Ao lado da Île de la Cité fica um dos lugares mais charmosos de Paris: a Île Saint-Louis. E o nome ilha (île) lhe cai muito bem não somente no sentido literal – pois é um pedaço de terra cercado pelas águas do Sena – mas também porque é um lugar onde a agitação da cidade grande parece não ter chegado. A atmosfera ali é diferente. E o mais incrível é que é um bairro completamente planejado, e que parece não ter sido.
A Île de la Cité praticamente desde a época Gallo-Romana (quando os romanos dominaram a Gália) foi um lugar de poder. E, com o passar dos séculos, foi se desenvolvendo cada vez mais. Um dos problemas desse desenvolvimento, e isso desde a Idade Média, é que o acesso da ilha às margens direita e esquerda do Sena vivia congestionado E, na hora de procurar uma solução, sempre se lembravam da ilha vizinha, de cinco hectares e quase deserta: a Île Saint-Louis.
Mas, é claro que naquela época ela não se chamava Saint-Louis. O primeiro nome não se sabe. Porém, o segundo é bem conhecido: Île Notre-Dame. Isso porque apesar de ser usada desde a época de Carlos Magno pelos condes de Paris, um documento atesta que, em 867, o rei Charles le Chauve devolve a ilha a Enée, bispo da cidade. Logo em seguida, ela passa a pertencer ao Capítulo Provincial de Notre-Dame, daí o nome.
O mais engraçado é que desde essa época a futura Île Saint-Louis é cobiçada. No século XIII, Louis IX (São Luis) ia ali para rezar ou presidir sessões do conselho. Em 1267, ele leva o filho, o futuro rei Philippe, conhecido como Le Hardi (o Ousado), para ser sagrado cavalheiro no local. E é na então Île Notre-Dame que o rei-santo recebe a bênção papal para partir para a Oitava Cruzada, da qual não sairá vivo.
Mais ou menos nessa época, a ilha é atravessada e dividida em duas partes desiguais por um fosso, que seguia mais ou menos o traçado da muralha de Philippe Auguste, que ficava nas margens do continente. A parte oeste continuaria sendo chamada de Notre-Dame, e a parte leste receberia o nome de Île aux Vaches (ilha das Vacas). Isso porque na mesma época, os religiosos alugavam o local para que os proprietários de rebanhos pudessem levar seus animais para pastar. A travessia do gado era feita por barcos.
Em 1304, os religiosos do Capítulo conseguiram que a diocese excomungasse o governo da cidade de Paris por querer utilizar a ilha, apesar de que os próprios monges não ganhavam quase nada com o lugar. De vez em quando acontecia algum evento ali, mas o local era usado mesmo pelos reis, que, claro, não pagavam nada.
E foi assim que Philippe IV, conhecido como Le Bel (O Belo), neto de São Luis, também sagra no local seus três filhos como cavalheiros. A festa de comemoração, segundo documentos, foi de arromba. Até o rei da Inglaterra, Edward II, genro de Philippe IV, estava presente.
Além das “vacas” os religiosos tiravam seus ganhos com taxas cobradas para que as mulheres pudessem lavar e secar as roupas ali na île. Outra medida para ganhar dinheiro foi instalar um barco na entrada da ilha para o uso de pescadores, arqueiros e da população em geral.
Mas o problema do congestionamento da passagem da Île da la Cité (vizinha) para o continente continua. Em 1577, Nicolas de Lhuillier, chefe dos comerciantes de Paris, propõe ao rei Henri II a construção de uma rota alternativa, através de uma ponte passando pela Île de Notre-Dame à terra firme. Mas o soberano prefere construir mais uma ponte na Île de la Cité: a Pont Neuf.
Porém, alguns anos depois, finalmente essa rota alternativa vai ser realizada. Em 1609, Christophe Marie, um construtor de pontes, propõe ao rei Henri IV de ligar a margem direita à margem esquerda do Sena através de uma dupla ponte de madeira, passando pela Île Notre-Dame (lembrando que é a futura Île Saint-Louis). Ainda de acordo com a proposta, Marie pagaria toda a obra em troca de poder cobrar pedágio durante vinte anos.
