Museus

Musée Delacroix – Fazendo uma visita ao pintor

31 de maio de 2013

Last Updated on 10 de dezembro de 2019 by Renata Rocha Inforzato

Eugène Delacroix (1798-1863) foi um dos mais importantes artistas do século XIX. Autor de quadros, afrescos, desenhos e gravuras, além de ser um teórico da História da Arte, foi uma influência para outros mestres, como os impressionistas, e até para a pintura moderna. Viveu em muitos lugares em Paris, sendo o apartamento da praça Furstenberg, no bairro de Sant-Germain-des-Prés, sua última casa e ateliê. É nesse local que hoje fica o Museu Delacroix.

Musée Delacroix
Jardim e ateliê do Museu Delacroix

Um apartamento calmo e perto do trabalho

Em 1847, Delacroix recebe a encomenda para decorar a capela de Saints-Anges na igreja Saint-Sulpice. Nessa época, o pintor vivia e trabalhava na rua Notre-Dame de Lorette já havia três anos. Porém, com o passar dos anos, ficou doente e o trajeto de sua casa até a igreja foi ficando cada vez mais penoso.

Musée Delacroix
Eugène Delacroix – Autoportrait dit en Ravenswood ou en Hamlet (autorretrato como Ravenswood), 1821.

Então, no começo de 1857, Delacroix passou a procurar um novo local para morar e instalar seu ateliê. Ele contou com a ajuda de um grande amigo, Étienne Haro, um restaurador de quadros. Foi Étienne que encontrou o apartamento da praça Furstenberg que, além de ser perto da igreja, era grande e ficava em um lugar calmo e arborizado. A construção fazia parte do antigo palácio abacial de Saint-Germain-de-Prés.

Musée Delacroix

Mas as negociações demoraram cerca de um mês. Delacroix estava reticente, mas para convencê-lo a ficar com o apartamento, Haro recorreu a Jenny Le Guillou, a fiel governanta, que trabalhava para o artista desde 1835. Ao mesmo tempo, obteve dos proprietários um contrato que permitia a construção de um ateliê no jardim, desde que os projetos fossem aprovados por eles. O tempo desse contrato era de quinze anos e se Delacroix morresse antes disso, os donos poderiam exigir o restabelecimento do apartamento em seu estado de origem.

Musée Delacroix
Placas de marfim que Delacroix utiliza como paletas de pintura

A reforma começou em maio, com a supervisão do próprio artista, além da de Étienne Haro. Em dezembro de 1857, entre os dias 24 a 28, Delacroix finalmente se instala no novo local. Ele estava encantado: nas suas correspondências, menciona a calma do bairro, a luz que banha os tetos das construções vizinhas, a beleza do jardim. Além, é claro, do espaço, que era bem maior do que na sua antiga moradia.

Musée Delacroix
O jardim do museu

De fato, o apartamento compreendia um vestíbulo, dois quartos (o dele e o de Jenny), uma sala de jantar, cozinha, sala de estar, a biblioteca, o ateliê e o jardim. Delacroix dispunha também, no último andar, de dois quartos para empregados e uma cave. Mas o pintor deve esperar até março de 1858 para começar a trabalhar no ateliê, pois as reformas duram até a primavera. Assim, é ali, nesse apartamento, que ele trabalha e vive os seis últimos anos de vida.

Musée Delacroix
Antoine Etex – Busto de Delacroix

Após a morte de Delacroix, em 1863, a Sociedade São Vicente de Paula obtém o aluguel do apartamento e do ateliê. Até que em 1928, Charles Panckoucke, que havia herdado a propriedade em 1914, decide romper o contrato, que ia até 1931. Corria o boato de que o herdeiro planejava demolir a construção para fazer uma garagem no local.

Musée Delacroix
Ateliê de Delacroix

Para impedir a demolição, os membros da Association Sauvegarde de l’Art Français (algo como Associação de amparo à arte francesa) tentam fazer com que o ateliê e o jardim sejam classificados como monumento histórico. Assim, impediriam qualquer destruição. Porém, esse pedido só é concedido em 1991.

