Amboise

Château Gaillard – O paraíso renovado de Amboise

4 de maio de 2017

Last Updated on 25 de maio de 2021 by Renata Rocha Inforzato

Da última vez em que fui ao Vale do Loire, pude conhecer um novo castelo em Amboise. É o Château Gaillard, que abriu as portas há quase três anos, depois de décadas de esquecimento.

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O castelo tem uma história muito interessante e não dá para visitá-lo sem saber ao menos um pouco sobre ela. É que foi em Château Gaillard que as frutas cítricas chegaram à França e em praticamente todos os cantos da propriedade há referências a este fato.

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A história começa no final da Idade Média. Em 1496, ao voltar da Itália, o rei francês Charles VIII traz com ele vários artesãos e artistas italianos. O soberano havia ficado fascinado com as artes e arquitetura italianas e queria construir obras-primas semelhantes na França.

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Esses trabalhadores participam da ampliação do Château Royal d’Amboise, mas o soberano queria também construir mais um castelo, não muito longe dali. É então que ele decide aproveitar uma propriedade situada no abrigo de uma encosta rochosa e manda erguer ali um luxuoso château, que seria sua segunda casa em Amboise. Esta propriedade pertencia a um certo Sieur Gaillard e havia sido desapropriada pelo rei em razão do não pagamento de impostos.

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Até os vitrais contam a história do castelo e da cidade de Amboise

Empregando 600 artistas e artesãos, a construção levou apenas um ano, o que foi muito rápido. O castelo possui alguns elementos do final da Idade Média, mas também tem muitas características do Renascimento. Mas, a grande inovação de Château Gaillard não para por aí.

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Junto com os artesãos e artistas italianos estava Dom Pacello de Mercogliano. Monge beneditino, ele já havia criado belos jardins na Itália. E como o Charles VIII também estava encantado pelos jardins italianos, conseguiu convencer Dom Pacello a vir para a França.

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O rei o instala na propriedade e o monge, além de tocar as obras de construção, faz do lugar um verdadeiro laboratório de botânica. Ele simplesmente traz para a França e aclimata no castelo as primeiras árvores cítricas e os primeiros pessegueiros. Até então não havia essas frutas no país.

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E a história continua: para que as árvores pudessem se adaptar na França, ele as coloca em caixas feitas com madeira e, para guardá-las, constrói as primeiras estufas, utilizando as grutas trogloditas, e uma orangerie, ambas inovações suas. Ou seja, até então, as terras francesas não haviam visto nada disso. E, se você já veio à França, já deve ter visto que vários castelos e parques possuem uma orangerie, ou seja, aquele lugar para guardar as árvores durante o inverno. Pois bem: a orangerie na França é uma invenção de Dom Pacello e aconteceu aqui, no Château Gaillard.

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Grutas trogloditas

E hoje pode não parecer, mas no século XVI até o começo do XX, a laranja era considerada um produto de luxo. Tanto é que em francês ela era chamada de Pomme d’Or (maçã de ouro), não só pela cor, mas também pelo seu valor. Era sinal de prestígio para o rei levar seus visitantes ao castelo para ver as laranjeiras e provar a fruta. Então, daí dá para sentir a importância de Dom Pacello para os reis franceses. Ele trabalhou para três reis sucessivos: Charles VIII, Louis XII e François I.

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Em Château Gaillard, o monge italiano também construiu um magnífico jardim, com belas flores, uma horta e também o chamado Jardin des Simples, que era composto por temperos e ervas aromáticas e medicinais. Para deixar os canteiros ainda mais belos, ele cobria a terra, alternadamente, com argila, com tijolo e com pedras. Assim eles ficavam bem coloridos. Ele também foi praticamente o primeiro a usar os canteiros à francesa e traçar uma perspectiva axial em relação ao castelo. Ou seja, os embriões dos jardins simétricos tipicamente franceses. Em 1500, Château Gailard já era conhecido como “Les Jardins du Roy” (Roy é rei em francês antigo), pois abastecia o Château Royal d’Amboise com suas frutas, flores e legumes.

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Dom Pacello achava a ameixa francesa muito amarga. Então, ele trouxe de Nápoles um mirabellier (ameixeira que dá uma ameixa pequena e amarela chamada mirabela) e, após algumas experiências, cria a ameixa Reine Claude (Rainha Claudia), em homenagem a rainha, esposa de François I.

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E François I tinha Dom Pacello em tão grande estima, que o chamava de “Meu bom amado Pacello”. E não é só: como agradecimento aos serviços prestados, ele confirma a doação do Château Gaillard ao monge italiano em troca de uma soma de 30 sols, que era uma mixaria, e um buquê anual de flor de laranjeira. Essa doação já havia sido feita em 1505 pelo rei anterior, Louis XII. Já pensou ganhar um castelo assim?

