Langeais

Château de Langeais – testemunha do casamento de um rei

14 de dezembro de 2011

Last Updated on 11 de setembro de 2019 by Renata Rocha Inforzato

Jóia do período de transição entre a Idade Média e o Renascimento, Langeais impressiona por sua beleza imponente, dominando a pequena cidade de mesmo nome. Situado a meio caminho entre Tours e Saumur, na antiga província conhecida como Touraine, o castelo é uma das atrações do Vale do Loire, região inundada de castelos e classificada como Patrimônio da Humanidade pela Unesco.

A entrada principal do castelo de Langeais

O primeiro castelo

A história de Langeais começa por volta do ano 990. Nessa época, a Touraine é cobiçada por dois condes, que tinham mais poder que o próprio rei da França: o conde de Blois, Eudes I, e o conde de Anjou, Foulques Nerra. Este último leva a melhor ao conquistar a praça de Langeais, uma pequena cidade com posição estratégica na Touraine. Para assegurar o acesso ao Loire e à estrada que acompanha o rio, Nerra decide, então, construir um castelo na elevação rochosa que há no lugar. Deste primeiro « château », hoje restam apenas vestígios da torre principal, chamada de Donjon de Foulques Nerra – donjon é o nome em francês para a torre principal de um castelo.

Donjon de Foulques Nerra

Do domínio inglês ao francês

Depois de construído, o château de Langeais é sucessivamente ocupado, ora pelo conde de Blois, ora pelo de Anjou. Até que, em 1044, Geoffroy Martel, filho de Foulques Nerra, conquista o castelo. Assim, nos séculos seguintes, como toda a Touraine, Langeais permanece nas mãos da casa de Anjou e depois dos Plantagenetas – dinastia descendente dos Anjous e que governará a Inglaterra. Durante esse domínio, que vai até o final do século XII, o château chega mesmo a ser ampliado por Ricardo Coração de Leão.

Em 1206, ao vencer o rei inglês, João sem Terra, o rei da França, Filipe Augusto, toma posse de Langeais. O castelo torna-se, assim, propriedade da Coroa Francesa. Nos anos seguintes, o feudo é concedido a diversos senhores próximos ao rei.

O castelo que vemos hoje foi construido por Luis XI

A construção de um novo castelo

Durante a Guerra dos Cem Anos, Langeais torna-se, por várias vezes, refúgio de grupos armados e o castelo é bastante danificado. Em 1422, Charles VII retoma o château e ordena sua demolição. Só a Donjon de Foulques Nerra é poupada. Luis XI, seu sucessor, decide, então, construir um novo castelo, alguns metros abaixo de onde ficava o antigo. A construção começa em 1465 e fica a cargo de Jean Bourré, tesoureiro da Coroa e amigo do rei. Após diversas interrupções durante as obras, em 1466, Luis XI cede Langeais a seu primo, chamado Dunois.

A fachada interna do castelo

Cenário de um casamento real… e secreto !

Alguns anos depois, no dia 6 de dezembro de 1491, o castelo torna-se palco do mais importante acontecimento da época : o casamento entre o novo rei Charles VIII e Anne de Bretagne. Era a oportunidade de colocar fim às disputas entre a França e a Bretanha, e anexar a região. A cerimônia foi secreta e teve apenas algumas testemunhas, pois Anne ainda era casada com Maximiliano I, imperador alemão.

Charles VIII e Anne de Bretagne

Um castelo esquecido que retorna à vida

Depois de Dunois, o castelo é cedido a vários senhores e fica sem manutenção. Em 1766, é comprado pelo duque de Luynes. Durante a Revolução Francesa, Langeais é poupado da destruição, mas continua sem muito cuidado. Em 1839, o château é comprado por Christophe Baron, que o restaura e o mobilia. Mas, após a morte de Baron, os móveis de Langeais são vendidos por seu filho para pagar dívidas.

