Arles

A Arles Antiga – Seguindo os traços dos romanos pela cidade

3 de fevereiro de 2014

Last Updated on 11 de setembro de 2019 by Renata Rocha Inforzato

Aqui vai mais um post sobre Arles. É que a cidade é tão bonita e, em minha opinião, tem tanto para ser falado, que um texto só não foi suficiente. Nessa matéria, vou falar sobre o legado deixado pelo Império Romano, que foi um dos fatores responsáveis pela inscrição da cidade na lista de Patrimônios Mundiais da Unesco.

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Teatro Antigo de Arles

Como já vimos no texto sobre a história de Arles, a cidade foi colônia do império romano de 26 a.C. até o final do Império do Ocidente, em 475. Durante esse período, ela fez parte da chamada Gaule Narbonnaise, uma das divisões feitas pelos romanos na região da Gália para facilitar sua administração. Dessa época, existem monumentos e vestígios em Arles que impressionam pela sua conservação. Vamos a eles:

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Anfiteatro de Arles

1) O Anfiteatro – Construído entre a última década do século I d.C. e começo do II, é o monumento mais representativo de Arles e impressiona pelo seu estado de conservação. Situado na parte nordeste da cidade antiga, tem a forma de uma elipse. A área tem um ligeiro desnível, mas as técnicas de construção foram tão bem empregadas que temos a impressão, olhando de longe, de que ele é plano.

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Destinado para combates de gladiadores ou entre gladiadores e animais, podia acolher entre 20 e 30 mil espectadores. O eixo maior possui 136 metros e o menor, 107 m. A cavea, possuía 34 arquibancadas e os espectadores eram divididos de acordo com sua posição social.

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As Arenas

Na época das invasões bárbaras, na Antiguidade Tardia, foi fortificado, por isso vemos quatro torres de defesa, o que faz com que sua arquitetura seja um pouco diferente dos demais anfiteatros romanos espalhados pela Europa. Desde esse período, começou a se tornar um lugar de habitação: chegou a ter 212 casas, duas capelas e até praça principal.

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Na primeira metade do século XIX, com a valorização da arqueologia e de vestígios antigos, o Anfiteatro foi esvaziado e começou a ser restaurado. Foi reinaugurado em 1830 com uma tourada que reuniu cerca de 20 mil espectadores.

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Por causa das avarias que sofreu durante séculos – as pedras dos monumentos antigos foram usadas para novas construções – restam atualmente apenas dois níveis com 60 arcadas. A parte superior desapareceu. Hoje, abriga as festas da cidade, como a festa do arroz, a Arelate e touradas.

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Rond-point des Arènes. Horários: de 2 de novembro a 28 de fevereiro, das 10h às 17h; de 1º de março a 30 de abril e de 1º a 31 de outubro, das 9h às 18h; de 2 de maio a 30 de setembro, das 9h às 19h. Tarifa: 6 euros, com a visita do Teatro Antigo.

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O Rhône, visto das pedras do Anfiteatro

2) O Teatro antigo – É um dos mais antigos dos monumentos romanos de Arles, pois começou a ser construído entre os anos 30 e 40 a.C, embora aumentado e restaurado muitas vezes durante o Império. Era composto por 33 arquibancadas e, fechando o semicírculo, um palco apoiado por uma parede de três níveis, decorada com colunas de estilo coríntio, nichos e estátuas. Os espectadores eram divididos de acordo com a importância social, ficando os lugares mais baixos para as elites. Podia acolher até 10 mil pessoas e ali eram realizados espetáculos culturais.

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O teatro antigo de Arles

O teatro foi ativo por muitos séculos, pois no século VI, Saint Césaire, o bispo mais famoso de Arles, condenava os fieis que ainda assistiam a espetáculos ali. Mas pouco a pouco, começou a ser desmanchado, com as pedras sendo usadas para construções mais “modernas”. Chegou a abrigar um colégio de Jesuítas e um convento, esse último construído em 1664.

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Fragmentos do Teatro Antigo

Algumas coisas ainda subsistem: como duas colunas e a cimalha da parede do palco, uma parte do solo e a torre Roland, que era uma das entradas do teatro. Aliás, é por essa torre que podemos ver a altura que o teatro possuía. Ela foi poupada da destruição porque foi usada como parte de uma muralha defensiva construída no século V e que passava pelo local.

