Museus

O museu que conta a história de Paris

3 de dezembro de 2011

Last Updated on 11 de setembro de 2019 by Renata Rocha Inforzato

Para quem gosta de arte, não é fácil escolher um museu em Paris. A cidade tem tantos museus que seria preciso uma vida toda para conhecê-los e, se bobear, ainda ficamos devendo. Mas, se você quer saber mais sobre a história da Cidade Luz não pode deixar de visitar o Museu Carnavalet. É um lugar lindo, situado em dois “hôtels particuliers” vizinhos, isto é, em dois luxuosos palacetes dos séculos XVI e XVII. Além disso, seu acervo é riquíssimo e, o melhor de tudo, gratuito.

Entrada do museu - Hôtel Carnavalet

Um novo museu para uma nova cidade

Situado no Marais, o Carnavalet é o mais velho dos museus municipais, ou seja, dos museus pertencentes à prefeitura de Paris. A ideia de sua criação começou durante o Segundo Império, no século XIX. Nesta época, parte do centro histórico de Paris era demolida, nas famosas reformas comandadas ao Barão Haussmann por Napoleão III. Havia, então, a necessidade de se criar um lugar para abrigar a memória da cidade, principalmente dos lugares e construções que não existiam mais.

O primeiro passo para a criação do museu aconteceu em 1866, quando, por insistência de Haussmann, o município adquire o Hôtel Carnavalet, famoso por ter sido a residência da Marquesa de Sévigné, uma das mulheres mais inteligentes do século XVII. No entanto, devido às instabilidades políticas, somente em 1880, quando a França já era uma República novamente, é que o Museu Carnavalet ou Musée de la Ville de Paris é inaugurado.

O maior acervo sobre Paris

O Carnavalet abriga o maior acervo sobre Paris, com cerca de 600 mil obras, entre pinturas, esculturas, mobiliário, fotografia, maquetes, objetos e até decorações de edifícios demolidos e ruínas arqueológicas. Possui 100 salas, muitas das quais procuram reconstituir a decoração dos interiores parisienses ao longo dos séculos XVII ao XX.

A evolução do interior das casas luxuosas de Paris é mostrada no Carnavalet

Uma das partes mais interessantes do museu é aquela onde a intimidade de moradores ilustres da cidade é retratada. Na reprodução do quarto de Marcel Proust, por exemplo, podemos ver a cama onde ele escrevia e, nas paredes, as réplicas de placas de cortiça, que ele usava para abafar o som e poder escrever em paz.

Quarto de Marcel Proust

Mas podemos retroceder mais ainda no tempo ao visitar o Carnavalet. No museu estão expostas ruínas pré-históricas, como uma canoa-piroga (feita com tronco escavado), que data de 4600 a.C, e também as ruínas Gallo-Romanas, ou seja, da época em que Paris ainda se chamava Lutécia e era uma província do Império Romano.

A canoa de 4600 a.C.
Uma das salas em que estão expostas as ruínas pré-históricas e Gallo-Romanas

Também é interessante ver a evolução do comércio da capital através da coleção de letreiros e tabuletas do museu. A maioria mostra os comerciantes de vinho e restaurantes.

Sala com tabuletas antigas dos comerciantes
Famoso restaurante de Paris, cujo nome foi baseado no livro de Anatole France

E um museu sobre Paris não poderia deixar de abranger a Revolução Francesa. Desde a tomada da Bastilha, houve uma preocupação em fazer objetos-relíquias da prisão demolida. O empreiteiro Pierre-François Palloy, encarregado da demolição, contratou diversos artistas-anônimos para fazer esses objetos, muitos deles hoje expostos no Carnavalet. Também podemos encontrar artigos vindos da prisão do Temple, última morada da família real.

Não deixe de ver os jardins

Se o dia estiver ensolarado, vale a pena dar uma passeada pelos jardins do museu. Eles abrigam várias estátuas que faziam parte dos monumentos da cidade, como a de Luís XIV, de Antoine Coysevox, que antigamente ficava no Hôtel de Ville, a prefeitura da cidade. Durante a primavera, verão e no outono, se este não estiver tão frio, muitas pessoas vão até ali somente para bater um papo ou ficar sentadas nos bancos, curtindo o dia. Em comparação com outros jardins, os do Carnavalet não são muito grandes, mas não deixam de ser uma ótima pedida para relaxar, sentindo toda a atmosfera da história parisiense que o Carnavalet não cansa de contar.