O château parece de novo fadado ao esquecimento. Até que, em 1886, um banqueiro e funcionário do governo francês, Jacques Siegfried, interessa-se por Langeais e decide comprar a propriedade. Apaixonado pela Idade Média, o novo senhor do castelo passa vinte anos restaurando-o. Ele, inclusive, compra móveis característicos do período medieval para mobiliar o château.

Os cômodos mobiliados de acordo com o estilo do fim da Idade Média

Assim, Langeais recupera seu esplendor e reproduz fielmente o estilo de vida da nobreza do final da Idade Média e começo do Renascimento. Satisfeito com castelo restaurado, Siegfried doa a propriedade para o Institut de France, que a mantém até hoje.

Até o piso segue os padrões da época

Ponte entre a Idade Média e o Renascimento

O castelo de Langeais possui uma « dupla fisionomia ». Na parte da frente, que dá para a cidade, tem o aspecto de um castelo-fortaleza medieval, rodeado por duas grandes torres e com muros de poucas aberturas. Duas pontes levadiças marcam a entrada, uma delas usada até hoje para que os visitantes entrem. Já a parte de trás, por assim dizer, é uma residência de luxo renascentista, com belos jardins e cômodos confortáveis e espaçosos. Folhagens são esculpidas em torno de portas e janelas. O mobiliário do castelo, por sua riqueza e evolução, conta as mudanças do modo de vida do final da Idade Média. Naquela época, quanto mais torres, mais cômodos e mais muros altos tivessem seu château, mais o personagem era poderoso.

O lado medieval do castelo. A entrada dos visitantes é pela ponte levadiça
O lado renascentista do castelo de Langeais

O castelo de Langeais possui 15 salas mobiliadas. É considerado um dos mais ricamente mobiliados do Vale do Loire. Segundo a restauração de Siegfried, seus cômodos são chamados de acordo com a função que desempenham Assim, há a Sala do Banquete, o Quarto da Dama, o Quarto das Crianças e por aí vai…

O quarto das crianças
Seria um andador medieval?

A Sala do Banquete é uma das maiores e mais importantes do castelo. Nela, é possível imaginar as festas dadas pelos senhores de Langeais, ou pelo rei, a toda aristocracia da época.

Sala do Banquete
Estão servidos?

Outra sala muito importante é o Salão do Casamento. Como o próprio nome diz, foi ali que aconteceu a celebração das núpcias de Charles VIII e Anne de Bretagne. Hoje, nós podemos reviver o evento através de uma reconstituição feita com bonecos de cera e uma projeção de imagens, na qual a história é narrada.

Sala do casamento - Bonecos de cera, narração e projeção de imagens recriam a união de Charles VIII e Anne de Bretagne

No Quarto das Crianças há, inclusive, objetos e brinquedos da época medieval. Através deles, podemos imaginar como os filhos do casal real, que morreram muito cedo, viviam. Há também um Salão de Artes, onde a pintura em azul e vermelho vivos, tão apreciados na Idade Média, dá destaque as obras ali expostas. Na « Salle des Faïences », é possível admirar delicadas e refinadas porcelanas, estas da época de Siegfried, ou seja, do século XIX.

Salão das Artes - pintado com cores vivas, mas é bem escuro

Após percorrer quase todo o interior do castelo, é a vez da “Salle des Preux”, ou seja, Sala dos Valentes. E um salão no andar mais alto do castelo dedicado aos cavaleiros medievais. A jóia desse cômodo é uma tapeçaria de 1530, chamada Neuf Preux (Nove Valentes). Na verdade, essa obra é um conjunto de nove tapeçarias, representando nove personagens conhecidos por sua valentia, sendo três deles bíblicos (David, Josué e Judas), três da antiguidade pagã (Heitor, Alexandre e César) e três figuras importantes para o cristianismo da época : Arthur, Carlos Magno e Godefroy de Bouillon. Restaurado em 2006, é o mais importante conjunto deste tipo conservado no mundo. Dos nove personagens, sete estão em Langeais e são os únicos que ainda existem.