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E o Château Gaillard já faz seu nome ainda naquela época. Charles VIII dizia que só faltava Adão e Eva para ser o Éden. Leonardo da Vinci, que morava no Clos Lucé, a cerca cinco minutos a pé de Château Gaillard, vinha passear nos caminhos que saíam daqui da propriedade e rodeavam a floresta. E alguns anos depois, em 1559, o futuro rei François II e Marie Stuart passam a noite de núpcias no castelo.

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Em 1515, Dom Pacello vende o château para René de Savoie, tio de François I e conhecido como o Grande Bastardo. Em 1525, com a morte de René, seus herdeiros fazem alguns ajustes no castelo antes de vendê-lo. Depois, Château Gaillard se torna propriedade do Cardeal Charles de Guise-Lorraine, um dos mais poderosos homens da França. Ele faz alguns embelezamentos no castelo em 1559. Em 1566, o domínio é novamente vendido, desta vez para René de Villequier, homem de confiança do futuro rei Henri III.

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Não se sabe muita coisa sobre Château Gaillard nos séculos seguintes. Sabe-se que, entre 1650 e 1752, ele pertence à família Rouer. Alexandre Rouer é, inclusive, prefeito de Amboise de 1675 a 1678. Já no final do século XIX, entre 1882 e 1884, é Charles Geibel que é dono do château e faz alguns trabalhos. Ainda em 1884, Jean Théodore Coupier, conservador do Louvre, adquire a propriedade e continua a reforma, que vai até 1889.

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Entre 1924 e 1957, Achille Pécard, prefeito de Amboise, faz grandes trabalhos no castelo. Em 1963, Château Gaillard é classificado como Monumento Histórico. Mais um período de esquecimento, até que em ele é comprado em 2011 pelos empresários Marc e Fanny Lelandais. E aí começa um novo capítulo na história do lugar, que praticamente renasce.

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Decidido a devolver toda a beleza e glória ao lugar, ele começa uma grande restauração que vai durar cinco anos. Mais de 300 artesãos e artistas e 50 empresas da região são contratados, fazendo trabalhar a economia local. Eles também não economizam no material de construção: só de telha foram quatro mil metros; além de cinco mil ardósias utilizadas, 60 vitrais e por aí vai.

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O jardim também é restaurado como na época de Dom Pacello, inclusive usando as ardósias, tijolos e pedras para colorir os canteiros. Árvores frutíferas são plantadas, assim como vinhas, ciprestes, palmeiras e vários outros tipos de árvores e de flores. Até o Jardin des Simples é recriado.

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Os canais de irrigação imaginados por Dom Pacello, outra inovação dele, foram refeitos. As grutas trogloditas, onde ele muitas vezes guardava as árvores cítricas, são preservadas e reparadas. Os móveis da época foram reunidos para criar nos cômodos do castelo o ambiente mais próximo possível do que era no século XVI.

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O resultado é um château renascentista muito belo, com um jardim excepcional, e que reúne várias atrações para aprendermos um pouco mais sobre esta história quase esquecida.

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Visitando Château Gaillard

Olhando para a arquitetura do castelo, vemos que ele combina perfeitamente com a paisagem natural que o cerca. O esporão rochoso o abraça, protegendo-o dos ventos, o que dá uma sensação de aconchego em toda a propriedade. Além disso, todo o terreno é voltado ao su, o que favorece a exposição ao sol, e possui um curso d’água. Essas características tornaram possível a aclimatação dos cítricos.

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O château possui 650 m2 e foi construído em pedra branca de tuffeau, que é típica da região. Decorações do Renascimento, como golfinhos, cachos de uva, se misturam a ornamentos ainda medievais, como o arminho e o porco-espinho, emblemas do rei Louis XII – sucessor de Charles VIII – e de Anne de Bretagne. A torre à direita faz parte da construção medieval que havia antes.

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Somente o térreo é visitado, o que compreende seis cômodos. A decoração leva alguns elementos da época, encontrados em antiquários, mas não é idêntica aos tempos de Dom Pacello, pois não há documentos ou gravuras que mostram como era o interior do castelo.

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Salle Louis XII
Esta sala leva os retratos de todos os proprietários e visitantes ilustres que passaram pelo castelo no século XVI. Vemos Charles VIII, Louis XII, Anne de Bretagne, Catherine de Médicis, etc. A chaminé tem os emblemas de Louis XII (porco-espinho) e de Anne (arminho).

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Salon Charles VIII
É uma sala muito grande. O destaque vai para as vigas de madeira do teto, típicas do século XVI, e para a chaminé ricamente decorada. Aliás, as chaminés do castelo foram restauradas assim como eram as chaminés renascentistas, todas com decorações diferentes umas das outras.

