallace aqui no texto do Parc de Bagatelle. Wallace era inglês e um rico filantropo. Na década de 1870, no final da Guerra com a Prússia e […]

  • Sidinei Lander da Silva Pereira Responder    

    9 de março de 2016 at 19:49

    Ler tuas postagens muitas vezes me traz o coração à garganta, tamanha é a saudade que sinto de Paris… Acredite quando digo: és uma felizarda por estar aí.
    A nós, pobres mortais cuja sorte, competência, inteligência ou posição social não favoreceu só resta amargar nossos dias (até o derradeiro) nesta terra corrompida e sem esperança.
    Os poucos meses que passei em terras gaulesas mostraram-se que existe sim um mundo melhor, mais bonito, mais eficiente, mais honesto, mais seguro, mais limpo e (PRINCIPALMENTE) mais educado.
    Conheci muitos países da Europa e nem vou dizer que a França é o melhor de todos, mas apenas que ela reúne naquela proporção mágica Cultura, Civilidade, Educação, Infra-Estrutura, Segurança e Beleza que a tornam única.
    Tuas postagens trazem-me a tona cálidas lembranças de uma terra em que a Felicidade existe sim.
    Obrigado por compartilhar conosco ainda que uma pequena amostra de tua vida nesse lugar lindo, evoluído e impecável.

    • Renata Rocha Inforzato Responder    

      9 de março de 2016 at 23:41

      Oi Sidinei, obrigada pelo comentário. Um abraço

      • Sergio E. Verrengia Responder    

        23 de junho de 2016 at 14:38

        Olá..excelente materia…..parabens ! Ja estive em Paris mas nao conheci essa maravilha. Gostaria de saber se é o famoso parque da experiencia de Santos Dumont .

  • Direto de Paris - Jornalismo em Paris Responder    

    21 de julho de 2016 at 0:49

    […] 1783, o duque contrata Thomas Blaikie, paisagista escocês e um dos criadores do Parc de Bagatelle, para comandar algumas mudanças no parque. Ele simplifica o traçado e diversifica as espécies […]

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