Salle des Preux

Este tipo de tapeçaria da « Salle de Preux » servia para mostrar os exemplos que deveriam ser seguidos por toda a sociedade da época. Mas, as tapeçarias poderiam mostrar também cenas da vida aristocrática. Assim como os baús, elas se adaptavam bem ao modo de vida nômade da Idade Média e podiam ser mudadas de acordo com o estado de humor do senhor do lugar. O castelo de Langeais possui 36 tapeçarias dos séculos XV e XVI, espalhadas por seus salões e quartos.

Tapeçaria representando Josué

Antes de sair do castelo, podemos andar no caminho de ronda, onde a muralha possui várias aberturas, que eram usadas para defesa antes da utilização das armas de fogo.

Caminho de ronda

Langeais também abriga exposições temporárias, sempre relacionadas com o período da Idade Média ou Renascimento.

Fora do castelo, ainda há muito o que se ver. O pequeno jardim, concebido como na Idade Média, é belo mesmo no outono.

Subindo um pouco mais, vemos o andaime medieval da Donjon de Foulques Nerra. Podemos subir no andaime e de lá ter uma bela visão do castelo e de uma parte da cidade de Langeais.

Andaime medieval da Donjon de Foulques Nerra

Mais para cima, encontramos várias áreas de jogos e uma cabana em cima de uma árvore, na qual podemos subir também. As crianças adoram.

Além disso, há um belo parque com cedros e sequóias e um pequeno mirante, de onde se vê o Loire lá embaixo.

O rio Loire

Apesar de não ser um dos castelos mais conhecidos pelos brasileiros, Langeais vale a visita. Mesmo para quem está sem carro, o château é de fácil acesso, pois fica somente a cinco minutos a pé da estação de trem da cidade. Então, se você gosta de história e de lugares bonitos, não deixe de visitá-lo e sinta-se como o convidado de um casamento de reis.

Vista do château de Langeais a partir da Donjon de Foulques Nerra

Informações :
Aberto todos os dias, nos seguintes horários :
Fevereiro e março, das 9h30 – 17h30. De abril a junho e de setembro a 12 de novembro, das 9h30 – 18h30. Julho e agosto, das 9 h-19 h. E de 13 de novembro até 31 de janeiro, das 10 h-17 h.
Tarifas – adultos : 8,50 euros. Jovens até 25 anos : 7,20 euros. Crianças até 17 anos : 5 euros.

Mais informações, visite o site do château

Como ir a Langeais:
A partir de Paris, na estação Montparnasse, pegar o trem para Langeais. A viagem dura entre 2 e 4 horas, dependendo do número de paradas. Para quem já está no Vale do Loire, há trens para Langeais a partir de Tours e outras cidades. Saiba mais aqui

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Renata Rocha Inforzato

Sou de São Paulo, e moro em Paris desde 2010. Sou jornalista, formada pela Cásper Líbero. Aqui na França, me formei em História da Arte e Arqueologia na Université Paris X. Trabalho em todas essas áreas e também faço tradução, mas meu projeto mais importante é o Direto de Paris. Amo viajar, escrever, conhecer pessoas e ouvir histórias. Ah, e também sou louca por livros e animais.

Comentários (34)

  • Anita Gomide Responder    

    15 de dezembro de 2011 at 18:39

    Adorei! São tantos espalhados pela França que precisaria de uma vida inteira…
    Ainda assim, me leve nesse??? rs
    Adorando seu site!
    Abs

    • Renata Inforzato Responder    

      16 de dezembro de 2011 at 16:44

      Oi Anita, obrigadão! Claro q te levo! Pelo visto; vou ficar colada em vc na sua viagem 🙂 bjão

  • Karla Gê Responder    

    5 de maio de 2012 at 4:11

    Renatinha,
    Adorei o post! Deu a maior vontade de visitar esse castelo!!! VC disse que fica perto da estação de trem,mas qual estação? Na gare tem office de Tourisme para pegar um mapa, algo do gênero?
    ai, que vontade de conhecer o Loire!!!
    parabéns pelo post!
    beijo gde

    • Renata Inforzato Responder    

      5 de maio de 2012 at 14:28

      Obrigadão, Karla!