Da Antiguidade, restam seis fileiras de arquibancadas, o resto da que vemos hoje foi reconstruído no século XIX, quando o teatro foi escavado e exumado. Aliás, um longo trabalho, que começou em 1823 e acabou somente 75 anos depois.

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A Torre Roland

Rue de la Calade. Horários: de 2 de novembro a 28 de fevereiro, das 10h às 12h e das 14h às 17h; de 1º de março a 30 de abril e de 1º a 31 de outubro, das 9h às 12h e das 14h às 18h, de 2 de maio a 30 de setembro, das 9h às 19h. Tarifa: 6 euros, com a visita também do Anfiteatro.

A parte do piso conservada

3) Termas de Constantino (Thermes de Constantin) – Arles teve muitas termas ao longo desse período romano. Mas as mais famosas e conservadas são as que ficavam no norte da cidade, conhecidas como Termas de Constantino (Constantin em francês).

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A magnífica abside das Thermes de Constantin

Elas foram construídas entre o final do século III d.C. e começo do IV, durante o reinado de Constantino. Foi a época da renovação da cidade, depois de um período bem turbulento.

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O que vemos hoje é a parte norte do conjunto, que abrigava principalmente as partes aquecidas e de serviço. A absida conservada impressiona pelo tamanho e é linda e fazia parte da sala chamada estufa.

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As termas funcionaram por muitos séculos e foram reformadas e ampliadas durante esse período. As escavações arqueológicas mostram que elas começaram a ser abandonadas no começo do século VI.

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Rue Dominique Maïsto. Horários: de 2 de novembro a 28 de fevereiro, das 10h às 12h e das 14h às 17h; de 1º de março a 30 de abril e de 1º a 31 de outubro, das 9h às 12h e das 14h às 18h, de 2 de maio a 30 de setembro, das 9h às 19h. Tarifa: 3 euros.

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4) Alyscamps – É uma necrópole que data do século I a.C, mas que foi usada até a Idade Média. No começo, eram realizados apenas cremações, mas, a partir do século II, os mortos começaram a ser enterrados também.

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A alameda de sarcófagos de Alyscamps

Ali foi enterrado o primeiro mártir de Arles, Saint Genest, morto durante as perseguições aos cristãos, por volta de 250. Por isso, desde o século IV, ela começou a receber túmulos de fieis do santo. Pouco a pouco, o cemitério vai se tornando tão extenso quanto a cidade, chegando a abrigar 19 igrejas e capelas.

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Existem várias lendas sobre o lugar: dizem que Saint Trophime durante a cerimônia de consagração de Alyscamps, teria recebido a visita de Jesus, que deixou a marca do joelho em uma pedra (feita durante um momento de oração). Contam, também, que, para ficar perto de Saint Genest e de outros santos locais enterrados ali, os corpos dos mortos eram deixados na correnteza do Rhône, com um punhado de moedas, e chegavam ali perto de Alyscamps (ou eram interceptados). O dinheiro era para que o coveiro os enterrasse na necrópole.

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O cemitério começou a ser abandonado aos poucos, no século XII, quando o corpo de Saint Trophime foi transferido dali para a igreja de Saint-Etienne.

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Detalhe de sarcófago

Hoje, depois de séculos de saques e destruições, da grande necrópole, resta apenas a grande alameda de sarcófagos, arrumada artificialmente no século XVI. Ela vai do pórtico Saint-Césaire-le-Vieux, resto da capela de mesmo nome do século XIII, até a igreja Saint Honorat. Por causa de sua importância para os cristãos, pois sempre foi local de peregrinação, Alyscamps faz parte do Caminho de São Tiago de Compostela.

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Pórtico Saint-Césaire

Saint-Honorat é a última das 19 igrejas do local. A primeira construção data do século IV e se chamava Saint Genest, pois foi construída no local onde estaria o corpo do mártir. Mas entre os séculos XI e XIII foi reconstruída e recebeu o nome de Saint Honorat, pois passou a abrigar também as relíquias deste santo. O estilo que vemos hoje é o românico provençal, embora a igreja tenha ficado inacabada.

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Igreja Saint-Honorat

Avenue des Alyscamps. Horários: de 2 de novembro a 28 de fevereiro, das 10h às 12h e das 14h às 17h; de 1º de março a 30 de abril e de 1º a 31 de outubro, das 9h às 12h e das 14h às 18h, de 2 de maio a 30 de setembro, das 9h às 19h. Tarifa: 3,50.