O rei aceita, porém é assassinado em 1610. Contudo, o projeto continua: em 1611, Marie se associa a Lugles Poulletier para a compra e transporte de madeira. Em 1614, o construtor assina com o novo rei, Louis XIII, e obtém o direito de vender as terras da ilha durante 60 anos, a partir do final da construção. Em troca, além de financiar a obra, teria que cobrir o fosso – unindo as duas partes da île -, cercá-la por cais, além de traçar as ruas e construir as casas.
Como o projeto cresceu, eles arrumam um novo sócio: François Le Regrattier, tesoureiro do Cents Suisses (uma guada suíça a serviço do rei). Marie e Poulletier entrariam com um quarto cada um dos custos da obra e Regrattier com a metade. Ainda em 1614, Louis XIII e a mãe Marie de Médicis – que era a regente – colocam a primeira pedra na ponte norte, a futura ponte Marie. E os trabalhos, enfim, começam.
Em 1615, os terrenos são loteados e colocados à venda. Mas dois anos depois, os recursos financeiros dos sócios se esgotam. Marie é obrigado a ceder sua parte aos seus devedores. Porém, nada adianta, e em 1623, os três são afastados e substituídos por um grupo liderado por Jean de la Grange, secretário do rei.
Porém, o novo grupo também fica sem dinheiro e quatro anos depois a obra é devolvida aos três sócios originais. No começo o projeto as pontes eram em madeira, mas em 1630 a primeira ponte em pedra fica pronta: é a Pont Marie, que liga a ilha à margem direita do Sena. Coberta por casas, como as pontes da época, ela leva esse nome em homenagem ao idealizador de tudo: Christophe Marie.
Mas as dificuldades continuam. Em 1634, o Conselho de Estado fixa a indenização em 50 mil livres para o Capítulo de Notre-Dame, os antigos proprietários, que continuam com o direito de Justiça no local. O cardeal Richelieu, ministro do reino, para evitar que o dinheiro seja pago com o dinheiro público, estabelece que a dívida é dos responsáveis pelo projeto, piorando ainda mais a situação dos três sócios.
Exasperados com a lentidão das construções, em 1643, cinquenta proprietários de terrenos da ilha se unem e conseguem autorização para tocar a obra. Dois anos depois, a Pont de la Tournelle, ligando a margem esquerda à ilha, é terminada. Os cais são construídos de 1614 até 1650, para regularizar o contorno.
Ao mesmo tempo, as ruas também são construídas, seguindo um traçado regular. No prolongamento das duas pontes, um caminho atravessa a ilha de norte a sul, que seria batizado de rue des Deux Ponts. Outra rua é traçada perpendicularmente a essa: a rue Saint-Louis-en-Île.
Entre as ruas, os terrenos que, pouco a pouco, são vendidos e recebem as construções. Os primeiros habitantes são comerciantes, artesãos e trabalhadores na própria obra de construção da ilha. Eles se fixam nas duas ruas principais. Mas logo chegam os moradores mais ricos, como a aristocracia, banqueiros, conselheiros do rei, que preferem se fixar nos cais para ter uma bela vista do Sena. E por causa disso, os palacetes da então Île Notre-Dame são diferentes dos do resto de Paris: eles não têm o pátio principal na frente. Assim, a vista das janelas é direta para o rio.
Não há uma ordem de estilo arquitetônico imposta. Mas, mesmo assim as construções são quase homogêneas. Na verdade, grande parte é feita com o mesmo material: a pedra talhada ou alvenaria com reboco claro. Essa é outra diferença do resto de Paris, pois na capital as construções da época são mais em tons rosados ou avermelhados, como a Place des Vosges, por exemplo. Com exceção da Île Notre-Dame, o tijolo aparente era a moda do período.
Outra característica das construções da ilha, sejam modestas ou não, é o uso do ferro forjado nas sacadas e as grandes portas. Até hoje esses detalhes são uma atração à parte.