Exposições Temporárias

O Museu Carnavalet promove, ao longo do ano, várias exposições temporárias, muitas vezes em sintonia com alguns eventos que acontecem pela cidade. Se tiver a oportunidade de ver uma delas, aproveite, pois são mostradas obras do acervo que normalmente não são acessíveis ao público. Mas, atenção, as exposições temporárias são pagas.

O Hôtel Carnavalet

Um dos “hôtels particuliers” onde fica o museu, é o Hôtel Carnavalet. Um dos mais antigos do Marais, foi construído em 1545, por Jacques de Ligneris, que era amigo do rei François I (ou Francisco I). Ligneris, que era um conde e presidente do Parlamento, compra o terreno e contrata o arquiteto Nicolas Dupuis e o escultor e também arquiteto Jean Goujon. Após a morte do aristocrata, seu filho vende o palacete, em 1578, para Madame de Kernevenoy, viúva de um bretão também amigo de um rei francês, no caso de Henry II (Henrique II). O nome Carnavalet vem de uma deformação desse sobrenome da nova proprietária.

Os proprietários se sucedem e as reformas também. Uma das maiores foi quando Claude de Boislève, intendente da Coroa, contrata o arquiteto François Mansart, um dos mais célebres da época, dando uma nova aparência ao palacete. Porém, em 1662, o Hôtel Carnavalet é confiscado, pois Boislève era próximo a Nicolas Fouquet, o superintendente que ousara desafiar Luis XIV com o castelo Vaux Le-Vicomte. O palacete cai, então, nas mãos do conselheiro Gaspard de Gillier, que não querendo morar no local, o aluga para a Marquesa de Sévigné, em 1677.

A Marquesa de Sévigné

A dama, conhecida até hoje por ser uma mulher de letras e pelas correspondências que trocava (mais de 1100 cartas), dá nova vida ao Carnavalet. Morando no primeiro andar, na época o lugar mais nobre de uma casa, ela o descreve várias vezes em suas cartas para a filha, que morava na região de Provence. Após sua morte, em 1696, os cômodos em que morou foram várias vezes reformados. Hoje, eles fazem parte das salas Sévigné do museu e abrigam vários objetos que pertenceram à Marquesa. Desde 1866, o Hôtel Carnavalet é propriedade da cidade de Paris.

O Hôtel Peletier de Saint-Fargeau

Este segundo palacete que também faz parte do Museu Carnavalet, foi construído em 1688. Com projeto de Pierre Bullet, pertencia ao Conde Michel Le Peletier de Saint-Fargeau. O palacete segue com a família até 1866, quando também é comprado pela cidade de Paris, mas para abrigar a Biblioteca Histórica do município.

Em 1968, a Biblioteca é transferida e a hôtel é escolhido para ser uma extensão do Museu Carnavalet. Em 1984, ele começa a ser reformado para abrigar a coleção sobre a Revolução Francesa do museu. Em 1989 é inaugurado e, a partir do ano 2000, sua orangerie, uma das duas únicas remanescentes do Marais, passa a guardar a coleção arqueológica do Carnavalet.

Hôtel Peletier de Saint-Fargeau

Museu Carnavalet
23, rue de Sévigné (entrada pelo Hôtel Carnavalet)
75003 – Paris
Telefone: 01 44 59 58 58
Metrô – Saint Paul (linha 1) ou Chemin Vert (linha 8 )

Horários: de terça a domingo, das 10h00 às 18h00 (fechado em feriados e no domingo de Páscoa e Pentecostes).
Tarifa: gratuito para o acervo permanente. Para as exposições temporárias, o preço varia de acordo com a exposição.

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Renata Rocha Inforzato

Sou de São Paulo, e moro em Paris desde 2010. Sou jornalista, formada pela Cásper Líbero. Aqui na França, me formei em História da Arte e Arqueologia na Université Paris X. Trabalho em todas essas áreas e também faço tradução, mas meu projeto mais importante é o Direto de Paris. Amo viajar, escrever, conhecer pessoas e ouvir histórias. Ah, e também sou louca por livros e animais.

Comentários (37)

  • Anita Gomide Responder    

    3 de dezembro de 2011 at 15:46

    Quando eu chegar aí, me leva????
    Bjokas

  • Renata Inforzato Responder    

    4 de dezembro de 2011 at 20:53

    Claro q sim, Anita! bjão

  • Milena F. Responder    

    6 de dezembro de 2011 at 22:12

    Adoro esse lugar e o bairro é realmente lindo! Adoro passear por lá domingo à tarde e terminar o dia com um falafel na rue des Rosiers! essa é a Paris que eu amo! Bjs

  • Fernanda Biar Responder    

    15 de dezembro de 2011 at 3:16

    Um dos meus museus favoritos! Foi uma grata surpresa tanto o museu quanto o bairro (Marais). Quero ir com você!!!! risos

    Beijos

  • Gislaine Responder    

    15 de dezembro de 2011 at 15:07

    Re…estou adorando ler os seus textos, você escreve muito bem, com naturalidade.
    Quando voltar a Paris quero conhecer esse museu, que da ultima vez estava fechado….beijosss pra você!!