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5) Cryptoportiques – É um conjunto de três galerias em forma de U, localizadas no subterrâneo do Fórum da cidade. Elas datam do começo da época da colonização romana em Arles. Cada uma dessas galerias é dividida em duas por uma fileira de pilastras destinadas a compensar o desnível do terreno e suportar o Fórum.

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Cryptoportiques de Arles

No começo, não tinham outra função. Já no século VIII tornaram-se armazém e depósito de grãos. A parte norte dessas galerias fica embaixo da atual place du Forum. Já a parte sul fica sob o Hôtel de Ville (a prefeitura da cidade). É essa que visitamos.

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Colunas achadas no local

Em 1951, foi descoberto ali um depósito de mármore, com fragmentos de estátuas, inscrições e até um retrato de Gaius César, neto do imperador Augusto.

Rue Balze. Horários: de 2 de novembro a 28 de fevereiro, das 10h às 12h e das 14h às 17h; de 1º de março a 30 de abril e de 1º a 31 de outubro, das 9h às 12h e das 14h às 18h, de 2 de maio a 30 de setembro, das 9h às 19h. Tarifa: 3,50 euros.

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Durante o passeio, encontramos restos da antiga decoração

6) As colunas da praça do Fórum – O Fórum na época do Império Romano era a parte mais importante de uma cidade ou colônia. Era uma construção monumental com funções administrativas, judiciárias, econômicas e religiosas. Por isso, abrigava um templo, este construído no século II. Hoje, duas colunas e o frontão são os únicos vestígios do Fórum e podem ser vistos na praça de mesmo nome (Place du Forum).

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As colunas do Templo do Fórum de Arles

7) Porta de Augusto – Arles teve várias muralhas. Uma das mais importantes foi construída durante o império de Augusto. Uma das portas dessa muralha pode ser vista ainda hoje: é a Porta de Augusto, que era a entrada da cidade para quem vinha pela Via Aurélienne, a estrada que ligava Paris, Lyon e o Mediterrâneo.

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Uma das torres da Porta de Augusto

A porta está situada no centro de uma superfície em meia lua, na parte oriental da muralha, onde hoje fica o boulevard Émile Combes. Cada extremidade possui uma torre circular, que a ligava à cortina. A largura da porta é de 35 metros. Embora tenha sido modificada na Idade Média e no século XVIII, as torres permitem ter uma idéia do tamanho e qualidade dessa muralha.

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8) Tour de Mourgues – É bem nessa região do boulevard Émile Combes que a muralha de Augusto é visível (mesmo com as modificações da Idade Média). O traçado total não é 100% conhecido, mas sabe-se que havia várias torres no percurso. A mais conservada é a do sudoeste, chamada torre de Mourgues, com 7,90 metros de diâmetro. O nome é posterior à sua construção e em provençal significa religiosa, por causa do monastério feminino de Saint Jean (São João), criado por Saint Césaire no século VI e instalado ali atrás.

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Tour de Mourgues

9) O Circo Romano – Foi construído no ano 150 d.C. Media 450 m de comprimento e 101 metros de largura, podendo acolher até 25 mil pessoas. Chegou a ser o maior monumento da Arles romana. Abrigava os espetáculos de corridas de bigas. Para se ter uma ideia da largura, até 12 carros podiam competir ao mesmo tempo. Começou a ser desmontado no século VI, pois o material foi empregado para outras construções. Não restou praticamente nada e quase não é visível.

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No centro da pista, havia um obelisco, instalado na época de Constantino, feito com pedras da Tunísia. Quando o monumento foi abandonado, ele se partiu em dois, sendo encontrado só em 1389. A partir de então, era mostrado só às visitas importantes, como os reis, por exemplo. Em 1675, decidem colocar o obelisco na então Place Royale, em homenagem a Luis XIV.

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O obelisco do circo romano

Só que para transportá-lo apenas algumas centenas de metros, foram necessários 40 dias. O pior foi colocá-lo em pé, tiveram que pedir ajuda a marinheiros especializados em mastros. Mas deu certo e até hoje ele está lá, na atual place de la République. O pedestal é do arquiteto Jacques Peytret.

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Place de la République

10) Musée Départemental Arles Antique – É um dos mais interessantes museus arqueológicos da França. Desde o século XVII, Arles tinha a preocupação de conservar e expor as obras arqueológicas encontradas. Em 1614, os objetos eram mostrados no saguão do Hôtel de Ville. Em 1784, os religiosos de Minimes, instalados nos Alyscamps, conseguiram uma autorização para reunir os objetos arqueológicos espalhados pela cidade e expô-los ali. Mas logo veio a Revolução e o convento foi saqueado. Depois, por muitos anos, a igreja de Sainte-Anne abrigou as coleções, mas, como as descobertas nunca pararam, o lugar ficou pequeno.