Musée Delacroix
Uma das paletas que pertenceu a Delacroix

Aí entram em cena os amigos e admiradores do artista, que fundam, às pressas, a Société des Amis d’Eugène Delacroix (Sociedade de Amigos de Eugène Delacroix). Eles conseguem convencer Panckoucke a não destruir a construção. E também conseguem alugá-la. Porém, não tinham dinheiro e, em 1931, recorrem à prefeitura de Paris para pagar o aluguel e fazer algumas reformas no apartamento. A Sociedade também organiza, no local, exposições anuais dedicadas à Delacroix.

Musée Delacroix
Eugène Delacroix – Portrait de Léon Riesener (Retrato de Léon Riesener), 1856

Tudo ia bem até que, em 1946, Packoucke morre sem deixar herdeiros. Então, ele deixa suas propriedades para o Sanatório de Pen-Bron, que havia conhecido durante a Segunda Guerra Mundial e ficado tocado com o estado precário do lugar e das finanças. Em troca, o sanatório deveria construir um pavilhão dedicado ao benfeitor.

Musée Delacroix

Porém, os administradores não tinham dinheiro para efetuar as reformas para construir o tal Pavilhão Panckoucke. Por isso, são obrigados a vender vários imóveis, incluindo o antigo apartamento de Delacroix.

Musée Delacroix
Cavalete que pertenceu a Delacroix

Decidida a adquirir a antiga moradia do mestre, a Société des Amis vende uma parte de sua coleção aos museus nacionais franceses para poder reunir o dinheiro necessário. Dois anos depois, ela cede a propriedade ao Estado, que é encarregado de criar ali um museu. Assim, em 1971, o museu Eugène Delacroix torna-se o Museu Nacional Eugène Delacroix. Em 1992, o Estado adquire o apartamento vizinho para construir a recepção e, em 2004, o museu é anexado ao Louvre.

Musée Delacroix
Jardim do musée Delacroix visto da porta da biblioteca

A visita
Do apartamento de Delacroix, podemos visitar a sala, a biblioteca, o quarto, além do ateliê e o jardim. Os móveis são da época do pintor e alguns até mesmo pertenceram a ele. Várias de suas obras – como quadros, rascunhos, desenhos e gravuras – estão expostas, além de outras de seus contemporâneos e amigos, adquiridas pelo próprio Delacroix. Podemos também ver cartas, objetos pessoais e as lembranças trazidas de sua viagem ao Marrocos.

Musée Delacroix
Objetos trazidos por Delacroix da viagem ao Marrocos, em 1832

O museu organiza várias exposições temporárias ao longo do ano, todas dedicadas ao artista ou releituras de sua obra. Além disso, o acervo exposto é mudado periodicamente. Mas, a essência da visita permanece a mesma e é a seguinte:

Musée Delacroix

A sala
Foi arrumada de acordo com a disposição da época de Delacroix. Um inventário feito pouco após a morte do artista mostrava a lista de objetos e disposição dos móveis. Estão expostas na sala, além de objetos pessoais, algumas obras de Delacroix, como Autoportrait en Hamlet, e outras adquiridas por ele, como os quadros de Richard Parkes Bonington.

Musée Delacroix
A Sala do apartamento de Delacroix

Uma curiosidade são os retratos do próprio artista e de Thales Fielding (1793 – 1837), seu grande amigo. O retrato de Delacroix foi feito por Fielding, e o de Fielding por Delacroix. Uma bela troca de talento simbolizando a amizade.

Musée Delacroix
Thales Fielding – Portrait de Delacroix (Retrato de Delacroix), 1824
Musée Delacroix
Eugène Delacroix – Portrait de Thales Fielding (Retrato de Thales Fielding),1824

Biblioteca
No tempo do artista, esse cômodo era a passagem para ir até o ateliê. Também era onde os visitantes esperavam para serem atendidos pelo pintor. Na biblioteca, Delacroix guardava cerca de 400 livros e sua coleção do Magasin Pittoresque. Hoje, estão expostos ali vários estudos que o artista realizou para a decoração do Palais Bourbon (onde hoje é a Assembleia Nacional francesa), entre outros desenhos. Há, também, um busto de Delacroix de Antoine Etex.