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Salle à manger do Cardinal de Guise
Esta sala de jantar leva este nome porque foi no castelo que o proprietário da época, o cardeal Charles de Guise-Lorraine, em meados do século XVI, recebia a rainha Catherine de Médicis. Aqui, eles discutiam as ações a tomar para barrar os avanços dos protestantes nas Guerras de Religião. A decoração do cômodo também segue a época do cardeal. Mais uma bela chaminé ricamente decorada. Porém, o piso leva os desenhos dos emblemas de Louis XII (porco-espinho) e Anne de Bretagne (arminho), que foram donos do castelo antes do Cardeal de Guise.

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Um destaque não só nesse cômodo, como também nas salas precedentes e outras peças, é o conjunto de vitrais. Eles contam a história do Château Gaillard e de Amboise, mostrando eventos e seus personagens. A execução desses vitrais, durante a restauração do castelo, ficou a cargo de um artista especialista no assunto e que é da região. Ele usou a mesma técnica usada no Renascimento. Como não havia nada sobre os vitrais antigos, para realizar estes novos, ele se inspirou em desenhos das iluminuras do século XVI.

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Petite Salle
Depois da sala de jantar, passamos por uma pequena sala, da qual gostei muito. A decoração é inspirada no século XVI e aqui também há referências aos cítricos.

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Cuisine
Uma característica do Vale do Loire é a presença de maisons troglodytes, isto é, casas que são construídas ou possuem alguns cômodos na rocha. É o caso desta cozinha. A decoração e os utensílios não são do século XVI, mas ainda assim tem-se o ambiente de uma cozinha de château da época.

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Orangerie
Então, aqui foi construída a primeira Orangerie da França. Esse cômodo tão importante em parques e castelos, que permite conservar as árvores durante o inverno. A do Château Gaillard também é diferente porque não é uma construção no exterior do castelo e sim embaixo dele.

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Ao todo, o château possui 52 variedades de cítricos, sendo 130 árvores. Noventa delas ficam guardadas nas estufas e na Orangerie e quarenta ficam no exterior.

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O castelo ainda conta com um terraço, de onde temos uma bela vista da propriedade.

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Grotte Olfactive
Gostei muito desta atração do castelo. Numa gruta troglodita, no escuro, você tem que sentir os perfumes e adivinhar de qual fruta cítrica é. Eu não adivinhei nada.

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Boulangerie Troglodyte
Château Gaillard fabricava seu próprio pão em uma padaria situada na rocha. Ela foi recriada aqui com os instrumentos da época.

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Exposição sobre a restauração de Château Gaillard
Em uma entrada ao lado do castelo, podemos ver uma maquete do château e dados sobre a restauração que lhe devolveu a vida.

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Les Jardins
Aqui é um dos pontos altos da propriedade. O jardim de Dom Pacello foi reconstituído aqui nos mínimos detalhes. O monge concebeu seus jardins de forma que eles ficassem bonitos o ano todo. E isso foi respeitado nesta recriação.

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Assim como Dom Pacello fazia, nos canteiros, junto com flores e legumes, foram usados tijolos triturados, ardósias, mármore branco e xisto, criando contrastes de cores entre eles e com as espécies plantadas. Assim, rosas e outras flores, pequenas frutas e legumes crescem em canteiros coloridos e ordenados em perfeita simetria.

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O Jardin des Simples, pequeno jardim composto principalmente por ervas aromáticas e medicinais, também foi recriado usando a mesma técnica dos canteiros. São plantadas lavandas, folhas de louro, tomilho, alecrim e outras ervas.

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Perambulando pela área do jardim, encontramos fontes, estátuas, como na época de Dom Pacello, e um arco, que era a antiga entrada do castelo.

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Chaumière
Uma cabana, situada perto do Jardim, também foi reformada e pintada. Dentro, vários painéis e fotos contam a história do Château Gaillard.

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Les Sept Sentiers du Paradis
Como o nome diz: Os Sete Caminhos do Paraíso. O castelo é rodeado por uma floresta, que abriga árvores nativas e também aquelas plantadas ao longo dos séculos pelos seus proprietários. Encontramos cedros da Espanha, magnólias, freixos, etc.

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Saindo do castelo, sete trilhas foram recriadas. Levando nomes dos personagens ilustres do castelo – como Anne de Bretagne, François I, Cardinal de Guise – elas levam a cantos interessantes da propriedade, como, por exemplo, ao córrego, afluente do Amasse (que, por sua vez, é afluente do Loire), que é usado desde a época dos gauleses para irrigar essas terras. Também temos lindos panoramas com as 16 pontes do domínio e com um mirante.

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E uma curiosidade: um pigeonnier, que é onde guardavam pombos na Idade Média e no Renascimento. Além de uma bela alameda de plátanos, que dá um ar de grandeza a uma das entradas da propriedade.