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No começo dos anos 1980, foi decidido que um novo museu seria construído com arquitetura moderna para dialogar com as obras antigas. Depois de um concurso nacional, em 1983, o arquiteto Henri Ciriani foi o vencedor e o local escolhido ficava nas proximidades do circo romano. Após pouco mais de dez anos de trabalhos, museu é inaugurado em 1995.

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Cópia da Vênus de Arles, A original, encontrada no Teatro Antigo, está no Louvre, em Paris

Assim, o museu de Arles abriga obras e fragmentos encontrados nos diversos edifícios romanos descritos acima na matéria, como o Teatro Antigo, o Anfiteatro, dentre outros. O mais interessante é que nas seções as peças estão agrupadas segundo o monumento onde foram encontradas e ao lado há uma maquete para que possamos ter uma ideia de como cada um desses monumentos era.

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Maquete do Anfiteatro
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Maquete do Teatro Antigo

Há informações também sobre a sociedade, a religião, o exército, o comércio, o artesanato, a vida doméstica e por aí vai. O período retratado não é só o romano, não. A coleção é bem mais antiga, começando no Neolítico, na Pré-História.

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Um esqueleto na coleção do museu

A coleção de sarcófagos, principalmente do começo da era cristã, é uma das mais ricas da França, assim como a coleção de pisos de mosaicos. Outra coisa bem interessante é busto presumido de César, que seria o mais antigo do ditador (50-40 a.C.), encontrado nas escavações do fundo do Rhône em 2007.

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Busto presumido de César, 50-40 a.C.

Quando fui ao museu, havia uma ala fechada para trabalhos. Em outubro de 2013, ela foi inaugurada e acolhe uma das mais importantes descobertas dos últimos tempos na região: um chaland. Trata-se de um barco de fundo achatado de 31 metros de comprimento, construído na época do Império Romano e que foi encontrado nas profundezas do Rhône, em 2010 (embora a primeira parte tenha sido encontrada em 2004). Após ser restaurado, é considerado o mais bem conservado do tipo no mundo. Além dele, a ala abriga 480 objetos que mostram como era a navegação, o comércio e a vida em torno do rio.

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Uma parte dos pisos de mosaicos

Presqu’île du Cirque Romain. Horários: de março a outubro, das 9h às 19h; de novembro a fevereiro, das 10h às 17h. Tarifa: 8 euros, Reduzida: 5 euros,

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11) O Jardim Romano – Ao lado do Museu Departamental, um jardim de 5 mil metros quadrados, em forma de um hipódromo, foi construído em 2007 para mostrar como eram os jardins na época dos romanos. Vários canteiros contêm explicações sobre os tipos de plantas e flores e a utilização de cada uma delas. É bem interessante. Aberto de quarta a segunda, das 10h às 18h.

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Você pode visitar todas essas atrações usando os passes culturais. São dois. Tem o Liberté, que permite que você visite 5 monumentos e vale por 1 mês. O Avantage é mais caro, mas permite visita a todos os monumentos pelo período de um ano. Comprando um deles você tem descontos para a entrada das festas e festivais. Para saber mais sobre eles e também sobre Arles e seus monumentos, clique aqui

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Alyscamps

Para ir a Arles, a partir de Paris há dois jeitos:
Você pega o trem da SNCF (a companhia francesa). A viagem dura entre 3h30 e 4h30, depende se é direto ou não. Para ir de outras cidades francesas, é também com a SNCF.

Outra opção é pegar os trens OUIGO, trens TGVs baratos, saindo de Marne la Vallée (região parisiense) e indo até Avignon. De lá, pegue um ônibus. O tempo de viagem é de cerca de 4 horas. Escrevi sobre esse trajeto nesse link

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Teatro Antigo

Se você quiser ler os outros textos que fiz sobre Arles, clique aqui

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Thermes de Constantin

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Renata Rocha Inforzato

Sou de São Paulo, e moro em Paris desde 2010. Sou jornalista, formada pela Cásper Líbero. Aqui na França, me formei em História da Arte e Arqueologia na Université Paris X. Trabalho em todas essas áreas e também faço tradução, mas meu projeto mais importante é o Direto de Paris. Amo viajar, escrever, conhecer pessoas e ouvir histórias. Ah, e também sou louca por livros e animais.