      A estação, que também se chama Langeais, fica pertinho e logo depois tem o Office de Tourisme (no caminho para o castelo). Pra vc ter uma ideia, não é nem 10 minutos de caminhada e olha que ando devagar…

  • Gislaine Responder    

    15 de fevereiro de 2013 at 23:39

    Mais um pra eu anotar! Não conhecia….adorei o ladrilho da foto do andador, tem o brasão, lindo!!

  • Judith Pinheiro Responder    

    15 de fevereiro de 2013 at 23:46

    Renatinha. Hoje o globo reporter vai ser sobre o Château de Langeais .
    Prepare-se que ainda esse ano quero ir a VIncennnes e ao Château de Langeais .
    Bjos
    Juju

    • Renata Inforzato Responder    

      16 de fevereiro de 2013 at 14:04

      Oi Judith
      Langeais é lindo, vc vai adorar! Vincennes idem, mas sou suspeita, porque amo châteaux. beijos e obrigada

  • Ina de Oliveira Responder    

    30 de março de 2013 at 21:22

    Olá Renata,
    Quando estava pesquisando para minha viagem à França no ano passado, 2012, o seu site apareceu na minha vida e amei ler sobre o castelo de Langeais e como boa historiadora sai em busca de informaçoes sobre ele e quanto mais lia mais me encantava e foi o castelo que escolhi para conhecer com calma e a experiência foi inesquecível

    • Renata Inforzato Responder    

      31 de março de 2013 at 2:58

      Oi Ina, bom saber que você também se encantou por Langeais. Foi o que aconteceu comigo. Um abração

  • monica martins Responder    

    7 de março de 2014 at 15:37

    Não tinha lido essa materia. Adoro castelos e história antiga e o melhor: esse castelo está aberto a visitação. Parabens pelo texto e fotos.

    • Renata Inforzato Responder    

      7 de março de 2014 at 19:06

      Oi Monica, obrigada pela gentileza. E como escrevi no texto, tem visita guiada de graça em francês. Para quem quer treinar o idioma, é ótimo. Um beijão

  • Castelo de Amboise – Onde o Renascimento desembarcou na França | Direto de Paris Responder    

    1 de abril de 2014 at 15:15

    […] Mas, por razões políticas, aos 21 anos, Charles VIII se casa com Anne de Bretagne no castelo de Langeais, em 1492, que, por sua vez, era casada com Maximiliano I, pai de […]

  • Fabiola Responder    

    14 de abril de 2014 at 13:20

    Renata, quero ir a Langeais e pretendo ir de trem já que estarei sozinha. Vc acha seguro?

    • Renata Inforzato Responder    

      14 de abril de 2014 at 16:40

      Oi Fabiola, sim totalmente seguro. Eu fui sozinha também. Como estava hospedada em Tours, peguei o trem lá. Obrigada pela visita.

  • Fabiola Melo Responder    

    16 de abril de 2014 at 1:03

    Renata, estou adorando seu blog. Vc saberia me informar como ir de trem ate o Chateau D’Usse? O percurso tb seria seguro para uma viajante sozinha?

    • Renata Inforzato Responder    

      16 de abril de 2014 at 20:43

      Oi Fabíola, não se preocupe, a França é super tranquila. Paris é um pouco mais violenta, mas nada que se compare ao Brasil. Quase não tem assalto, é mais furto. É só você não ficar com a bolsa aberta. Agora nessas cidades do interior é bem sossegado. Eu olhei o site e eles não explicaram como ir de trem até lá (só fala até a cidade de Tours). Mandei um email perguntando e assim que me responderem, coloco aqui. Obrigada pelo comentário

  • Fabiola Melo Responder    

    20 de junho de 2014 at 21:47

    Renata, estive no Vale do Loire. Langeais é fantástico!!! Tb estou apaixonada por ele. Mas sem seu incentivo, essa visita não teria sido possível. Obrigada!