Musée Delacroix
A antiga biblioteca do apartamento de Delacroix

Saindo da biblioteca, pegamos uma escadaria para ir ao ateliê. Quando o artista vivia ali, essa escadaria era envidraçada para que ele, que já estava com a saúde abalada, pudesse ir trabalhar sem ser incomodado pelo frio ou pela chuva. Na verdade, foi a prima e amante de Delacroix, Joséphine de Forget, que o convenceu a fechar a escadaria. Ela achava que o jardim era úmido e desprotegido.

Musée Delacroix
O jardim e a escada que sai da biblioteca

Ateliê
Foi um pouco modificada desde o tempo do artista, mas é possível sentir ali atmosfera que reinava durante seu trabalho: um lugar de calma, tranquilidade e luz, propício para a criação de obras-primas, como os afrescos da capela Saints-Anges, na Saint-Sulpice, ou os quadros para o salão de 1859, o último em que participa.

Musée Delacroix
Ateliê de Delacroix

Ali está a maioria dos quadros de Delacroix do museu, como, por exemplo, L’Education de la Vierge, além dos objetos, como o seu cavalete, uma de suas paletas e as lembranças vindas do Marrocos. Há também belas obras de outros artistas, da mesma época ou estilo, como as do seu primo Leon Riesener (1808 – 1878).

Musée Delacroix

Musée Delacroix
Eugène Delacroix – L’Education de la Vierge (A Educação da Virgem Maria),
Musée Delacroix
Léon Riesener – Tête d’homme au turbante (Cabeça de homem de turbante).

As duas métopas e o baixo relevo da fachada principal do ateliê (que podemos ver a partir do jardim) foram comprados pelo próprio Delacroix

Musée Delacroix
As duas métopas (no alto) e o baixo relevo (embaixo da janela) da fachada do ateliê de Delacroix

Jardim
Foi reformado recentemente para ficar mais próximo ao que Delacroix mantinha. A descrição foi encontrada em documentos antigos, embora não haja nenhuma obra do pintor retratando o jardim.

Musée Delacroix
Canteiros do jardim de Delacroix

Ainda hoje é um lugar calmo, onde não ouvimos o barulho de Saint-Germain-des-Prés, um dos bairros mais animados de Paris. Imagine, então, no tempo do pintor! Em suas correspondências, o artista menciona que ali ele sentia um prazer renovado em cada estação. Era a inspiração perfeita para a sua sensibilidade criativa.

Musée Delacroix

Musée Delacroix

Quarto
Voltando ao apartamento para a parte final da visita, temos o quarto de Delacroix. Foi ali que ele morreu em 13 de agosto de 1863. Assim como o restante dos cômodos, a maior parte dos móveis que estavam ali foi dispersa após a morte do pintor. Mas, de novo graças ao inventário, o museu pôde adquirir alguns deles, como uma cadeira que pertenceu ao artista e que está atualmente exposta nesse cômodo. No quarto também estão expostos principalmente quadros que Delacroix fez de seus próximos, como o retrato de Jenny, Le Guillou, a sua governanta.

Musée Delacroix
Quarto de Delacroix. À esquerda, a cadeira que pertenceu ao pintor
Musée Delacroix
Eugène Delacroix – Portrait de Jeanne-Marie, dite Jenny, Le Guillou (Retrato de Jeanne-Marie, chamada de Jenny, le Guillou.

Após o quarto e antes de chegarmos à livraria, há uma sala de informação, com um grande mapa de Paris, onde estão colocados todos os apartamentos em que Delacroix viveu, assim como as construções, públicas ou religiosas, que ele decorou e os museus que conservam sua obra.