  • Renata Inforzato Responder    

    15 de dezembro de 2011 at 15:45

    Milena; tb adoro essa Paris. Vamos combinar um passeio pelo Marais? Fernanda, claro que vou contigo, rsrsrs. Gi; obrigada e conheça mesmo; esse museu é maravilhoso… beijão, meninas

  • Ana Veloso Responder    

    9 de janeiro de 2012 at 10:15

    Nossa, que artigo, agora nem preciso mais comprar o guia do museu!! 🙂 As fotos também ficaram ótimas, como os jardins ficam bonitos no verão! Mais uma desculpa pra voltar lá… Bjos!

    • Renata Inforzato Responder    

      29 de janeiro de 2012 at 17:09

      Oi Ana,

      Obrigadão, é uma honra ler isso de vc. Leio sempre seu blog (embora nem sempre comente). É um dos melhores que fala da França, sem puxar para o lado comercial. Se puder, vá sim ao Carnavalet na primavera ou verão, pq aqueles jardins ficam mais bonitos ainda do que na foto. Bjosss

  • Anita Gomide Responder    

    11 de maio de 2012 at 21:11

    No final do mes vai ter que cumprir sua promessa e me levar!!!
    bjokas

  • Marcio Roberto Seixas Responder    

    6 de novembro de 2012 at 1:33

    Boa noite, Renata.
    Sou um apaixonado pela história francesa, voltei a estudar o francês na intenção de visitar especificamente museus que contenham acervo do período que vai de Luiz XIV, até a retomada da monarquia. Estou tentando encontrar informações específicas sobre o período de Napoleão, suas carruagens, berlindas, objetos, escritos, e os pertences de Josefina. Onde posso encontrar isso? Há algum roteiro pra esse tipo de turismo? Quero estar em Paris do dia 8 a 22 de fevereiro. Desde já, um abraço.
    Marcio Seixas.

    • Renata Inforzato Responder    

      8 de novembro de 2012 at 12:17

      Oi Marcio, obrigada pelo comentário. Bom, além do Carnavalet, você pode visitar o Musée de L’Armée, que é o Invalides, onde Napoleão I está sepultado. Os castelos de Versailles, Fontainebleau e Malmaison, que são todos na região parisiense, também têm muita coisa. O Louvre e o D’Orsay você visita para ver as obras de arte e mobiliário do período. Bom, são algumas sugestões. Se você tiver mais dúvias, me escreva um email. O contato está aqui no blog. Um abração

  • Direto de Paris: dicas de atrações turísticas que nem sempre sabemos que existem | Turista Profissional Responder    

    9 de fevereiro de 2013 at 13:05

    […] – O museu que conta a história de Paris; […]

  • Antonio Fabio Responder    

    18 de fevereiro de 2013 at 18:25

    Este, sem dúvida, é um dos melhores museos de PARIS.
    Para quem ama esta cidade não deve deixar de conhecê-lo, tanto pela belíssima arquitetura e jardim quanto pelo seu acervo que conta a história da cidade desde seus primórdios.
    Já fui 3 vezes, e volto sempre quando estou em Paris.

    • Renata Inforzato Responder    

      20 de fevereiro de 2013 at 15:02

      Oi Antonio, concordo com vc! Obrigada pela visita, um abraço!

      • laiton oliveira da silva Responder    

        23 de outubro de 2015 at 18:46

        renata sou do ceara meu sonho poder conhecer esi pais lindo mais estou morando no rio di janeiro gostaria muito di poder um dia trabalhar ai meu sonho vc acha que um dia eu posa i ai

        • Renata Inforzato Responder    

          23 de outubro de 2015 at 20:20

          Oi Laiton. Olha, para trabalhar é quase impossível. Até para quem tem nacionalidade europeia não é fácil arrumar trabalho. A maioria das pessoas vem como estudante, mas aí tem que ter uma reserva financeira para pagar a escola e só pode trabalhar meio período, no máximo.