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Comptoir des Agrumes
Depois deste belo passeio, antes de deixarmos Château Gaillard, podemos parar aqui para degustar um suco de laranja acompanhado por um pedaço de Gâteau Pacellien, um bolo feito com flor de laranjeira. Muito bom!

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Château Gaillard
29 allée du Pont Moulin
37400 Amboise
Horários: Aberto todos os dias, das 11h às 19h.
Tarifa: 14 euros. Tarifa reduzida: 12 euros. Tarifa sêniors (mais de 65 anos), 13,50 euros. Gratuito para crianças menores de 7 anos.
Visita guiada em francês ou inglês incluída no preço do ingresso. Mas, se você preferir, pode fazer a visita só com o folheto, que eles dão na bilheteria.
Durante os meses de julho e agosto, a partir das 22h15, visitas guiadas à luz de vela. Para saber mais sobre tarifas, horários e eventos, acesse o site oficial

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Como ir Amboise: a partir de Paris, na Gare d’Austerlitz ou na Gare de Montparnasse, pegar o trem para Amboise. A viagem dura cerca de 1h30. Mais informações no site da SNCF, a companhia de trens francesa.
Do centro de Amboise, é fácil ir para o Château Gaillard. Após o Château du Clos Lucé, tem que caminhar mais uns 5 minutos. Há placas indicando o caminho.

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Renata Rocha Inforzato

Sou de São Paulo, e moro em Paris desde 2010. Sou jornalista, formada pela Cásper Líbero. Aqui na França, me formei em História da Arte e Arqueologia na Université Paris X. Trabalho em todas essas áreas e também faço tradução, mas meu projeto mais importante é o Direto de Paris. Amo viajar, escrever, conhecer pessoas e ouvir histórias. Ah, e também sou louca por livros e animais.

Comentários (22)

  • Eme Oliver Responder    

    5 de maio de 2017 at 11:33

    Parabéns, Renata, por mais um competente e bem ilustrado artigo. Obrigada por tão boas informações.

  • Keul Fortes Responder    

    6 de maio de 2017 at 20:22

    Que castelo fabuloso! Preciso u r g e n t e m e n t e conhecer o Vale do Loire. Quem sabe esse ano!
    Parabéns pelo post.

    =)

  • Eloah Cristina Responder    

    6 de maio de 2017 at 20:37

    Adorei a matéria. Nunca havia lido sobre e fiquei encantada.

  • Eliana C. Pereira Responder    

    6 de maio de 2017 at 21:02

    Que castelo lindo!!! Ainda bem que abriram para visitação, pois um lugar desses é muito bonito para ficar fechado… Já quero conhecer…

    • Renata Rocha Inforzato Responder    

      16 de maio de 2017 at 11:06

      Oi Eliane, é exatamente isso que eles me falaram lá: que um lugar desses não podia ficar fechado e esquecido. Venha! bjs

  • angela sant anna Responder    

    6 de maio de 2017 at 22:34

    que lugar encantador, adorei especialmente aquele fogão azul! muito interessante pensar como uma fruta banal pra gente era importante e simbolo de status naquela epoca ne, imagina a galera q viajava em navio e precisava comer umas laranjas pra n ter escorbuto ahue

  • Poliana Fabíula Cardozo Responder    

    7 de maio de 2017 at 17:21

    Morro de vontade de visitar o Vale do Loire 🙂 Adorei o post, as fotos estão lindas e as informações super detalhadas como sempre. Parabéns

  • rui batista Responder    

    7 de maio de 2017 at 21:06

    Renata… fantástico! Apetece ir já conhecer 🙂 Parabéns também pelas fotos, muito boas e ilustrativas.

  • Fernanda Responder    

    8 de maio de 2017 at 12:46

    Que jardim maravilhoso é esse?! Tenho muita vontade de conhecer o Vale do Loire, agora que sei da história do lugar com as frutas cítricas, ainda mais. rs. Adorei o post!

  • Alessandra Responder    

    8 de maio de 2017 at 13:27

    Adorei o post, eu acompanhei por um tempo a página do Facebook sobre esta reforma, super legal saber que já está em funcionamento.

    • Renata Rocha Inforzato Responder    

      16 de maio de 2017 at 11:00

      Oi Alessandra, Que legal que vc acompanhou a página deles! Quando vier para cá, se for para o Vale, vale a pena ir até o castelo. Fora que os proprietários são uma simpatia. bjs

  • Deisy Rodrigues Responder    

    8 de maio de 2017 at 21:50

    Que lugar cheio de história, adorei as fotos e fiquei morrendo de vontade de conhecer.

  • Camila Lisbôa Responder    

    9 de maio de 2017 at 15:42

    Por dentro e por fora… que maravilhoso! E que aula de história nesse post, viu 🙂 parabéns! Adorei e fiquei com muita vontade de conhecer!

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