Musée Delacroix

Musée National Eugène Delacroix
6 rue de Furstenberg
75006 Paris
Horários:Aberto de quarta a segunda, das 9h30 às 17h30.
Até às 21h na primeira quinta-feira do mês.
Fechado às terças-feiras.
Tarifa – 7 euros
Bilhete conjunto com o Louvre: 15 euros: comprando no Louvre, pode entrar até o dia seguinte no Musée Delacroix. Se comprar o bilhete no Musée Delacroix, aí só pode visitar o Louvre no mesmo dia.
Fotos: são proibidas durante as exposições temporárias.
Metrôs: Metrô: Saint-Germain-des-Prés (linha 4) ou Mabillon (linha 10)

Musée Delacroix

Musée Delacroix

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Renata Rocha Inforzato

Sou de São Paulo, e moro em Paris desde 2010. Sou jornalista, formada pela Cásper Líbero. Aqui na França, me formei em História da Arte e Arqueologia na Université Paris X. Trabalho em todas essas áreas e também faço tradução, mas meu projeto mais importante é o Direto de Paris. Amo viajar, escrever, conhecer pessoas e ouvir histórias. Ah, e também sou louca por livros e animais.

Comentários (31)

  • vera lucia vecchi cabanas Responder    

    3 de junho de 2013 at 13:15

    Nossa!!! Belo trabalho! Me senti em Paris dento do museu. Adorei

    • Renata Inforzato Responder    

      3 de junho de 2013 at 17:46

      Oi prof. Vera. Muito obrigada mesmo!!!! E tudo isso devo a vc, que foi uma das pessoas que mais participou da minha formação 🙂 beijão

  • Gislaine Responder    

    3 de junho de 2013 at 13:22

    Adorei o texto! Apesar de gostar muito das obras de Delacroix, pouco sabia da sua vida. Não sabia que o museu tinha sido anexado ao Louvre, não o conheci, mas será mais uma dica para a próxima viagem! Parabéns Re, adorei!!!

    • Renata Inforzato Responder    

      3 de junho de 2013 at 17:48

      Oi Gi, ele é rapidinho de ser visitado. Dá pra incluir em um passeio em Saint-Germain-des-Prés, já que fica muito perto da igreja. Obrigadão pela visita, e um beijo

      • Gislaine Responder    

        12 de junho de 2013 at 20:48

        Pois é Re, fiquei hospedada na região e não vi…..fica pra próxima, assim eu terei que voltar!!!

  • Elaine Braga Responder    

    3 de junho de 2013 at 13:32

    Que maravilha! Matérias sempre abundantes de ótimas informações e imagens! Adorei!

  • Lílian Veiga Responder    

    3 de junho de 2013 at 13:58

    Mais uma vez Renata, dando show nos seus textos e na explanação da obra e vida do pintor. Adorei ler e aprender um pouco mais.
    Beijos e obrigada por nos brindar com tanta história!!!

    • Renata Inforzato Responder    

      3 de junho de 2013 at 17:50

      Oi Lilian. Eu que tenho que te agradecer por estar sempre aqui. Muito obrigada mesmo, querida. Beijos

  • Eliane Borges Santinoni Responder    

    4 de junho de 2013 at 0:10

    Oi Renata, sou amiga da Gi e estudamos juntas.
    Visitei esse museu em setembro de 2012, o jardim é muito bonito mesmo (já é outro claro) foi só ali que vi rosas de sta Teresinha. Lugar pequeno mas ,aconchegante.
    Adorei seu texto, vejo suas publicações e gosto muito. A história do Buttes Chaumont é fantástica!
    Parabéns vc escreve muito bem!

    • Renata Inforzato Responder    

      4 de junho de 2013 at 23:36

      Oi Eliane. Muito obrigada pelo elogio!!! Obrigada mesmo. Aquele jardim é muito gostoso. Já pensou ter um desse em casa? Paris é cheia desses cantinhos mágicos. Vou, aos poucos, escrevendo sobre eles, mas sei lá quando vou terminar, se é que isso é possível… Um beijo

  • Monica Toledo Responder    

    4 de junho de 2013 at 2:53

    Não conheço ainda, mas já fica anotado pra próxima! Ótimo texto.