    • Renata Inforzato Responder    

      20 de junho de 2014 at 22:16

      Oi Fabiola! Que bom que você gostou! É muito lindo, né? Olha, muito obrigada por esse feedback. É muito bom saber o retorno dos leitores: se correu tudo bem, se gostou do lugar… Isso tudo me ajuda a saber se estou indo pelo caminho certo e realmente ajudando. Um beijão

  • Carlos Responder    

    25 de novembro de 2014 at 20:50

    Linda matéria Renata como sempre…deu vontade de conhecer esse castelo na minha próxima viagem…adorador de história como eu sou com certeza irei gostar. Uma curiosidade : e as masmorras? Existem neste castelo ?? Um abraço e parabéns pela matéria.
    Carlos

    • Renata Inforzato Responder    

      27 de novembro de 2014 at 15:17

      Oi Carlos! No de Langeais não tem não. Venha sim, tenho certeza de que você vai adorar. E se entender o francês, tem visita guiada gratuita. Obrigadão pelo comentário

  • Lais Barreto Responder    

    22 de fevereiro de 2015 at 21:27

    Olá Renata, estou adorando suas matérias, muito instrutivas e a gente acaba viajando antes de ir..rsrsr Por favor, me dê sua opinião: Em outubro pretendo passar 10 dias na França e pensei em conhecer o Vale do Loire, depois subir para Rennes, Caen, Rouen,(talvez Amiens) e voltar pra Paris; tudo isso com carro alugado! Vc acha muito corrido ? Devo priorizar algum trecho e abandonar outro?? Desde já agradeço sua resposta, um beijão!

    • Renata Inforzato Responder    

      26 de fevereiro de 2015 at 19:42

      Oi Lais. Se vc tem dez dias no total na França e vai ainda a Paris, eu acho muito corrido. Vc vai gastar muito e não ver nada. Eu faria Paris e Vale do Loire ou Paris e Normandia. Não mais do que isso. bjs

  • Lais Barreto Responder    

    27 de fevereiro de 2015 at 17:00

    Oi Renata, desculpe, não me expressei bem.. volto para Paris pra embarcar pra casa..rsrsrs não ficarei lá pois já a visitei 2 vzs..
    Estou tentando aumentar o tempo para 14 dias, e pensei em fazer Vale do Loire durante uma semana e a outra semana conhecer outros lugares.
    Vc poderia me sugerir outras regiões da França? ( Pensei em ir mais pro Norte mas ainda não tenho nada fechado)
    Desculpe o monte de perguntas!
    Obrigada e parabéns pelo blog!!
    bjs

    • Renata Inforzato Responder    

      27 de fevereiro de 2015 at 21:16

      Oi Lais, entendi! Bom, você pode fazer uma semana o Vale do Loire e na outra a Normandia (Giverny, Trouville/Deauville, Honfleur, Rouen, Caen, Les Andelys, Mont Saint-Michel). Ou o Vale do Loire e a região de Bordeaux. Tem a Alsácia (veja minhas matérias sobre Strasbourg). Enfim, dá uma olhada nas outras cidades que já escrevi. Para te ajudar no itinerário, olha esses dois sites http://www.viamichelin.fr/ e http://www.rome2rio.com/pt . bjs

  • Lais Barreto Responder    

    14 de março de 2015 at 23:18

    Oi Renata, desculpe a demora!
    Muito obrigada pelas sugestões, vou estudar tudo com calma!!!
    Fiquei fã do seu blog,
    um beijo e muito sucesso!

  • Luciane Responder    

    17 de outubro de 2015 at 12:06

    Incrível RÊ! Parabéns!

  • Blogagem coletiva - Meus sete links - antes tarde do que nunca #Meus7Links - Direto de ParisDireto de Paris Responder    

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    […] ← Château de Langeais – testemunha do casamento de um rei Um pouquinho sobre o Salão de Turismo de Paris → […]

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