Comentários (18)

  • Monica Toledo Responder    

    4 de fevereiro de 2014 at 9:10

    Muito bom Renata. Uma viagem ao passado.

  • Eme Oliver Responder    

    4 de fevereiro de 2014 at 12:13

    Um encantamento só, tanto pelos lugares apresentados quanto pelo capricho empregado na matéria. Obrigada, Renata!

  • Gislaine Responder    

    4 de fevereiro de 2014 at 12:31

    E como sempre, mais uma aula e tanto! Parabéns Re!!!
    Assim vou precisar me mudar pra França pra conhecer todas essas dicas maravilhosas!!!

    • Renata Inforzato Responder    

      4 de fevereiro de 2014 at 20:34

      Oi Gi, opa! Vou escrever mais, então, para você ser minha vizinha… Um beijão e obrigada pelo apoio

  • monica Responder    

    4 de fevereiro de 2014 at 12:47

    França e historia antiga: combinação perfeita. Parabens Renata, por mais um belissimo texto.

  • Boia Paulista Responder    

    6 de fevereiro de 2014 at 13:18

    Oi, Rê. Tudo bem? 🙂

    Seu post foi selecionado para a #Viajosfera, do Viaje na Viagem.
    Dá uma olhada em http://www.viajenaviagem.com

    Até mais,
    Natalie – Boia

    • Renata Inforzato Responder    

      6 de fevereiro de 2014 at 18:56

      Oi Natalie, obrigada mais uma vez pelo apoio de vcs ao meu trabalho. Fico muito feliz de estar na #viajosfera. Um beijo

  • Maria Esther Rolim Responder    

    6 de fevereiro de 2015 at 13:46

    Bom Dia Renata

    Amei seu blog !
    Como amo história e consequentemente amo a Europa também !
    Este ano irei a Espanha e estou escolhendo as cidades do Sul da França, que irei antes de chegar em Paris.
    Dei sorte de conhecer seu blog e como já estava inclinada em conhecer Arles, seu blog determinou minha decisão.

    Como você informa ser louca por livros acabei de ler a biografia de Josefina, mulher de Napoleão, de Kate Williams. Muito bom !
    Agora estou lendo A Idade Média e o Dinheiro de Jacques Le Goff, estou amando também.

    Sou formada em Matemática, mas sou apaixonada por história, especialmente pela história da Revolução Francesa – creio que por isto que amo a França, que está sempre presente em todos os meus roteiros de viagem.

    Muito Obrigada por compartilhar textos de ótimo nível e belas fotos

    Abraços
    Maria Esther

    • Renata Inforzato Responder    

      6 de fevereiro de 2015 at 20:23

      Oi Maria Esther. Que legal seu comentário! Obrigada! Olha, além de Arles, te aconselho Avignon, Aix en Provence, etc. São tantas. Dá uma olhada também no blog Destino Provence http://www.destinoprovence.com. A Natália mora em Aix e escreve super bem. Ela dá dicas de várias cidades do sul da França. Acho que vai te ajudar. Um abração

  • Fernanda - Blog Tá indo pra onde? Responder    

    16 de novembro de 2016 at 20:12

    Adoro visitar resquícios dos romanos pelo mundo! Vi muita coisa interessante nas minhas últimas viagens pra Alemanha e Itália e agora estou programando coisas parecidas na Espanha! Mais um lugar pra acrescentar na wishlist de viagem!

    • Renata Rocha Inforzato Responder    

      27 de novembro de 2016 at 22:09

      Oi Fernanda, aqui na França você não vai se decepcionar com vestígios da época dos romanos. Pesquisa também sobre Orange e Nîmes e vai ver muita coisa. Um beijão

  • VERONIQUE Buisson Masi Responder    

    19 de dezembro de 2016 at 13:34

    Bom dia Renata,
    Apesar de conhecer bem Arles, por ter levados la muitos grupos, descobri muitas coisas lendo teu post. Parabéns pela qualidade do conteúdo e pelas fotos.
    Véronique da Biarritz Turismo

  • carlos seixas Responder    

    31 de agosto de 2020 at 15:13

    Realmente, Arles é uma cidade muito interessante e agradável. Estive lá, em setembro de 2019.
    Em volta da Arena, há diversos restaurantes agradáveis e lojinhas de artesanato, sem falar no belo Musée du Santon. E também, a feira de artesanato é magnífica.

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