  • Karla Gê Responder    

    5 de junho de 2013 at 1:14

    Oi, Renatinha!
    Eu fui a esse museu em 2010 e achei bem bacana, mas o jardim não estava tão lindo, acho que ainda não o tinham reformado. Tenho que voltar!
    Adorei o post! É sempre bom saber mais da vida dos artistas que admiramos. Seus posts são sempre muito informativos e de alto valor histórico.
    Beijão

    • Renata Inforzato Responder    

      5 de junho de 2013 at 19:32

      Oi Karlinha

      Obrigada, querida!!!! Então, agora o jardim foi reformado e está mais próximo ao da época de Delacroix. Quando vc vier vai ver a diferença. Um beijão

  • Eliane Borges Santinoni Responder    

    5 de junho de 2013 at 1:33

    Tomara que seja impossível de vc parar de fazer comentários! kkk
    Obrigada! vou postar as minhas fotos de lá , pra vc ver como tbem estava lindo!
    Bjo

    • Renata Inforzato Responder    

      5 de junho de 2013 at 19:34

      Oi Eliane
      Coloca a foto e me acha no facebook, quero ver sim. Pode ficar sossegada, pra mim é impossível parar de escrever e também adoro interagir com os leitores. Essa troca é a melhor coisa e é o que faz todo o trabalho valer a pena! Volte sempre e obrigadão. bjs

  • Boia Paulista Responder    

    6 de junho de 2013 at 12:42

    Oi, Rê. Tudo bem? 🙂

    Seu post foi selecionado para a #Viajosfera, do Viaje na Viagem.

    Dá uma olhada em http://www.viajenaviagem.com

    Até mais,
    Natalie – Boia Paulista

  • Marilda Teixeira Responder    

    27 de março de 2014 at 3:41

    Oi Renata
    Mais uma das suas dicas imperdíveis! Com certeza, irei conhecer.
    Obrigada! Bjs

    • Renata Inforzato Responder    

      28 de março de 2014 at 22:11

      Oi Marilda, é uma visita rápida até, mas é bem emocionante pra quem é fã das obras dele. Um beijão e obrigada

  • Saint-Sulpice – a igreja das torres desiguais | Direto de Paris Responder    

    9 de junho de 2014 at 22:36

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    19 de novembro de 2015 at 0:20

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    7 de maio de 2016 at 17:39

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    29 de maio de 2016 at 15:10

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  • Direto de Paris - Jornalismo em Paris Responder    

    20 de outubro de 2017 at 11:34

    […] Musée National Eugène-Delacroix – 6, rue de Furstenberg. Metrô: Saint-Germain-des-Prés, linha 4; Mabillon, linha 10. Horários: de quarta a segunda, das 9h30 às 17h30. Dias em que o museu é gratuito: primeiro domingo do mês e no dia 14 de julho. Para saber mais, leia a matéria sobre o Musée Delacroix. […]

  • Waldenir Responder    

    1 de outubro de 2020 at 17:04

    Boa noite Renata!
    Só agora ( três semanas depois de descobri-la) consegui ler todo o conteúdo, seu blog é fora de série, o mais completo que eu já vi sobre o assunto. Sei o quanto ele é bom pelas quatro vezes que estive em Paris, sempre com estadias um pouco maiores – uma semana ou mais – e focado em História e em Arte, principalmente. Procurei ir ao máximo possível de museus, e sei o quanto há de informação a ser absorvida em cada um deles. Mais um ponto positivo para o seu trabalho, a maneira como vc sintetiza e mostra o fundamental de cada um, de uma forma agradável de se ler. E ainda faz com que o leitor tenha vontade de ir àquele museu o quanto antes…
    Eu gostaria apenas de dar uma sugestão, vc poderia fazer uma matéria sobre o Museu Gustave Moreau. É um dos mais interessantes de Paris, expõe a obra do maior dos pintores simbolistas franceses, na minha opinião;não é muito distante do centro, e se encaixa perfeitamente na proposta deste post a respeito de museus menores e menos cheios.
    Bem, é isso. Espero ter ajudado. Mais uma vez, parabéns pelo seu blog.
    Waldenir

    • Renata Rocha Inforzato Responder    

      17 de novembro de 2020 at 23:18

      Oi Waldemir, obrigada pelo comentario. Amei. Estou preparando um texto sobre o museu, mas estou esperando o final dessa situaçao do confinamento para ir la de novo. é um pouco longo fazer as pesquisas para os posts do blog. Um abraço

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