  • Marcia Responder    

    20 de março de 2013 at 17:35

    Estou indo agora em Abril para Paris e tenho pesquisado bastante onde andar, para não perder nada. Fiquei impressionada com o museu e os jardins, são lindos! Obrigado por postar estas dicas.
    Abraço
    Márcia

    • Renata Inforzato Responder    

      21 de março de 2013 at 18:03

      Oi Marcia, obrigada pela visita. O Carnavalet é muito interessante e a sua coleção permanente é gratuita. Então, vale muito a pena dar uma passadinha nele. Um abraço

  • Rosane de Paula Responder    

    14 de maio de 2013 at 16:43

    Renata, adorei seu site. Os brasileiros conhecer pouco este lindo museu. Fui motivada a conhecer especialmente a Joalheria Fouquet, remontada do jeitinho que ALFHONS MUCHA a projetou. Lindíssima! Cada detalhe pode ser admirado em seu estilo Art Nouveau. Sugiro que vc a inclua no seu excelente site.
    Gostei de todo o acervo do Carnavalet e espero que outros brasileiros o incluam em seus roteiros.
    Parabéns pelo trabalho!

    • Renata Inforzato Responder    

      22 de maio de 2013 at 22:25

      Oi Rosane. Vou incluir a sugestão. Obrigada pela visita e pelo elogio. Abraços

    • Elaine Braga Responder    

      20 de junho de 2013 at 11:29

      Exatamente o que me atraiu no museu foi a Joalheria do Fouquet, porque sou apaixonada pelo Mucha! É um trabalho divino no mais puro estilo Art Nouveau!

      • Renata Inforzato Responder    

        20 de junho de 2013 at 11:32

        Elaine, você iria adorar a exposição que está agora na Pinacoteca de Paris sobre Art Nouveau. Obrigadão pela visita. bjão

  • Beatriz Responder    

    11 de agosto de 2013 at 9:42

    Olá Renata, parabens e obrigada pelas suas uteis informacoes. Gostaria de saber se voce indicaria um guia que falasse portugues e especializado na historia de paris para realizar passeios nos pontos historicos e visita guiada ao Carnavalet. Obrigada desde ja.

    • Renata Inforzato Responder    

      11 de agosto de 2013 at 20:45

      Oi Beatriz! Posso fazer esses passeios com você (tenho autorização). Me envie um email reinforzato@gmail.com com as datas da sua viagem. Se eu não puder, tenho indicações. Beijo e obrigada pela visita

  • Apresentando o Hôtel de Lamoignon – Sede da Bibliothèque Historique de la Ville de Paris | Direto de Paris Responder    

    26 de agosto de 2013 at 22:14

    […] Histórica, que, nessa época, estava no Hôtel Peletier de Saint-Fargeau (que hoje faz parte do Museu Carnavalet. A nova sede da Bibliothèque Historique de la Ville de Paris é aberta ao público em […]

  • Fernanda Scafi Responder    

    28 de maio de 2014 at 3:40

    Renata, só hj descobri esse seu post. Eu AMEI esse museu!

  • neusa marques Responder    

    18 de novembro de 2014 at 21:27

    Socorro.!!!!!!!!!! consigo parar de ver este seu Direto de Paris que eu nao conhecia

    Estou adorando e vou virar freguesa ….Muita sorte e sucesso sempre abs

    • Renata Inforzato Responder    

      18 de novembro de 2014 at 22:39

      Oi Neusa, seja muito bem-vinda. Fiquei muito feliz com o seu comentário. Obrigadão mesmo

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  • M Christina araujo Responder    

    28 de dezembro de 2015 at 18:42

    Visitei o museu sozinha achei muito bonito mas complicado. A coleção é enorme, acho que é necessário uma visita guiada para melhor aproveitamento. Vc indica?

    • Renata Inforzato Responder    

      3 de janeiro de 2016 at 5:14

      Oi Christina, normalmente os museus têm guias conferencistas próprios. Você pode solicitar um para a sua visita ligando ou visitando a página do museu (tem no texto). Ou ver quando acontece uma visita guiada em grupo (também pode ver no site do museu). Se quiser um guia de fora, você tem que ver se o guia é credenciado, ou seja, se ele tem a carteira de guide conférencier. Te explico: para fazer passeios guiados na rua, o guia não precisa ter a carteira (mas ainda assim é necessário ter cuidado ao contratar), mas para guiar dentro do museu, somente os guias com a carteira de guide conférencier é que podem. Se você ainda precisa de um, me escreva reinforzato@gmail.com , que eu conheço uma conférencier para te indicar. Obrigada

  • Direto de Paris - Jornalismo em Paris Responder    

    24 de março de 2017 at 23:50

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    14 de fevereiro de 2018 at 18:07

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    24 de fevereiro de 2021 at 18:44

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