Desde o final da sua construção, o lugar atrai também personagens ilustres: o arquiteto Louis Le Vau, antes de ficar famoso, mora no Quai d’Anjou e projeta, junto com seu irmão, François, a igreja da île, assim como vários palacetes. Eles terminam o hôtel de Bretonvilliers, o mais bonito da ilha e que hoje não existe mais. E projetam também o hôtel Lambert, de 1641, só para citar dois exemplos. Outro morador ilustre é Philippe de Champaigne, um dos maiores pintores de todos os tempos.
Somente no século XVIII é que o nome Île Saint-Louis é adotado, em homenagem, é claro, ao rei que ia rezar ali. Na mesma época, começaram a ser construídos os palacetes em estilo Rocaille. Havia também um projeto para reunir as duas ilhas, ou seja, a Saint-Louis e a De La Cité, mas, felizmente, a ideia foi abandonada.
Na época da Revolução Francesa, uma nova mudança de nome: a ilha passa a se chamar Île de la Fraternité (1792). Mas, logo depois do conflito, retoma o nome de Saint-Louis e a maior parte dos palacetes é comprada por comerciantes de vinho.
O século XIX vê a chegada de vários escritores e artistas: o caricaturista Honoré Daumier, o pintor Charles-François Daubigny, o poeta Charles Baudelaire, Camille Claudel e até Cézanne, entre outros, passam a viver na ilha. O atelier deste último, inclusive, é a inspiração para Emile Zola em L’Oeuvre (A Obra), de 1886, que visitava bastante o pintor.
É também nessa época que a Île Saint-Louis vira uma mini Polônia: o príncipe Adam Czartoryski se muda para um dos palacetes do lugar. A biblioteca polonesa situada ali abriga 200 mil volumes, sendo uma das mais importantes coleções de livros polacos do mundo.
Mas a partir da segunda metade do século XIX, algumas modificações desagradam os mais tradicionais – e muitas até hoje: uma delas ocorre em 1874 com a construção da Pont Sully, que provoca a demolição do que ainda restava do hôtel de Bretonvilliers (que já estava degradado e tivera uma parte demolida).
Já no século XX, a rue de Deux Ponts é ampliada – outra reforma controversa. Já a última ponte foi construída em 1970: é a atual pont Saint-Louis, que é utilizada somente por pedestres. Mas ao longo dos séculos, a île nunca deixou de se modificar, tanto é que existem várias rua estreitas e sinuosas.
Aos poucos, antiquários, lojas de artesanato e restaurantes foram tomando conta e dando um charme todo especial ao lugar. Há uma preocupação em manter esse ar ainda provinciano que a ilha tem, em restaurar os palacetes antigos e evitar qualquer alteração que tire o aspecto homogêneo do bairro. E, em minha opinião, eles estão conseguindo: passear na Île Saint-Louis é um programa super gostoso não importa o dia da semana. Ao contrário de alguns bairros de Paris, até aos domingos é um lugar animado.
Algumas atrações da Île Saint-Louis
A rue Saint-Louis-en-Île – é a mais animada do bairro. É ela que concentra praticamente todo o comércio da ilha, assim como os restaurantes e hoteis. Caminhar por ali sem pressa, olhando as lojas de diversos tipos de produtos e fazendo uma pausa para comer ou tomar um sorvete é tudo o que qualquer pessoa pediu a Deus. Um dos sorvetes mais apreciados por aqui é da marca Berthillon, criada em 1954. Mas na verdade todas as marcas vendidas na ilha são boas, assim como as lojas de chocolate, biscoitos e outros tipos de doce. Tive a oportunidade – e a gula – de provar todas.
Église Saint-Louis en Île – a paróquia foi criada em 1623, com o nome de Notre-Dame en Île. Como dito acima, uma das maiores jóias é o coro projeto por Louis Le Vau e seu irmão François.
Passear pelos cais – Não importa qual: o Quai d’Anjou, de Bourbon, d’Orléans, de Bethune. É impossível não ficar de boca aberta e não se maravilhar com o espetáculo oferecido pelo Sena
Observar as construções e os moradores ilustres – É um passeio que exige atenção. Isso porque estamos andando, paramos para admirar – e fotografar – um belo palacete, um detalhe da janela, uma porta… e opa: ali está uma placa indicando que aquele lugar foi residência de uma personalidade histórica. Um exemplo é o número 22 do Quai de Bethune, onde morou Baudelaire.
Île Saint Louis
75004 Paris
Metrô: Pont Marie – linha 7
Sully-Morland – linha 7
Cité – linha 4
Sou de São Paulo, e moro em Paris desde 2010. Sou jornalista, formada pela Cásper Líbero. Aqui na França, me formei em História da Arte e Arqueologia na Université Paris X. Trabalho em todas essas áreas e também faço tradução, mas meu projeto mais importante é o Direto de Paris. Amo viajar, escrever, conhecer pessoas e ouvir histórias. Ah, e também sou louca por livros e animais.
Vou à Paris em abril, e gostaria de conhecer um pouco mais sobre a histórias das obras Impressionistas e pós-impressionistas.
Você faz ou conhece alguém que faz visitas guiadas no Louvre e no Musée d’Orsay?
Oi Yago, eu faço, mas infelizmente estarei em provas nessa época. Só uma coisa: o Louvre não tem obras impressionistas e nem pós-impressionistas. Mas é claro que é uma visita indispensável. Eu te indico o ParisCityVision que tem visitas guiadas para os dois museus. Eles são autorizados pelo governo francês a fazer as visitas dentro dos museus. O link é esse https://diretodeparis.com/comprar-passeios-franca/passeios/ Cuidado com as ofertas de guia que pipocam pela internet porque a maioria não tem autorização. Os parceiros daqui do blog têm. Se vc quiser, pode, em vez de contratar um guia, alugar um audioguia em português na bilheteria dos museus. Eles custam em geral 5 euros. Um abraço
Oi Renata!
Sério? Pensei que o Louvre tivesses obras impressionistas. Acho que vou procurar um guia do museu antes de viajar, senão vou ficar perdido lá 😀
[…] composto por artistas desconhecidos. Le Vau, por exemplo, já havia realizado vários palacetes na Île Saint-Louis. Le Brun foi um dos fundadores da Académie Royale de Peinture. E Le Nôtre era jardineiro-chefe do […]
Rê, cada vez que leio um post seu sobre Paris reacende minha paixão pela cidade, justamente pela riqueza de detalhes históricos que você transmite como ninguém! Acho que é o seu pulo do gato!! Fico com vontade de voltar e rever tudo, mas me sentindo mais inteligente por conhecer a história por trás de tudo!
Oi Renata, parabéns por mais um lindo texto. Estarei em Paris do dia 17/09 ao dia 20/09 pela quinta vez. É quase parada obrigatória quando vou à Europa. Obrigada pela generosidade na riqueza dos detalhes, faz com que eu me sinta presente nos seus relatos. Beijos
[…] dos meus programas preferidos é dar uma volta na Île Saint-Louis. Andar pelas suas ruas, admirando a arquitetura e olhando as vitrines das lojas e as galerias de […]
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Comentários (20)
neusa marques
7 de março de 2015 at 10:17Renata
Estou pedidamente viciada em suas materias Parabens
Renata Inforzato
10 de março de 2015 at 23:40Oi Neusa, que baita elogio!!!!! Fiquei super feliz, obrigada de coração. Um beijo
Yago
7 de março de 2015 at 22:46Olá, Renata!
Vou à Paris em abril, e gostaria de conhecer um pouco mais sobre a histórias das obras Impressionistas e pós-impressionistas.
Você faz ou conhece alguém que faz visitas guiadas no Louvre e no Musée d’Orsay?
Renata Inforzato
10 de março de 2015 at 23:38Oi Yago, eu faço, mas infelizmente estarei em provas nessa época. Só uma coisa: o Louvre não tem obras impressionistas e nem pós-impressionistas. Mas é claro que é uma visita indispensável. Eu te indico o ParisCityVision que tem visitas guiadas para os dois museus. Eles são autorizados pelo governo francês a fazer as visitas dentro dos museus. O link é esse https://diretodeparis.com/comprar-passeios-franca/passeios/ Cuidado com as ofertas de guia que pipocam pela internet porque a maioria não tem autorização. Os parceiros daqui do blog têm. Se vc quiser, pode, em vez de contratar um guia, alugar um audioguia em português na bilheteria dos museus. Eles custam em geral 5 euros. Um abraço
Yago
14 de março de 2015 at 19:19Oi Renata!
Sério? Pensei que o Louvre tivesses obras impressionistas. Acho que vou procurar um guia do museu antes de viajar, senão vou ficar perdido lá 😀
Vou dar uma olhada nesse site.
Obrigado pela indicação.
Renata Inforzato
15 de março de 2015 at 15:44Oi Yago, eu te sugiro o Guia do Louvre que a Patricia do blog Turomaquia http://www.turomaquia.com lançou. É muito bom. Obrigada pela visita
Francine
8 de março de 2015 at 2:57Merci Renata!
Renata Inforzato
10 de março de 2015 at 23:23Eu que te agradeço, Francine. Um beijão
Bóia
9 de março de 2015 at 14:38Oi, Renata. Tudo bem? 🙂
Seu post foi selecionado para o #linkódromo, do Viaje na Viagem.
Dá uma olhada em http://www.viajenaviagem.com
Até mais,
Bóia – Natalie
Renata Inforzato
10 de março de 2015 at 23:22Oi Natalie, obrigada mais uma vez pelo super apoio aqui para o blog. Um abração
Gislaine
10 de março de 2015 at 17:57Muito legal o se texto , Renata. Parabéns! !
Renata Inforzato
10 de março de 2015 at 23:16Obrigadão, Gi! Um beijão
Direto de Paris - Jornalismo em Paris
25 de maio de 2016 at 6:08[…] composto por artistas desconhecidos. Le Vau, por exemplo, já havia realizado vários palacetes na Île Saint-Louis. Le Brun foi um dos fundadores da Académie Royale de Peinture. E Le Nôtre era jardineiro-chefe do […]
Natalia Itabayana
1 de julho de 2016 at 18:34Rê, cada vez que leio um post seu sobre Paris reacende minha paixão pela cidade, justamente pela riqueza de detalhes históricos que você transmite como ninguém! Acho que é o seu pulo do gato!! Fico com vontade de voltar e rever tudo, mas me sentindo mais inteligente por conhecer a história por trás de tudo!
Renata Rocha Inforzato
3 de julho de 2016 at 9:50Oi Nat, obrigadão pelo comentário, você não sabe o quanto me deixou feliz, pois admiro demais seu trabalho. Um beijão
Gilene Lima
14 de setembro de 2016 at 16:26Oi Renata, parabéns por mais um lindo texto. Estarei em Paris do dia 17/09 ao dia 20/09 pela quinta vez. É quase parada obrigatória quando vou à Europa. Obrigada pela generosidade na riqueza dos detalhes, faz com que eu me sinta presente nos seus relatos. Beijos
Renata Rocha Inforzato
18 de setembro de 2016 at 21:56Oi Gilene, nossa, obrigada, ganhei meu dia! Seja bem-vinda à Paris! Que sua estadia aqui seja maravilhosa! Um beijão
Fernanda - Blog Tá indo pra onde?
2 de março de 2017 at 20:43Essa ilha é fofíssima né? Lembro bem de ter passeado por ai dps de conhecer a Notre Dame e a Conciergerie! Tá me dando uma vontade de voltar a Paris…
Renata Rocha Inforzato
9 de julho de 2017 at 0:24Oi Fer, venha!!!!!!! Um beijão
Direto de Paris - Jornalismo em Paris
22 de agosto de 2018 at 16:31[…] dos meus programas preferidos é dar uma volta na Île Saint-Louis. Andar pelas suas ruas, admirando a arquitetura e olhando as vitrines das lojas e as galerias de […]